segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

“Opiniões de Segunda” – Consciência ambiental

Na viragem do ano, o “Opiniões de Segunda” retoma a questão ambiental. Porque se trata de um dos mais graves problemas com que a Humanidade se confronta.

Na opinião da Carlota Martins, são urgentes “mudanças dos comportamentos e dos estilos de vida”. E, nesta matéria, “a Escola tem papel fundamental…”

"É urgente a prevenção do meio ambiente."

Consciência ambiental – As alterações climáticas referem-se às mudanças no clima que estão a ocorrer em todo o planeta. E Portugal é um dos países europeus mais vulneráveis às modificações decorrentes desta nova realidade, tais como a subida do nível do mar e o aumento da temperatura média global.

Atualmente sabe-se que a atividade humana é a principal causa da variação do clima. Não há melhor evidência do que a conjuntura atual, o mundo foi obrigado a parar, pelos piores motivos, e a pandemia está a ter efeitos colaterais positivos no ambiente, no que toca à queda nas emissões de CO2, fruto do abrandamento dos transportes e da indústria.

O Dia da Sobrecarga da Terra marca a data em que a Humanidade usou todos os recursos naturais que o planeta pode renovar durante o ano inteiro. Ora, este ano, o planeta entrou em défice ecológico quase um mês mais tarde do que no ano passado – foi a 22 de agosto, há 15 anos que não era tão tarde...

Todavia, de acordo com A. Guterres (Secretário Geral da ONU), a magnitude de uma crise climática não tem comparação com o impacto temporário de uma pandemia, não vamos combater as alterações climáticas com um vírus.

É urgente a divulgação e prevenção do meio ambiente. A Escola tem um papel fundamental na criação de uma consciência ambiental nas crianças e jovens, através das mudanças dos comportamentos e dos estilos de vida.

Termino, como sinal de esperança na Humanidade, com a referência ao recente acordo dos líderes europeus (11/12/2020), para reduzir as emissões de CO2 em 55% até 2030, em relação aos níveis de 1990.

Carlota Martins, 8.º ano.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

 “Opiniões de Segunda” – A droga e os adolescentes

Promete o paraíso, mas acaba por fazer descer as pessoas às profundezas do inferno. É o mundo da droga e da toxicodependência, esse negócio sinistro que se transformou num dos mais chorudos à escala global.

Eis o tema da edição desta semana de “Opiniões de Segunda”. Para Manuel Ribeiro, colocados os prós e os contras numa balança, “veremos que os malefícios superam os seus benefícios, o que se pode comprovar com qualquer toxicodependente.”

"O seu uso constante poderá arruinar-nos 
a vida por completo."

A droga e os adolescentes – A adolescência é das melhores fases da vida de uma pessoa e possibilita-nos novas experiências. Contudo, nem todas podem ser vistas como as melhores. Eu acho que devemos experimentar quase tudo na vida, mas certas coisas têm de ficar só pelo experimentar.

Como todos sabem, o uso de drogas leves na adolescência é muito comum e as pessoas tendem a entrar nesse mundo para se integrarem num grupo de amigos, para se distraírem de algum problema ou até apenas para experimentar. Mas este relaxamento derivado das drogas expõe os adolescentes a muitos perigos de saúde, tanto mental como física. A droga sujeita-nos a ganhar doenças sexualmente transmissíveis, provoca distúrbios comportamentais, desnutrição e tantas outras doenças. E o maior desafio para os consumidores é o vício que a mesma provoca.

A droga pode também trazer benefícios aos adolescentes, como, por exemplo, relaxamento, sentimento de prazer e aceitação social. E, devido a estes benefícios, muitas pessoas defendem a sua legalização, de tal forma que é até possível encontrar esta proposta em alguns programas eleitorais de certos partidos políticos. Penso, no entanto, que, se colocarmos os benefícios e as consequências negativas da droga numa “balança”, veremos que os malefícios superam os seus benefícios, o que se pode comprovar com qualquer toxicodependente.

Assim, concluo que experimentar drogas leves poderá não ser grave, mas o seu uso constante poderá arruinar-nos a vida por completo.

Manuel Ribeiro, 11.º ano.

sábado, 19 de dezembro de 2020

 Sarau de Poesia celebra o Natal

O último dia de atividades letivas deste 1.º período ficou assinalado por um sarau de poesia, promovido pela Biblioteca Escolar.

Através de uma plataforma digital, alunos dos 3.º, 4.º, 5.º e 6.º anos de escolaridade deram voz ao espírito desta quadra festiva, celebrando os valores da paz, da solidariedade e da fraternidade universais.

A esta atividade associou-se ainda o Diretor do Agrupamento de Escolas, para além de familiares dos participantes e de docentes da equipa da Biblioteca Escolar.

Na sua mensagem final, o Diretor felicitou os leitores pela forma como souberam interpretar, através da poesia, a luz da fraternidade e da comunhão de ideias, tão celebradas nesta época.

A todos – alunos e respetivas famílias –, Carlos Louro deu os parabéns pela partilha realizada, a partir da Biblioteca, e desejou um Bom Natal e dias felizes, em que todos nos sintamos verdadeiramente humanos e próximos uns dos outros.

Biblioteca Escolar  

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

 Clube de Leitura promove partilha de experiências

“Os Piratas – Teatro”, de Manuel António Pina, foi a obra que esteve no centro da conversa, na primeira sessão do Clube de Leitura de alunos do 2.º Ciclo do Ensino Básico.

Promovida pela Biblioteca Escolar, a atividade do Clube “Livros e Letras” proporcionou um momento de partilha de experiências de leitura e de debate de ideias, alargando horizontes, a partir de uma obra previamente lida.

Para além da problemática da pirataria e dos inúmeros tesouros perdidos no fundo dos mares, a conversa permitiu ainda uma interessante viagem por um conjunto de valores humanistas, como a amizade, a solidariedade, o altruísmo, e também uma reflexão sobre o sentimento de perda.

Biblioteca Escolar  

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

 Alunos publicam livro                                     a favor dos Bombeiros

Acaba de ser publicado “O Cavaleiro da Dinamarca EnQuadrado”,                                        um livro produzido por três turmas do 7.º ano,                               sob a liderança da professora de Português, Rosa Maria Arezes.

Iniciado no último ano letivo, o projeto, devido aos constrangimentos da pandemia, só agora viu a luz do dia, numa sessão em linha que contou com a participação do Presidente da Câmara Municipal, do Diretor do Agrupamento de Escolas, dos alunos envolvidos, de encarregados de educação e também de professores.

Publicada com o patrocínio do Município de Ponte da Barca, o montante angariado com a distribuição da obra será oferecido à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Ponte da Barca, num gesto de cidadania ativa que faz questão de aplaudir o meritório e abnegado trabalho altruísta dos nossos Soldados da Paz.

Este foi, aliás, um aspeto elogiado pelo Presidente da Câmara Municipal, para quem os bombeiros têm feito um trabalho notável e merecedor de todo o carinho, pelo que esta decisão de “cuidar de quem nos cuida é um gesto muito nobre”, referiu.

Augusto Marinho felicitou os promotores e participantes nesta “excelente iniciativa”, a quem – disse – a Autarquia tem muito gosto em associar-se, uma vez que se trata de um trabalho encantador que prova, mais uma vez, que, se formos capazes de dar as mãos e de colaborar, conseguimos coisas maravilhosas.

A oportunidade da publicação do livro foi também realçada pelo autarca, tendo em conta a quadra natalícia que atravessamos e ainda o facto de, à semelhança do cavaleiro, também nós, atualmente, estarmos a ser desafiados a vencer muitas adversidades, para conseguirmos atingir os nossos objetivos.

Também o Diretor do Agrupamento enalteceu o gesto de cidadania presente na dimensão solidária do projeto, porque demonstra que estes alunos estão a aprender a ser e a estar em sociedade.

Carlos Louro agradeceu a todos quantos tornaram possível a concretização do livro que – segundo afirmou – é motivo de grande satisfação, até porque, entre outros aspetos, mostra que a escola não parou, apesar da pandemia.

Outra ideia sublinhada pelo Diretor teve a ver com as dinâmicas implementadas ao longo do processo. Dentro do atual sistema de ensino, trata-se de uma obra de significado muito importante, na medida em que testemunha o trabalho de articulação em comunidades educativas, valorizando competências no contexto de uma dinâmica de aprendizagem abrangente, mobilizadora e colaborativa.

Uma dinâmica colaborativa

Na sequência da celebração do centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner (2019) e do estudo de “O Cavaleiro da Dinamarca” (1964), obra proposta para leitura no 7.º ano, as turmas em causa abraçaram o desafio de reescrever em verso a narrativa apresentada em prosa.

Neste trabalho de leitura e de reconto poético, optaram pela quadra popular em redondilha maior. Fazendo apelo à expressão plástica, alargaram o trabalho à disciplina de Educação Visual e, sob a orientação dos professores Julieta Mendes e José Carlos Sousa, trataram da produção de ilustrações.

Neste processo, entrou ainda a disciplina de Geografia e a professora Ilda Veloso, traçando o percurso da longa peregrinação do cavaleiro, da Dinamarca à Palestina e vice-versa. A disciplina de TIC e o professor Carlos Seco também foram chamados ao processo, com o objetivo de publicar uma edição digital do livro.

A Biblioteca Escolar foi envolvida com a elaboração do enquadramento da obra, da autoria de Luís Arezes, tendo em vista uma leitura mais abrangente dos múltiplos códigos presentes, assim como a professora Sílvia Barbosa, que trouxe o seu contributo técnico na montagem de um espetáculo que subirá a palco para celebrar a obra, logo que a situação pandémica o permita.

Com toda esta dinâmica, concretizou-se um DAC (Domínios de Autonomia Curricular), no âmbito da autonomia e flexibilidade curricular, promovendo-se a articulação e o trabalho colaborativo.

Prof. Rosa Maria Arezes

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

 “Opiniões de Segunda” – A poluição e a pandemia

A pandemia está a ter um impacto profundo em todas as áreas da atividade humana. Incluindo no domínio do ambiente.

Mas nada está garantido. Na opinião do Guilherme Silva, importa alterar “mentalidades e posturas”. Pois só assim contribuiremos “efetivamente para melhorar a nossa pegada ecológica e (…) para um mundo melhor.”

Não podemos pensar que é possível 
poluir mais um bocado. NÃO!!!

A poluição e a pandemia – Durante a pandemia, com a obrigação de as pessoas ficarem em casa, a poluição diminuiu significativamente, mas pode piorar no futuro.

Nestes últimos meses, o planeta Terra teve uma diminuição enorme na poluição, pois, devido às medidas aplicadas para conter a doença, o mundo parou, milhões ficaram em casa, aviões permaneceram em terra e fábricas deixaram de produzir. Mas a pandemia contém um perigo.

Na visão dos especialistas, poderá trazer mais efeitos negativos do que positivos. A história conta que, após momentos de crise, a recuperação da economia faz-se com uma forte subida na produção, sacrificando-se o ambiente. A utilização de materiais descartáveis, como as máscaras e as luvas que usamos hoje, também subiu muito, deixando algumas zonas do planeta com acumulações de lixo exageradas.

Como adolescente e como escuteiro, defendo que a recuperação da economia deve ser feita com muito cuidado e deve ter em conta o impacto negativo no ambiente. Não podemos pensar que é possível poluir mais um bocado. NÃO!!!

Todas estas mudanças nas nossas vidas poderão ser um fator positivo e mudar a nossa forma de pensar. Se aproveitarmos para alterar as nossas mentalidades e posturas em relação ao ambiente, iremos contribuir efetivamente para melhorar a nossa pegada ecológica e, assim, contribuiremos para um mundo melhor.

Guilherme Silva, 8.º ano.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

 “Aqui há história!” volta                                          ao convívio dos mais novos


Depois da interrupção, em março, por causa da pandemia, o projeto “Aqui há História” voltou ao convívio da Educação Pré-escolar e do 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca.

Inês Araújo, da Biblioteca Municipal, visitou as três escolas básicas do Agrupamento – EB Diogo Bernardes, EB de Entre Ambos-os-Rios e EB de Crasto –, onde dinamizou uma sessão junto de cada uma das 25 salas/turmas dos mais novos.

Em articulação com a Biblioteca Escolar e os Departamentos da Educação Pré-escolar e do 1.º Ciclo, a atividade deu voz à palavra e à imaginação, fomentando entre os mais novos o gosto pelo livro e pela leitura.

A iniciativa terá uma periodicidade mensal e aconteceu no âmbito do SABE (Serviço de Apoio à Biblioteca Escolar), uma estrutura que tem como missão fomentar uma política coordenada de aquisições, apoio técnico especializado, dinamização do empréstimo interbibliotecas e desenvolvimento de atividades conjuntas nas áreas da promoção da leitura, da literacia da informação e da animação cultural no Concelho de Ponte da Barca.

Biblioteca Escolar

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

“Opiniões de Segunda” – Cicatrizes

Na crónica desta Segunda, a Carolina Brito fala do “sofrimento constante” “que nos domina” e da frequente incompreensão que lhe está associada. “Ninguém consegue compreender.”

E, no entanto, é nestas fases da vida que a presença do outro é decisiva. Porque, no isolamento e na solidão, “a dor torna-se pior, toma conta de nós, da nossa mente, até parecer não existir mais nada.”

 

"Ninguém consegue compreender."

Cicatrizes… – Já alguma vez sentiram aquele aperto no coração? O sofrimento constante que não conseguimos afastar, que nos domina e não permite que pensemos em mais nada?

Muitos não conseguem perceber essa dor que nos consome. Acham que é algo sem muita importância, um sentimento leve que depressa desaparecerá. Alguns até desprezam aquilo que nos marca de uma maneira tão intensa. Não conseguem compreender a importância de algo que é capaz de nos controlar totalmente.

Nem aqueles que se preocupam connosco, como a família ou os melhores amigos, conseguem ajudar. Ninguém consegue compreender.

E, então, isolamo-nos de tudo e de todos. E, na solidão, a dor torna-se pior, toma conta de nós, da nossa mente, até parecer não existir mais nada. Vivemos esses momentos sozinhos, sem conseguir partilhar com ninguém os sentimentos que nos levam ao desespero.

E a falta do outro para desabafar resulta, muitas vezes, em perturbações mentais como a depressão e, em casos mais graves, pode até levar ao suicídio.

Existem coisas que não se esquecem, algumas deixam grandes cicatrizes e essas nunca irão desaparecer!

Carolina Brito, 11.º A.

 Exposição “A Escola que a Gente faz”

Pode ser visitada, até ao próximo dia 18 de dezembro, no átrio do bloco C da Escola Secundária de Ponte da Barca, a exposiçãoA Escola que a Gente faz”.

Trata-se de uma mostra que reúne um conjunto de trabalhos do acervo criativo de Ana Alves, Célia Rodrigues, Tiago Alves, Diana Gonçalves  e Gabriela Gomes, cinco estudantes que, no último ano letivo, concluíram o ensino secundário, no curso de Artes Visuais.


Partindo da expedição épica de Fernão de Magalhães, foram-lhes sugeridas propostas de trabalho no âmbito da comemoração dos 500 anos da viagem de circum-navegação, com o objetivo de celebrar o espírito empreendedor, a capacidade de realização, o sonho, o engenho e a arte do ser humano. As técnicas usadas passaram pelo lápis de cor, aguarela, grafite, tinta da china, caneta de gel e caneta de filtro.



Organizada pela equipa do Plano Nacional das Artes (PNA) em articulação com o Grupo de Artes Visuais, a exposição pretende divulgar e reconhecer, publicamente,  o mérito e o empenho dos jovens criadores e, em simultâneo, favorecer uma  interação com os alunos que estão a frequentar o curso de Artes, promovendo a partilha de experiências que reforçam uma série de benefícios para o desenvolvimento académico e pessoal de todos os envolvidos.

Neste âmbito, os alunos tiveram, aliás, oportunidade de participar num workshop em que os artistas convidados partilharam as suas experiências do que tem sido este seu início no Ensino Superior, aproveitando para demonstrar também como executam algumas técnicas de gravura.


            Pretende-se também com esta exposição ajudar no desenvolvimento do sentido crítico e da sensibilidade estética e artística que reside em cada pessoa.

A comunidade escolar abre assim as portas, a fim de que os seus membros possam sugerir formas diferentes de ver o mundo, estabelecer vínculos, solicitar mudanças.  

A Organização


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Celebrando os 500 anos da descoberta                do Estreito de Magalhães

No passado dia 28 de novembro, assinalou-se uma data memorável para Ponte da Barca e para a Humanidade.

Há precisamente 500 anos, Fernão de Magalhães e a sua Armada das Molucas conseguiam concretizar o sonho: a 28 de novembro de 1520, a armada entrou, novamente, no mar aberto, navegando já num outro oceano, “para lá do fim do mundo”. Estava descoberta a passagem do Oceano Atlântico para o outro mar, o então chamado Mar do Sul.

Diz-se que as lágrimas escorreram pelo rosto de Magalhães…

Monumento ao navegador:
Praça Fernão de Magalhães - Ponte da Barca

Depois de sete semanas épicas, a explorar quase 600 quilómetros labirínticos e assustadores, em condições meteorológicas extremas.

Depois de sete semanas aflitivas, desafiando medos e enfrentando o desconhecido, a ponto de uma das naus, a “Santo António”, ter desertado, a 8 de novembro…

Depois de sete semanas de tempestade, surge a bonança e as condições náuticas que encontram são tão favoráveis que ao navegador só ocorre um nome para o novo mar – chama-lhe Oceano Pacífico.

E à passagem acabado de descobrir, dando novos mundos ao mundo, “por mares nunca de antes navegados” (Camões), atribui a designação de Canal de Todos-os-Santos. Depressa, porém, os cartógrafos tratam de lhe dar o nome que ficaria para a posteridade, imortalizando o seu descobridor – é o Estreito de Magalhães. 

Ainda têm grandes desafios para ultrapassar. Como o da travessia, pela primeira vez e à primeira tentativa, da imensidão do Oceano Pacífico, até chegarem às longínquas ilhas a que chamam de São Lázaro e que, uns anos depois, seriam designadas de Filipinas. Mas já está conseguida a primeira grande descoberta da mais extraordinária aventura marítima da história e da ciência, que se tornaria “A Primeira Viagem ao redor do Mundo” (António Pigafetta) em continuidade.

A viagem mais revolucionária, que provaria em navegação a esfericidade da Terra, já afirmada teoricamente por Pitágoras, há dois mil anos.

A viagem que revelaria à Humanidade, de uma forma experimental, a verdadeira dimensão global do planeta que habitamos e que alteraria, para sempre, os limites do conhecimento e redesenharia o “mapa mundi” que ainda hoje usamos.

A viagem que conseguiu unir todos os oceanos e provar pela experiência que estes se alargam por uma maior extensão, circundando os continentes.

A viagem que abriu horizontes para uma notável herança científica, cultural, civilizacional, para um valioso património universal.

Foi há 500 anos! Sob a liderança de Fernão de Magalhães, o mentor e capitão-geral da expedição marítima mais revolucionária da História da Humanidade. Sob a liderança de um herói que tem as suas raízes na antiga Terra da Nóbrega e em São Martinho de Paço Vedro de Magalhães, freguesia-sede da Casa-mãe da linhagem dos Magalhães, cujo sangue lhe corria nas veias.

500 anos de história e de glória, que alimentam esta memória, que hoje recordamos, isto é, oferecemos, de novo, com o coração.

Fernão de Magalhães: um herói à escala global, que uniu povos e abraçou continentes. De Ponte da Barca para o mundo!

Luís Arezes