Ferramenta de divulgação interativa das atividades da BE e de promoção das literacias...
segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
sábado, 22 de dezembro de 2018
Agrupamento de
Escolas promove a solidariedade
e distribui 55
cabazes de Natal
O
Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca promoveu mais uma edição de “Natal
para Todos”, realizando a entrega de 55 cabazes a outras tantas famílias de
alunos, das mais diversas freguesias do Concelho.
Com
este gesto solidário, foram proporcionadas algumas condições para que estes
agregados familiares tenham umas Festas com um pouco mais de calor humano e de
conforto.
A
exemplo do que vem acontecendo há alguns anos, um grupo de professores e de
alunos levou a cabo no “Pingo Doce”, ao longo do fim de semana de 8 e 9 de
dezembro, uma campanha de recolha de géneros alimentares.
A
mobilização da comunidade escolar em torno deste desígnio começou, no entanto,
ainda em novembro. Por ocasião do Dia Nacional do Pijama / Dia Internacional
dos Direitos da Criança, a Associação de Estudantes da Escola Secundária
dinamizou uma ação de recolha solidária de alimentos que, depois, se alargou,
às restantes escolas do Agrupamento (EB Diogo Bernardes, EB de Crasto e EB de
Entre Ambos-os-Rios), com o envolvimento de toda a comunidade: alunos desde a Educação
Pré-escolar ao 12.º ano e respetivas famílias, educadoras, professores
titulares e docentes dos 2.º e 3.º Ciclos e do Secundário, e ainda
funcionários.
De
toda esta conjugação de esforços, que registou uma boa adesão, foi possível angariar
quase duas toneladas de
alimentos.
Organizados os 55 cabazes, foram entregues pelo Grupo de Educação Moral e Religiosa
Católica, pela Biblioteca Escolar e pelo Clube da Floresta Prosepe nas casas de outras tantas famílias
de alunos, de acordo com uma seleção que os serviços competentes realizaram,
tendo em conta fragilidades socioeconómicas.
Com
esta ação, exerceu-se a cidadania e verificou-se como a solidariedade está ao
alcance de todos e constitui um valor fundamental na construção de uma
sociedade cada vez mais fraterna e mais humanista.
A
Organização
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
A Festa da Feira do
Livro
Infanto-juvenil
Infanto-juvenil
Traduziu-se numa verdadeira festa de
promoção do livro e da leitura a Feira do Livro Infanto-juvenil, que animou o
auditório da Escola Básica Diogo Bernardes, ao longo da primeira semana de
dezembro.
Promovida pela Biblioteca Escolar em
articulação com o Grupo Leya, a mostra apresentou à comunidade educativa uma
seleção de livros adequados à Educação Pré-escolar e aos 1.º e 2.º Ciclos, a
preços muito convidativos.
Do programa da feira constou uma visita
organizada das 24 turmas da EB Diogo Bernardes, assim como das EB de Crasto e
de Entre Ambos-os-Rios, registando-se ainda a adesão de bastantes pais /
encarregados de educação.
Em pleno espaço da feira, a Hora do
Conto, a cargo da equipa da Biblioteca Escolar e também de Magda Pereira, da
Biblioteca Municipal, ofereceu aos visitantes um momento especial de celebração
da palavra, da ilustração, da imaginação e da criatividade.
De uma forma transversal, a atividade
mobilizou a comunidade educativa, envolvendo todos os alunos do Agrupamento de
Escolas de Ponte da Barca, da Educação Pré-escolar ao 6.º ano, numa perspetiva
de valorização do livro e da leitura enquanto ferramentas básicas do
Conhecimento.
A avaliar pela adesão dos visitantes e
pelo seu entusiasmo, o balanço é francamente positivo.
Biblioteca Escolar
domingo, 2 de dezembro de 2018
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
Alunos do 1.º Ciclo
aplaudem animação teatral
Os alunos dos 2.º, 3.º e 4.º anos do Agrupamento de
Escolas de Ponte da Barca participaram numa teatralização inspirada na obra “Um chá não toma um
Xá… mas um Xá toma um chá!, de Sérgio de
Sousa e ilustração de Ângela Vieira.
O trabalho foi dinamizado pelo ator Rui Ramos, que apresentou
aos miúdos uma interpretação muito interessante do livro selecionado para o
concurso de leitura do 1.º Ciclo.
As sessões decorreram no auditório da Escola
Secundária e ainda na Biblioteca da Escola Básica de Crasto, que acolheu também
os alunos da Escola Básica de Entre Ambos-os-Rios.
Para além da interação criada, da riqueza
encantatória da frase versejada e do jogo das palavras homófonas, homógrafas e
parónimas, a animação permitiu um contacto com os múltiplos códigos da
linguagem teatral, desafiando a imaginação e a criatividade dos participantes e
promovendo a apetência pelo livro e pela leitura.
Os encontros foram preparados pela equipa da Biblioteca
Escolar, que, na “Hora do Conto”, fez com cada uma das turmas a leitura
expressiva da obra, e pelos respetivos professores titulares, que exploraram o
livro.
Recorde-se que esta atividade se desenvolveu no
âmbito da parceria existente, desde há vários anos, entre o Agrupamento de
Escolas e as edições “Opera Omnia”.
Biblioteca Escolar
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Atriz Inácia
Cruz entusiasma
alunos da Educação
Pré-escolar e do 1.º ano
A criatividade e a riqueza expressiva da comunicação
teatral encheram o imaginário das crianças da Educação Pré-escolar e do 1.º ano
do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca.
Ao longo dos dias 20 e 23 de novembro, o livro “Camilo,
um camelo na selva”, de Júlio Borges e ilustração de Susana, obra selecionada
para o concurso de leitura deste escalão, esteve no centro das atenções, com os
mais novos a participarem em encontros dinamizados pela atriz/ animadora.
Partindo do livro, Inácia Cruz deliciou os miúdos
com uma interpretação criativa inspirada na
obra, proporcionando-lhes uma experiência
entusiasmante, com todos a sentirem-se envolvidos na história, interagindo com
a convidada e sentindo o fascínio da língua materna, do livro, da leitura e da
expressão cénica.
As sessões – seis
na EB Diogo Bernardes e uma tanto na EB de Crasto como na Básica de
Entre Ambos-os-Rios – foram organizadas pela Biblioteca
Escolar, em articulação com os Departamentos de Educação Pré-Escolar e do 1.º
Ciclo, e resultaram da parceria existente entre o Agrupamento e as Edições Opera Omnia.
Numa fase prévia, os encontros foram preparados com um trabalho conjunto entre as educadoras, os docentes titulares da turma e a Biblioteca Escolar, que dinamizou a Hora do Conto com o livro "Camilo, um camelo na selva".
Prof. Luís Arezes
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
METODOLOGIAS DE ESTUDO
Em
articulação com as docentes de Português e a Direção de Turma, o professor
bibliotecário desenvolveu com cada uma das seis turmas do 9.º ano de
escolaridade uma sessão sobre metodologias de estudo.
O
trabalho teve como objetivo “educar para a autonomia e para o espírito
crítico, suscitando nos alunos a apropriação de metodologias e técnicas de
trabalho” (Projeto Educativo), e
apoiar os utilizadores na apropriação de métodos de trabalho e de estudo
autónomo, acompanhando-os na consolidação de competências e de hábitos de
trabalho, baseados na consulta, tratamento e produção da informação.
Foi
uma oportunidade para analisar/ refletir sobre uma série de situações a
evitar e sobre opções a tomar quanto antes, no sentido de tornar o trabalho
mais rentável, favorecendo a autonomia dos alunos.
A
importância de uma alimentação adequada, de descanso e de momentos de lazer,
e a necessidade de criar rotinas de estudo diário, com um horário fixo, foram
outros aspetos explorados, assim como um conjunto de recomendações práticas
para tornar o estudo mais produtivo.
No
final, foi distribuída a cada participante uma brochura intitulada
“Metodologia de Estudo”, da autoria do Prof. Luís Arezes, que apresenta seis
etapas para um método de estudo e elenca 26 normas para o trabalho
individual.
Na
página web do Agrupamento (“Alunos”,
“Materiais de Apoio”) e no blogue da Biblioteca Escolar (página “Materiais de
Apoio”) continua disponível o tutorial utilizado na dinamização da atividade,
um documento de apoio aos estudantes e respetivos encarregados de educação
que se vem juntar a outros já anteriormente disponibilizados.
O trabalho revelou-se muito produtivo, despertando nos alunos grande interesse e um sentido de compromisso, tendo em vista a alteração de comportamentos e de atitudes e uma maior responsabilização quanto às tarefas escolares.
O trabalho revelou-se muito produtivo, despertando nos alunos grande interesse e um sentido de compromisso, tendo em vista a alteração de comportamentos e de atitudes e uma maior responsabilização quanto às tarefas escolares.
Biblioteca Escolar
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
Educação Pré-escolar e 1.º
Ciclo participam
em sessões de promoção da
Saúde Oral
As 23 turmas da Educação
Pré-escolar e do 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca participaram
numa sessão de promoção da higiene e saúde oral, dinamizada pela Biblioteca
Escolar em articulação com o Centro de Saúde de Ponte da Barca.
As sessões decorreram nas
três escolas que ministram o Ensino Básico – EB Diogo Bernardes (Ponte da Barca),
EB de Entre Ambos-os-Rios e EB de Crasto – e constaram da hora do conto, a
cargo da equipa da Biblioteca, que apresentou o livro “As mil cores do sorriso
da Maria”, de Ana Daniela Soares, Ana Luísa Costa e João Carlos Ramos, com
ilustração de Ana Daniela Soares.
Num segundo momento, a
Enfermeira Alexandrina Rodrigues, do Centro de Saúde de Ponte da Barca, e os estagiários de Enfermagem Liliana e Pedro interagiram
com os alunos sobre a escovagem dos dentes e os principais cuidados a ter
quanto à saúde oral, entregando-lhes, depois, um kit de higiene oral.
As crianças nascidas em 2012, 2013, 2014 e 2015
tiveram ainda oportunidade de participar numa sessão de aplicação de verniz de
flúor, pela Higienista Oral Ângela Ferreira, da Unidade de Saúde Pública do
Alto Minho.
Este trabalho de promoção da higiene e saúde oral surge na sequência da renovação da candidatura
apresentada ao projeto “Escovar na Escola”, lançado pelo
programa SOBE (Saúde Oral Bibliotecas Escolares), da responsabilidade conjunta
da Direção-geral de Saúde, Plano Nacional de Leitura e Rede de Bibliotecas
Escolares.
Com a aprovação da
recandidatura promovida pela Biblioteca em articulação com o Centro de Saúde de
Ponte da Barca, ao Agrupamento foram atribuídos kits de higiene oral para cada um dos alunos da Educação
Pré-escolar e do 1.º Ciclo do Agrupamento.
Biblioteca
Escolar
sábado, 20 de outubro de 2018
Alunos do 10.º ano aplaudem
Os alunos do 10.º
ano participaram numa sessão de leitura encenada e musicada de poesia
trovadoresca, dinamizada pelo encenador e ator Luís Almeida.
Com esta
iniciativa, os discentes tiveram oportunidade de contactar mais de perto com a
riqueza do ambiente em que se desenvolveu o primeiro período da nossa Literatura,
ainda em galaico-português (séculos
XIII-XIV), estimulando o gosto de ler e de apreciar / interpretar poesia
de outros tempos.
Considerando o distanciamento histórico e o
estado da língua portuguesa à época, tratou-se de uma aposta criativa, que ajudou
os alunos a compreender o ambiente em que surgiu esta poesia, levando-os a
vivenciar as diversas linguagens da época medieval (poesia, música,
indumentária e interpretação).
Ao longo do
espetáculo, Luís Almeida interpretou diversas cantigas de amigo e de amor,
algumas das quais já eram conhecidas dos alunos pelo trabalho desenvolvido na
disciplina de Português, cujos conteúdos programáticos integram a unidade “Poesia
Trovadoresca”.
D.
João Peres de Aboim
Um aplauso especial mereceu a interpretação
de poemas de D. João Peres de Aboim, uma figura da Terra da Nóbrega que, no
séc. XIII, se notabilizou em várias áreas, nomeadamente, a cultural.
O
espetáculo revelou-se muito produtivo, despertando grande interesse entre os
participantes, na medida em que os ajudou a aprofundar
o conhecimento dos conteúdos programáticos, o interesse pela leitura de poesia
e o alargamento do universo vocabular.
Em termos mais gerais, proporcionou ainda a apropriação de novas
vivências / experiências, o alargamento da bagagem cultural e da apetência pelo
saber e o exercício da cidadania, mediante o aprofundamento da consciência da
nossa identidade como povo, que valoriza e o seu passado e a sua memória.
A ação aconteceu no
âmbito do programa de combate ao insucesso e abandono escolares, medida 2 –
“Ler Mais para Saber Mais”, um projeto aprovado pela CIM Alto Minho, na
sequência de uma candidatura resultante de uma parceria entre o Agrupamento de
Escolas de Ponte da Barca e a Câmara Municipal.
Este vídeo,
realizado pelo Curso Profissional de Multimédia (10.º C), sob a supervisão do
Prof. Emanuel Cruz, mostra um pouco do ambiente criado.
Os alunos do
10.º ano
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Mais
Poesia…
O fundo documental da Biblioteca da
Escola Secundária de Ponte da Barca acaba de ser enriquecido com mais quatro
títulos de poesia.
Trata-se de um gesto simpático da
professora Lúcia Ribeiro, antiga docente do Agrupamento, que teve a amabilidade
de oferecer os títulos, todos acompanhados de uma dedicatória.
Bem-haja!
Biblioteca Escolar
terça-feira, 2 de outubro de 2018
A leitura é
um prazer que é preciso treinar
A iniciação à leitura exige
esforço, tal como o exige aprender a andar de bicicleta ou a nadar, mas, uma
vez apanhado o gosto, trata-se de uma experiência que nos proporciona uma
enorme satisfação e um enriquecimento sem limites.
A mensagem foi deixada por Raquel
Ramos a um grupo de alunos do 3.º ciclo da Escola Secundária de Ponte da Barca
que participaram na sessão de lançamento da sua mais recente obra, “Diário de
Ana Joana – 13 anos e 30 moinhos de vento”.
Num ambiente informal, mas de
grande envolvimento dos participantes, a sessão ficou assinalada pelo
contributo assertivo e mobilizador de um grupo de alunos do 9.º ano.
A Maria Miguel de Gusmão começou por
apresentar a autora, seguindo-se um momento muito interessante em que a Maria
João Cerqueira, a Luana Silva, a Rita Ribeiro e a Silvana Silva partilharam com
o público a sua experiência da leitura do livro.
Dos diferentes testemunhos resultou
a certeza de que uma obra pode proporcionar diferentes viagens interiores e
múltiplas reflexões, consoante a sensibilidade de cada leitor, mas todas foram
unânimes em sublinhar a forte personalidade e o carácter determinado de Ana
Joana, a protagonista do diário.
Esta ideia foi aprofundada no
período de perguntas e respostas. Confrontada com um conjunto de questões
colocadas pelos alunos, Raquel Ramos explorou o lema de vida de Ana Joana – “Eu
consigo!” – para sublinhar quanto é importante acreditarmos nas nossas capacidades
e perseguirmos os nossos sonhos.
A autora falou ainda dos livros que
marcaram a sua vida e da importância da leitura, porque um bom leitor é sempre
alguém que está em vantagem, na medida em que vê mais longe.
Para além de alunos, professores,
encarregados de educação e outros membros da comunidade educativa, a sessão
contou ainda com a presença de um representante da editora Coolbooks (marca da
Porto Editora), da Vereadora da Educação e Cultura e do Diretor do Agrupamento.
Nas suas intervenções, todos
felicitaram a iniciativa e sublinharam também a importância da leitura,
enquanto ferramenta que nos ajuda a crescer como pessoas e como cidadãos.
A encerrar, Raquel Ramos presenteou
os seus leitores com uma sessão de autógrafos.
Biblioteca Escolar
segunda-feira, 1 de outubro de 2018
Ser
Português é…
Numa das primeiras aulas de Português
do presente ano letivo, dedicada a uma oficina de escrita, os alunos das turmas
A e B, do 12.º ano, foram desafiados a exprimir a sua opinião sobre Portugal e
os portugueses.
Denunciando uma acentuada capacidade
crítica ou até um notável sentido de humor dos seus autores, eis alguns
trabalhos que evidenciam as qualidades, mas também os defeitos que caraterizam
o povo lusitano.
Professora Laura Rodrigues
Ser português é carregar em si uma
nação repleta de história e conhecimento, é ter nas veias o sangue e a coragem
dos mais audazes, é tradição e admiração.
Ser
português é orgulhar-se da sua história e das suas origens, é sofrer com as
derrotas e vibrar com as conquistas. É apoiar o nosso povo em qualquer lado e
em qualquer circunstância.
Um bom português aprecia um bom copo de vinho
e um prato cheio de comida. Aprecia desde as tripas ao bacalhau, do verde ao
maduro. Dança o folclore ao toque de uma concertina e canta o fado ao som de
uma guitarra. Um bom português sabe sofrer e continua a lutar. Encontra paz, ao
som do rebentar das ondas do mar que outrora tanta dor o fez passar.
Português
é aquele que sai levando consigo o seu país e contando em um dia regressar. É aquele
que acolhe os povos que nos visitam como se fossem da família. Ser português é
ajudar.
Mas ser português é muito mais que isto, é união e amizade,
é muita comida e bebida, é futebol, é música, ser português é tanta coisa. Mas
acima de tudo e de qualquer outra coisa, ser português é orgulhar-se deste
pequeno e belo país à beira mar plantado.
Maria Armanda Cerqueira, 12.º
A
Mariana Leitão, 12.º A
No ano de
1179, por meio da Bula “Manifestis
Probatum”, documento redigido pela Sede Papal do Vaticano, o equivalente à
atual Organização Mundial de Saúde, foi finalmente reconhecido pela comunidade
internacional o transtorno psico-fisiológico-social que hoje em dia afeta mais
de onze milhões de pessoas: “ser português”.
A epidemia foi
contraída pelo paciente zero, D. Afonso Henriques, que se autodiagnosticara em
1143, e alastrou-se ao longo de quase um milénio, chegando mesmo a atravessar
continentes.
Sintomas de
que poderá “ser português”: o doente
revela uma tendência sistemática para não cumprir horários, usando expressões
como “lá para as onze e pico…” ou “às duas e tal…”; o paciente demonstra um
total desrespeito para com o sistema de tributação fiscal vigente, através de
atitudes como fuga aos impostos e não passar fatura; o típico português é
impelido a comer arroz em toda e qualquer refeição (inclusive sobremesas),
ignorando a importância de outros hidratos; o infetado começa a demonstrar
memória curta, elegendo líderes demagogos e irresponsáveis, cujas ações visam a
satisfação do povo, a curto-prazo, sem salvaguardar o futuro; a infeção do
vírus lusitano resulta ainda no perpétuo descontentamento para com a pátria,
mas paradoxal amor à nação, olhando os tempos idos com nostalgia e saudade.
Ainda não
existe cura definitiva, mas o tratamento mais recomendado pela Comunidade
Europeia é emigrar para a França. Um dos efeitos secundários deste procedimento
é a “azeitice”, que consiste na
utilização constante de terços, fieiras de ouro e camisolas da Seleção
Portuguesa de Futebol.
Isto
é ser português…
João Sousa, 12.º A
Sara Arezes, 12.º A
Enquanto jovens cidadãs de um país
tão diminuto, mas com tanto para oferecer, torna-se imperativo valorizar e,
consequentemente, dar a conhecer aquilo que Portugal tem de melhor. Porque,
afinal de contas, ser português é ter coragem, ambição, dedicação, espírito de
aventura, amor à pátria, amor ao mundo.
Desde os tempos remotos que os
portugueses se têm afirmado como seres inigualáveis, desde sempre que alcançam
inúmeros e grandiosos feitos. Como prova disso, não podemos ficar indiferentes
à época que se revelou como o auge do povo lusitano, os Descobrimentos, momento
no qual se deram novos mundos ao mundo, no qual se enfrentaram todos e
quaisquer obstáculos, o que permitiu um enriquecimento tanto a nível pessoal,
para os nossos marinheiros, como económico e cultural para o país. Relembrar o
passado é relembrar não só o auge como também os momentos mais difíceis e daí
destacar a bravura, a união e a luta pela liberdade, pelos direitos de
Portugal, pondo sempre em prática o lema “O povo unido jamais será vencido”.
E que bom é ser português neste tempo
presente. E porquê? Porque continuamos a desempenhar um papel crucial. Somos os
melhores nos mais variados domínios. Joana Vasconcelos na arte plástica,
Cristiano Ronaldo no futebol, António Guterres e Marcelo na política, Salvador
Sobral na música, por aí adiante…
Enfim, desde sempre e para sempre que
é um orgulho pertencer a esta nação, porque ser português é honrar o passado,
trabalhar e viver o presente e procurar melhorar o futuro!
Inês Costa, 12.º B
Joana Ferreira, 12.º B
Ser português é um fardo,
é carregar uma grandiosa história aos ombros, é ter a correr nas veias o sangue
de um lutador.
Portugal fora outrora dos maiores países do
mundo, um país com um povo ambicioso, que levou a nação a novas conquistas e à
evolução. Ser descendente destes bravos homens desperta em cada um de nós uma
necessidade constante de corresponder às expectativas passadas, desperta uma
vontade de ser mais, de ajudar o mundo a evoluir em nome de Portugal.
A
aventura que nos vai no sangue leva-nos a partir para o desconhecido sempre que
o desejo de alcançar novos horizontes fala mais alto. Somos um povo capaz e
talentoso, com grandes nomes em diversas áreas, desde o Ronaldo, no futebol,
até Pessoa e Saramago, na literatura.
Somos
uma nação rica em cultura, “nunca lhes faltando amabilidade e vontade de ajudar
o próximo”, dizem os estrangeiros. Detemos a chama da revolução. Somos uns
patriotas desmedidos, de alma grande e mão ao peito.
Ser
português é procrastinar, é comer bem e preservar as tradições. Ser português é
ser campeão europeu. Ser português é ser um campeão no mundo.
Carolina
Fernandes, 12.º B
Cristiana Tenente, 12.º B
sábado, 29 de setembro de 2018
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
Apresentação
do Diário
de Ana Joana
– 13 anos e 30 moinhos
de vento, de
Raquel Ramos
Realiza-se
na próxima segunda-feira, às 16 horas, no auditório da Escola Secundária de
Ponte da Barca, a apresentação do livro selecionado para o concurso de leitura
– 3.º ciclo: Diário de Ana Joana – 13
anos e 30 moinhos de vento, de Raquel Ramos.
A autora
estará presente e disponível para responder a questões dos leitores e para
participar numa sessão de autógrafos.
A
participação na sessão – que contará com intervenções / depoimentos de alunos
do 3.º ciclo – está aberta à comunidade educativa.
Biblioteca Escolar
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
Ponte da Barca tem 53 novos
estudantes
no Ensino Superior Público
Cinquenta e três estudantes que, no ano letivo 2017/2018,
concluíram o 12.º ano na Escola Secundária de Ponte da Barca acabam de ver
concretizado um sonho, com o ingresso no Ensino Superior Público.
De acordo com os resultados do concurso nacional de
acesso de 2018, os estudantes conseguiram colocação em 36 cursos diferentes, o
que mostra bem a diversidade de preferências e também a riqueza da oferta das
instituições de ensino.
Turismo foi o curso com mais colocações (5),
seguindo-se Design Industrial, Gestão e Arquitetura com três ingressos em cada
um.
Por sua vez, para os cursos de Ciências da
Comunicação, Direito, Educação Social e Gerontológica, Design de Moda, Medicina,
Enfermagem, Engenharia e Gestão Industrial, Engenharia e Gestão de Sistemas de
Informação entraram dois estudantes.
Os restantes 23 caloiros passaram a frequentar
outros tantos cursos, a saber: Educação, Educação Básica, Línguas e Literaturas
Europeias, Serviço Social, Finanças, Contabilidade e Fiscalidade, Osteopatia,
Ciências Farmacêuticas, Geologia, Química, Química Industrial, Arte e Design,
Engenharia Mecânica, Engenharia Têxtil, Engenharia Informática, Engenharia
Biomédica, Genética e Biotecnologia, Psicologia, Matemática, Estatística
Aplicada, Publicidade e Marketing, Agronomia e Marketing.
Proximidade
geográfica
Em termos geográficos, o critério da proximidade
acabou, mais uma vez, por ditar leis, com a Universidade do Minho a receber
praticamente um terço dos novos caloiros, isto é, 17 dos 53 candidatos.
Na segunda posição, aparece o Instituo Politécnico
de Viana do Castelo, com 12 ingressos, seguindo-se as Universidades do Porto e
da Beira Interior com cinco colocações cada, a Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro com três e as Universidade de Coimbra e de Aveiro com duas cada
uma.
Os restantes sete estudantes foram colocados nos
Institutos Politécnicos do Cávado e do Ave (2), de Bragança (2), do Porto (1),
de Leiria (1) e de Lisboa (1).
Para esta nova etapa das suas vidas, desejamos aos 53
jovens as maiores felicidades e os melhores sucessos académicos e pessoais.
Prof. Luís Arezes
quarta-feira, 18 de julho de 2018
BOAS LEITURAS
“Nadir Afonso: o pintor de cidades
geométricas”, de Raquel Ramos
A Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas
de Ponte da Barca acaba de ver enriquecido o seu fundo documental com a mais
recente obra de Raquel Ramos, intitulada “Nadir Afonso: o pintor de cidades
geométricas”.
Direcionada para o público juvenil, trata-se
de uma interessante biografia do arquiteto e grande mestre da pintura, que
soube como ninguém explorar o jogo das cores e das formas geométricas,
afirmando-se como um notável artista à frente do seu tempo, sempre empenhado na
busca de um produto final harmonioso que fosse “um espetáculo de plenitude, de
exatidão”.
O livro, que se apresenta como um belo
artefacto, reproduz ainda algumas das pinturas mais emblemáticas deste artista plástico,
um dos mais marcantes do nosso país no século XX.
Nadir Afonso nasceu em Chaves, em 1920, e iniciou
a sua formação no Liceu local, cujo patrono é Fernão de Magalhães, o grande
navegador com raízes em Ponte da Barca.
Estudou na Escola de Belas Artes, no Porto, e,
depois, partiu para Paris, onde colaborou com Le Corbusier. Passou ainda pelo
Brasil, onde trabalhou com Óscar Niemeyer, e, em 1980, regressou
definitivamente a Portugal. Condecorado com a Ordem Militar de Sant’Iago da
Espada, realizou dezenas de exposições, em Portugal e no estrangeiro, e
publicou várias obras de reflexão sobre a Arte e o ato criativo. Faleceu em
2013.
“Diário de
Ana Joana: 12 anos, 1,36 m de altura”
Para além da sua mais recente obra, Raquel
Ramos teve ainda a amabilidade de oferecer à Biblioteca Escolar um conjunto de
10 exemplares do “Diário de Ana Joana: 12 anos, 1,36 m de altura”.
Reeditado pela Coolbooks, o diário partilha
com os leitores a vida de uma adolescente que deseja ser política e que tem
como lema de vida “Eu consigo!”.
Este é o 1.º volume de uma série de quatro que
vão transformar a Ana Joana numa amiga inseparável. A publicação do próximo
volume está para breve.
Raquel Ramos é professora de Inglês e Alemão e,
desde 2007, colabora com a RBE (Rede de Bibliotecas Escolares). É autora de
vários livros infantojuvenis: “Episódios
da vida de um jovem gato” (2014); “Segredos do jardim da casa grande de barras amarelas” (2015); Diário de Ana Joana: 12 anos, 1,36 m de
altura (2015); “Nadir Afonso: o pintor de cidades geométricas” (2018).
Prof. Luís Arezes
segunda-feira, 18 de junho de 2018
Maratona
da Leitura X
A
Unidade de Apoio Especializado à Multideficiência (UAEM) acolheu, nos dias 5 e
6 de junho, a X edição da Maratona da Leitura.
Este
evento, previsto no Plano Anual de Atividades, foi dinamizado pelas docentes de
Educação Especial, em parceria com a Biblioteca Escolar, e teve como objetivo a
promoção do livro e do gosto pela leitura, desenvolvendo a articulação entre os
vários níveis de ensino. Teve ainda como propósito a promoção de um
relacionamento positivo entre alunos com Necessidades Educativas Especiais e os
restantes elementos da comunidade escolar, promovendo a
inclusão.
Nos
dias em que decorreu a atividade, a Unidade foi um palco de convívio e de
cultura, onde as turmas da Educação Pré-escolar e dos 1.º e 2.º Ciclos contaram
histórias, cantaram, dançaram, dramatizaram, declamaram poesia de vários autores,
incluindo o poeta barquense e patrono da Escola Básica Diogo Bernardes. Foi também
evocado o escritor barquense Manuel Parada, através de excertos da sua obra
literária.
Os
alunos da UAEM acolheram os colegas com alegria, participaram em algumas
atividades e presentearam-nos com momentos musicais.
O Grupo de Educação Especial e a
Biblioteca Escolar agradecem a colaboração e o empenho demonstrado pelas
educadoras e pelos docentes das várias turmas na participação nesta atividade, sendo
de realçar mais uma vez a qualidade e a diversidade das apresentações
realizadas pelos alunos, nesta nossa iniciativa, iniciada há dez anos.
Grupo de Educação Especial
quinta-feira, 14 de junho de 2018
SARAU POÉTICO
VIVA A POESIA!
A
Poesia semeou encanto, reflexão e magia, no decorrer de um Sarau que encheu o átrio
do bloco C da Escola Secundária de Ponte da Barca.
O
ambiente era o ideal, tanto mais que o espaço acolhia como cenário de fundo uma
exposição de réplicas de obras do Museu do Prado, em Madrid.
Ao
longo de quase 90 minutos, alunos de todos os níveis de ensino, professores e
encarregados de educação celebraram a Poesia, partilhando sentimentos e emoções,
por intermédio da palavra dita, da palavra cantada e até através da dança.
Conforme
salientaram a Vereadora da Educação e Cultura, Maria José Gonçalves, e o
Diretor do Agrupamento, Carlos Louro, foi uma noite enriquecedora, pelo que os
muitos participantes deram o seu tempo por bem empregue.
E,
mais uma vez, ficou evidente a força que pode resultar da conjugação de
esforços e da sintonia de objetivos entre a Escola, a Família e a Comunidade.
“Viva
a Poesia” foi o lema do Sarau que, em última instância, procurou seguir as palavras
de Goethe: "Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas".
Biblioteca Escolar
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