Jovens desafiados a exercerem a
cidadania
no Ano Europeu para o Desenvolvimento
“2015 – Ano Europeu para o Desenvolvimento:
contributos do Comité Económico e Social Europeu (CESE)” foi o tema de um
colóquio que António Luís Fernandes dinamizou com alunos do 9.º ano da Escola
Básica e Secundária de Ponte da Barca.
Falando no âmbito de uma ação promovida pela
Biblioteca Escolar, o convidado – um barquense há vários anos a trabalhar no
CESE, em Bruxelas – analisou a estrutura e modo de funcionamento deste órgão
consultivo da União Europeia, chamando a atenção para a sua enorme importância.
Segundo afirmou, trata-se de um verdadeiro motor do
desenvolvimento, na medida em que apresenta inúmeras propostas à Comissão Europeia
e ao Parlamento Europeu, a maioria das quais acaba por receber luz verde,
traduzindo-se em medidas com um grande impacto positivo na vida dos cidadãos.
Em relação ao
“Ano Europeu para o Desenvolvimento", António Fernandes recordou alguns
dos grandes valores do património civilizacional do Velho Continente e fez
questão de desafiar os jovens participantes na sessão a darem o seu contributo,
em termos de cidadania.
A sociedade civil somos todos nós, pelo que é
fundamental o nosso envolvimento ativo na construção de uma sociedade mais
justa, mais solidária e mais humanista, em que o respeito pela dignidade do ser
humano seja a garantia de um futuro melhor.
Os jovens representam uma força enorme, com
capacidade para mobilizar e criar novas dinâmicas, nomeadamente, ao nível das suas
comunidades. Por isso – concluiu –, nunca cruzem os braços, mas apresentem
ideias e exijam ações concretas que contribuam para melhorar a vida das
pessoas.
Recorde-se que o CESE, criado em 1957 pelo Tratado
de Roma, é um organismo composto por representantes dos setores da vida
económica, social e cultural dos Estados-Membros.
Congrega três grupos: "Empregadores",
"Trabalhadores" e "Interesses Diversos”, criando, desta forma,
uma ligação entre as instituições da UE e as organizações da sociedade civil.
Dos 344 membros do CESE, 12 são portugueses.
Prof. Luís Arezes