segunda-feira, 8 de novembro de 2021

OPINIÕES DE SEGUNDA

 Algo “pintado” na pele

Cada vez mais generalizada, a tatuagem “traduz um estilo próprio” ou não passa de um sinal de puro exibicionismo?

Para Carolina da Silva, não há espaço para qualquer dúvida no que diz respeito às pessoas que se tatuam. E mais: “não é por terem algo “pintado” na pele que devem ser discriminados. Nem por isso, nem por outro motivo qualquer…”  

"Eu vejo a tatuagem como um modo de vida. 
Traduz um estilo próprio."

Modo de vida ou exibicionismo…? – Muitas pessoas acreditam que o ato de realizar uma tatuagem é puramente com uma finalidade exibicionista, sem qualquer significado ou propósito específico. Na minha opinião, não é disso que se trata.

Eu vejo a tatuagem como um modo de vida. Traduz um estilo próprio, um conjunto de valores, uma visão do mundo única e uma forma de cada um se expressar. De facto, penso que a maioria das pessoas que realiza uma tatuagem tem uma visão diferente de todas as outras.

Existe uma crença errada de que as pessoas se tatuam por pura exibição ou para impressionar os outros, mas, em geral, não é bem assim. Os que se tatuam sem significado algum por trás são exceções à regra.

É também errado pensar que quem é dono de uma ou de várias tatuagens poderá ser um(a) marginal e/ou má pessoa. A maioria dos que se tatuam são pessoas interessantes e as suas personalidades muito diferentes das demais. Frequentemente, possuem uma profunda consciência do valor da vida, da liberdade individual, da harmonia com a natureza, bem como dos direitos dos animais, para só referir algumas situações.

Reforço, por isso, a ideia de que as pessoas que possuem tatuagens são, nada mais, nada menos, seres humanos como todos os outros e não é por terem algo “pintado” na pele que devem ser discriminados. Nem por isso, nem por outro motivo qualquer…

Carolina da Silva, 12.º ano.

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