DIA MUNDIAL DA POESIA

O Dia Mundial da Poesia foi criado pela UNESCO a 16 de novembro de 1999.

Celebra o poder da linguagem e do desenvolvimento das habilidades criativas de cada pessoa, usando as palavras e os nossos modos de perceção e de compreensão do mundo.

SER POETA

É triste, por vezes, ser poeta,

Sentir o mundo de modo diferente.

É triste, por vezes, ser poeta,

Não poder sentir o mundo

Como o sente outra gente!...

Mas é a sina do poeta quem o diz:

Que mesmo triste, por vezes,

O poeta é feliz!

Manuel Parada

E, ainda, de Alexandre O'Neill, "Há palavras que nos beijam", lido por Maria Rueff:

O DERBY DA VIDA

Nestes tempos conturbados de pandemia, “pede-se que sejamos os atores principais de um qualquer filme apocalíptico que nos habituámos a ver pela televisão. Não sendo ficção mas, sim, uma realidade que nos assusta a todos, deixo-vos este vídeo com uma mensagem de força e esperança para o tempo que vivemos e que ainda não sabemos quando irá passar. Resta-nos a união, mesmo que fisicamente... não nos possamos juntar. JUNTOS VENCEREMOS o jogo mais difícil da nossa vida!”

Nas palavras de Guilherme Cabral, "… Agora coloquemo-nos todos a centrais e de forma bem clara vamos deixar este vírus fora de jogo".

EM TEMPOS DE PANDEMIA

“Guerreiros da Saúde contra o Coronavírus” é o nome do livro digital desenvolvido e disponibilizado de forma totalmente gratuita, pela empresa Betweien.

Numa época marcada pela incerteza, onde as crianças se encontram em casa com os pais, impossibilitados de ir à escola, a Betweien decidiu desenvolver este livro digital didático, e disponibilizá-lo online.

Através do livro “Guerreiros da Saúde contra o Coronavírus”, a Betweien procura manter-se junto de todos quantos se viram privados de aulas, devido à mais recente pandemia, enquanto explica, de forma totalmente descomplicada, a realidade vivida atualmente e de que forma podemos combatê-la.

O livro encontra-se disponível para download. Pode fazê-lo aqui…

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA 2020 - CANCELAMENTO

As medidas preventivas para evitar o contágio pelo Coronavírus (Covid-19) têm tido consequências na organização de muitos eventos e levado ao cancelamento ou adiamento de muitas iniciativas.

Considerando:

a) a ativação nos municípios, escolas e organismos públicos de Planos de Contingência que têm anulado atividades, fechado espaços e serviços;

b) a decisão do Conselho de Ministros, de encerramento das escolas a partir do dia 16 de março de 2020; 

c) as orientações da Direção-Geral da Saúde, recomendando que se pondere nesta fase inicial da ameaça epidémica, o adiamento ou cancelamento de eventos que, pelo número de participantes, proveniência dos mesmos ou condições de realização, sejam suscetíveis de gerar riscos desnecessários;

d) a limitação de datas alternativas ao calendário das várias etapas previstas para o CNL.

O Plano Nacional de Leitura e os seus parceiros no Concurso Nacional de Leitura (CNL), bem como a Câmara Municipal de Oeiras, cumprindo as medidas referidas, tomaram a difícil e indesejada decisão de cancelar a 14.ª edição do CNL, de modo a evitar quaisquer riscos de contágio.

Agradecemos todo trabalho e dedicação que os diversos intervenientes colocaram nas diferentes fases do CNL, demonstrando a importância das escolas, bibliotecas escolares e bibliotecas municipais, autarquias, professores e famílias na promoção do gosto e das competências de leitura.

SEMANA DA LEITURA

Os alunos das turmas A, B e C do 7.º ano da Secundária de Ponte da Barca assinalaram a Semana da Leitura com a distribuição pela comunidade educativa de uma "receita médica", prescrita pela Dr.ª "Grafia Criativa", especialista em "Escritulogia".

O tratamento é bastante simples e acessível, mas apresenta um impacto muito positivo. 

Para quem desejar, aqui fica a indicação do medicamento: "O livro é a minha viagem e o destino é a última página"...

Boas Leituras!

LER, LER, LER SEMPRE!

Carta 

a todos os viajantes…

Exploradores, viajantes, aventureiros. Estas pessoas inquietas que deixam a curiosidade falar mais alto e seguem os seus instintos na busca de novas descobertas. Estes eternos insatisfeitos: há sempre algo a mais por descobrir e algo a mais por experimentar. Na busca pelo novo, deparam-se com situações que provocam uma mudança no seu modo de viver. Viajantes nunca estão infelizes. Vivem num estado latente de transformação. Há sempre algo que pode romper com os paradigmas e conceitos mais sólidos da sua visão de mundo. Viajantes não possuem uma visão fixa do mundo, eles constroem-na constantemente. E desconstroem-na.

Pergunte a um viajante qual a melhor viagem que ele já fez. Dificilmente ele responderá de forma objetiva a esta questão. E dificilmente esta será uma resposta limitada. A cada viagem, uma nova visão sobre todas as outras viagens toma lugar na sua memória e cada momento lembrado adquire um novo significado. É bem provável que um viajante fale muito sobre a sua última viagem, mas, como um colecionador de objetos preciosos, há sempre uma peça especial que foi conquistada há muitos anos e uma peça por adquirir. E não pense que há um limite: um colecionador de paisagens sabe que todos os dias da sua vida serão insuficientes para adquirir todos os itens da sua coleção.

Há quem considere um viajante inconsequente, desapegado, louco. E há quem o chame de livre, desbravador, à frente do seu tempo. Eu voto por quem defina um viajante como aquele que verdadeiramente vive o presente. Parece um clichê, mas, se pensarmos bem, um viajante solta-se das amarras do passado e de tudo o que o prende às suas lembranças e antigos sonhos. Um viajante não pensa no que deixou, no que tinha há algum tempo e no que havia conquistado. E também não pensa no que será conquistado um dia, no que terá ou no que fará no futuro. Um viajante é talvez aquele ser que melhor aproveita o segundo que está a passar neste exato momento.

[…] Vivemos num mundo em que é cada dia mais difícil tomar as nossas próprias decisões. Estamos orientados a fazer aquilo que se tem de fazer por ser o certo. Estamos orientados a reproduzir o sucesso de outros, a comprar a nossa felicidade a prestações e sonhar os sonhos que nos ensinaram a sonhar. Ensinaram-nos a viver no porque sim. Mas aquele lugar maravilhoso por descobrir muitas vezes está longe do porque sim.

Escolhamos um destino improvável, uma montanha desconhecida, uma praia intocada. Desfrutemos da descoberta como um viajante que cria as suas histórias pelo simples prazer de contar uma novidade. Sejamos todos nesta vida viajantes. 

Ju Guimarães

Assinalando o Dia Internacional da Mulher 
com um poema de Lúcia Ribeiro...

Escola Secundária de Ponte da Barca participa

no Parlamento dos Jovens

A Escola Secundária de Ponte da Barca continua a marcar presença no Parlamento dos Jovens e, mais uma vez, as equipas representantes dos ensinos básico e secundário participaram na fase distrital que teve lugar no Castelo de Santiago da Barra, em Viana do Castelo, no auditório da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, nos dias 2 e 3 de março.

A equipa participante no escalão do secundário foi constituída pelas alunas Vanessa Prado, Érica Coutinho Duque e Carolina Silva, da turma do 10.º C.

As três propostas da comitiva barquense, subordinadas ao tema "Violência Doméstica e no Namoro - como garantir o respeito e a igualdade?” foram as seguintes: aumentar a pena de prisão e implementar um programa de melhoria comportamental para os agressores; expandir os grupos de apoio às vítimas e criar em cada esquadra um gabinete de atendimento específico; sensibilizar a comunidade escolar e familiar com atividades didáticas e culturais.

Em relação ao 3.º ciclo do ensino básico, a representação da Escola Secundária de Ponte da Barca esteve a cargo dos alunos do 9.° E, Afonso Dias, Letícia Rodrigues, Simão Calheiros e, como suplente, Daniela Cerqueira. A reportagem foi garantida pela aluna Juliana Barreto. Destaque para a eleição da aluna Francisca Garcia para presidente da mesa, particularmente por ter conduzido os trabalhos de forma tão exemplar.

O tema debatido foi "Violência Doméstica e no Namoro – da sensibilização à ação”. A proposta de recomendação que apresentaram defende três medidas: aumentar as penas; proibir o porte de arma permanente para o agressor; simplificar para 3 dígitos o número de telefone de apoio à vítima.

Esta foi mais uma experiência muito gratificante, que contribuiu para o aprofundamento do espírito crítico e do exercício da cidadania.

A Organização