segunda-feira, 27 de setembro de 2021

OPINIÕES DE SEGUNDA

 Fazer a diferença!

No dia a dia, há pequenos gestos que podem fazer a diferença e marcar, pela positiva, a nossa vida em sociedade.

Nas palavras de Daniela Costa, são “pequenos passos para a Mudança”, que beneficiam “a nossa paz de espírito e a daqueles que nos rodeiam.”

Uma crónica para ler e…!

"Existem pequenas atitudes diárias que fazem a diferença."

Pequenos passos para a Mudança – Considero que um simples “Bom dia!”, um sorriso ou um aceno podem mudar por completo o dia de alguém. Existem, de facto, pequenas atitudes diárias que fazem a diferença.

Felizmente, vivemos num meio que disponibiliza diversas maneiras de contribuir positivamente para a sociedade. Um simples sorriso, pequenas doações de bens essenciais que já não são utilizados, compras em mercados locais e ecológicos, reciclagem e muito mais. São ações simples que fazem a diferença para imensas pessoas e com consciência ambiental.

No início deste ano letivo, um professor disse: “Coloquem-se no lugar dos refugiados, daqueles que sofrem com o aquecimento global, daqueles que não têm um livro para ler ou nem sequer sabem ler. Temos tudo, porém, reclamamos muitas vezes por coisas fúteis.” Esta frase sensibilizou-me e fez-me refletir sobre o que cada indivíduo pode fazer para contribuir positivamente na sociedade.

Apesar do meu optimismo, estou ciente de que o ser humano é egocêntrico, é invejoso. Se recorrermos à História, confirmamos que muitas das crises mundiais ocorreram devido a este egocentrismo. Mas a globalização e as TIC, apesar do perigo da desinformação, oferecem informação e, por isso, a possibilidade de conhecimento, sensibilizando mais o mundo para mudanças necessárias.

Na minha opinião, devemos dar o melhor de nós todos os dias, demonstrar compaixão pelos outros e ajudar no que for possível, com verdade e lógica, e isso beneficiará a nossa paz de espírito e a daqueles que nos rodeiam.

Daniela Costa, 12.º ano.

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

OPINIÕES DE SEGUNDA

 O amor de ontem e de hoje

No início de um novo ano letivo, o “Opiniões de Segunda” regressa ao convívio do leitor, começando por refletir sobre um tema intemporal – o amor.

Mudam-se os tempos, mudam as mentalidades, mas – nas palavras de Christian Ventura – “o amor é e será sempre um sentimento bonito.”

"O amor é e será sempre um sentimento bonito."

O amor hoje não é o mesmo amor de antigamente – Às vezes, olhamos para os nossos avós e perguntamo-nos como é que eles fizerem para estarem eternamente juntos. Como conseguiram estar unidos durante quarenta, cinquenta, sessenta anos, até ao fim das suas vidas, sem se terem violentado um a outro. Ninguém, hoje em dia, consegue este feito – o de estarem juntos para sempre.

Antigamente, o amor era mais fácil, mais simples de ser vivido. Um simples olhar era o suficiente para atrair o sexo aposto e, muitas vezes, o compromisso para a vida era assumido pouco depois dos primeiros encontros. Nesse tempo, o amor era vivido mais como um compromisso do que como um sentimento.

Nos dias de hoje, o amor é um sentimento que é vivido de modo diferente. Muitas vezes, associámo-lo a relações que duram pouco tempo ou que não são assumidas como um compromisso sério. Hoje, as redes sociais trouxeram significados diferentes de alguns sentimentos, e o amor é um deles. O amor virtual ocupa, com frequência, o lugar do amor real, com todas as vivências que lhe são atribuídas. Vivem-se relacionamentos virtuais à distância que, quantas vezes, “estragam” relacionamentos sérios que já existiam.

Apesar da necessidade de, cada vez mais, adaptarmos a nossa mentalidade aos tempos modernos, a verdade é que o amor é e será sempre um sentimento bonito.   

Christian Ventura, 11.º ano

 Oferta de Fundo Documental

A Biblioteca Escolar da Escola Secundária iniciou este ano letivo da melhor forma, com um encarregado de educação a fazer a doação de um conjunto de títulos que em muito vem enriquecer o fundo documental disponível.

Manuel Cortez ofereceu a coleção completa da “Collier’s Encyclopedia” (24 volumes), o “Collier’s Dictionary” (dois volumes) e ainda 12 volumes da “Time-Life History of the World”.

Do acervo doado constam ainda os 50 volumes da Alfa – “Biblioteca da Expansão Portuguesa” e 13 volumes da coleção “Seleções do Livro”, que apresentam dezenas de obras da literatura universal, escolhidas e editadas pelas “Seleções do Reader’s Digest”.

Muito obrigado!

Biblioteca Escolar

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

 BOM ANO LETIVO

No dia do início das atividades letivas 2021-2022 no Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, desejamos a todos um bom ano, cheio de realizações pessoais e escolares.

E partilhamos uma carta atribuída a um Pai (Abraham Lincoln), que traduz o muito que a sociedade necessita e espera dos professores e da escola!

 

"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas, por favor, diga-lhe que, por cada vilão, há um herói, que, por cada egoísta, há também um líder dedicado, ensine-lhe, por favor, que, por cada inimigo, haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada, ensine-o a perder mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso, faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros do céu, as flores do campo, os montes e os vales.

Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.

Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.

Ensine-o a ouvir a todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando está triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.

Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.

Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.

Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.

Eu sei que estou a pedir muito, mas veja o que pode fazer, caro professor."

Abraham Lincoln, 1830 (dizem que é dele)

Fonte – https://expresso.pt/blogues/Remcausaprpria/carta-aos-professores-dos-meus-filhos--tambem=f604185, em 17 de setembro de 2021, 15:19.