sexta-feira, 26 de outubro de 2018


Educação Pré-escolar e 1.º Ciclo participam
em sessões de promoção da Saúde Oral


As 23 turmas da Educação Pré-escolar e do 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca participaram numa sessão de promoção da higiene e saúde oral, dinamizada pela Biblioteca Escolar em articulação com o Centro de Saúde de Ponte da Barca.
As sessões decorreram nas três escolas que ministram o Ensino Básico – EB Diogo Bernardes (Ponte da Barca), EB de Entre Ambos-os-Rios e EB de Crasto – e constaram da hora do conto, a cargo da equipa da Biblioteca, que apresentou o livro “As mil cores do sorriso da Maria”, de Ana Daniela Soares, Ana Luísa Costa e João Carlos Ramos, com ilustração de Ana Daniela Soares.
Num segundo momento, a Enfermeira Alexandrina Rodrigues, do Centro de Saúde de Ponte da Barca, e os estagiários de Enfermagem Liliana e Pedro interagiram com os alunos sobre a escovagem dos dentes e os principais cuidados a ter quanto à saúde oral, entregando-lhes, depois, um kit de higiene oral.
As crianças nascidas em 2012, 2013, 2014 e 2015 tiveram ainda oportunidade de participar numa sessão de aplicação de verniz de flúor, pela Higienista Oral Ângela Ferreira, da Unidade de Saúde Pública do Alto Minho.
Este trabalho de promoção da higiene e saúde oral surge na sequência da renovação da candidatura apresentada ao projeto “Escovar na Escola”, lançado pelo programa SOBE (Saúde Oral Bibliotecas Escolares), da responsabilidade conjunta da Direção-geral de Saúde, Plano Nacional de Leitura e Rede de Bibliotecas Escolares.
Com a aprovação da recandidatura promovida pela Biblioteca em articulação com o Centro de Saúde de Ponte da Barca, ao Agrupamento foram atribuídos kits de higiene oral para cada um dos alunos da Educação Pré-escolar e do 1.º Ciclo do Agrupamento.
Biblioteca Escolar

sábado, 20 de outubro de 2018


Alunos do 10.º ano aplaudem 
leitura musicada de Poesia Trovadoresca






Os alunos do 10.º ano participaram numa sessão de leitura encenada e musicada de poesia trovadoresca, dinamizada pelo encenador e ator Luís Almeida.



Com esta iniciativa, os discentes tiveram oportunidade de contactar mais de perto com a riqueza do ambiente em que se desenvolveu o primeiro período da nossa Literatura, ainda em galaico-português (séculos XIII-XIV), estimulando o gosto de ler e de apreciar / interpretar poesia de outros tempos.  
Considerando o distanciamento histórico e o estado da língua portuguesa à época, tratou-se de uma aposta criativa, que ajudou os alunos a compreender o ambiente em que surgiu esta poesia, levando-os a vivenciar as diversas linguagens da época medieval (poesia, música, indumentária e interpretação).
Ao longo do espetáculo, Luís Almeida interpretou diversas cantigas de amigo e de amor, algumas das quais já eram conhecidas dos alunos pelo trabalho desenvolvido na disciplina de Português, cujos conteúdos programáticos integram a unidade “Poesia Trovadoresca”.


D. João Peres de Aboim
Um aplauso especial mereceu a interpretação de poemas de D. João Peres de Aboim, uma figura da Terra da Nóbrega que, no séc. XIII, se notabilizou em várias áreas, nomeadamente, a cultural.
O espetáculo revelou-se muito produtivo, despertando grande interesse entre os participantes, na medida em que os ajudou a aprofundar o conhecimento dos conteúdos programáticos, o interesse pela leitura de poesia e o alargamento do universo vocabular.
Em termos mais gerais, proporcionou ainda a apropriação de novas vivências / experiências, o alargamento da bagagem cultural e da apetência pelo saber e o exercício da cidadania, mediante o aprofundamento da consciência da nossa identidade como povo, que valoriza e o seu passado e a sua memória.
A ação aconteceu no âmbito do programa de combate ao insucesso e abandono escolares, medida 2 – “Ler Mais para Saber Mais”, um projeto aprovado pela CIM Alto Minho, na sequência de uma candidatura resultante de uma parceria entre o Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca e a Câmara Municipal.
Este vídeo, realizado pelo Curso Profissional de Multimédia (10.º C), sob a supervisão do Prof. Emanuel Cruz, mostra um pouco do ambiente criado.

Os alunos do 10.º ano

sexta-feira, 19 de outubro de 2018


Mais Poesia…

O fundo documental da Biblioteca da Escola Secundária de Ponte da Barca acaba de ser enriquecido com mais quatro títulos de poesia.
Trata-se de um gesto simpático da professora Lúcia Ribeiro, antiga docente do Agrupamento, que teve a amabilidade de oferecer os títulos, todos acompanhados de uma dedicatória.
Bem-haja!


Biblioteca Escolar

terça-feira, 2 de outubro de 2018


Raquel Ramos na apresentação do Diário de Ana Joana:
A leitura é um prazer que é preciso treinar


A iniciação à leitura exige esforço, tal como o exige aprender a andar de bicicleta ou a nadar, mas, uma vez apanhado o gosto, trata-se de uma experiência que nos proporciona uma enorme satisfação e um enriquecimento sem limites.
A mensagem foi deixada por Raquel Ramos a um grupo de alunos do 3.º ciclo da Escola Secundária de Ponte da Barca que participaram na sessão de lançamento da sua mais recente obra, “Diário de Ana Joana – 13 anos e 30 moinhos de vento”.

Num ambiente informal, mas de grande envolvimento dos participantes, a sessão ficou assinalada pelo contributo assertivo e mobilizador de um grupo de alunos do 9.º ano.
A Maria Miguel de Gusmão começou por apresentar a autora, seguindo-se um momento muito interessante em que a Maria João Cerqueira, a Luana Silva, a Rita Ribeiro e a Silvana Silva partilharam com o público a sua experiência da leitura do livro.
Dos diferentes testemunhos resultou a certeza de que uma obra pode proporcionar diferentes viagens interiores e múltiplas reflexões, consoante a sensibilidade de cada leitor, mas todas foram unânimes em sublinhar a forte personalidade e o carácter determinado de Ana Joana, a protagonista do diário.
Esta ideia foi aprofundada no período de perguntas e respostas. Confrontada com um conjunto de questões colocadas pelos alunos, Raquel Ramos explorou o lema de vida de Ana Joana – “Eu consigo!” – para sublinhar quanto é importante acreditarmos nas nossas capacidades e perseguirmos os nossos sonhos.
A autora falou ainda dos livros que marcaram a sua vida e da importância da leitura, porque um bom leitor é sempre alguém que está em vantagem, na medida em que vê mais longe.
Para além de alunos, professores, encarregados de educação e outros membros da comunidade educativa, a sessão contou ainda com a presença de um representante da editora Coolbooks (marca da Porto Editora), da Vereadora da Educação e Cultura e do Diretor do Agrupamento.
Nas suas intervenções, todos felicitaram a iniciativa e sublinharam também a importância da leitura, enquanto ferramenta que nos ajuda a crescer como pessoas e como cidadãos.
A encerrar, Raquel Ramos presenteou os seus leitores com uma sessão de autógrafos.
Biblioteca Escolar

segunda-feira, 1 de outubro de 2018


Ser Português é…

Numa das primeiras aulas de Português do presente ano letivo, dedicada a uma oficina de escrita, os alunos das turmas A e B, do 12.º ano, foram desafiados a exprimir a sua opinião sobre Portugal e os portugueses.
Denunciando uma acentuada capacidade crítica ou até um notável sentido de humor dos seus autores, eis alguns trabalhos que evidenciam as qualidades, mas também os defeitos que caraterizam o povo lusitano.
Professora Laura Rodrigues

     Ser português é carregar em si uma nação repleta de história e conhecimento, é ter nas veias o sangue e a coragem dos mais audazes, é tradição e admiração.
     Ser português é orgulhar-se da sua história e das suas origens, é sofrer com as derrotas e vibrar com as conquistas. É apoiar o nosso povo em qualquer lado e em qualquer circunstância.
     Um bom português aprecia um bom copo de vinho e um prato cheio de comida. Aprecia desde as tripas ao bacalhau, do verde ao maduro. Dança o folclore ao toque de uma concertina e canta o fado ao som de uma guitarra. Um bom português sabe sofrer e continua a lutar. Encontra paz, ao som do rebentar das ondas do mar que outrora tanta dor o fez passar.
     Português é aquele que sai levando consigo o seu país e contando em um dia regressar. É aquele que acolhe os povos que nos visitam como se fossem da família. Ser português é ajudar.
     Mas ser português é muito mais que isto, é união e amizade, é muita comida e bebida, é futebol, é música, ser português é tanta coisa. Mas acima de tudo e de qualquer outra coisa, ser português é orgulhar-se deste pequeno e belo país à beira mar plantado.
Maria Armanda Cerqueira, 12.º A
Mariana Leitão, 12.º A

No ano de 1179, por meio da Bula “Manifestis Probatum”, documento redigido pela Sede Papal do Vaticano, o equivalente à atual Organização Mundial de Saúde, foi finalmente reconhecido pela comunidade internacional o transtorno psico-fisiológico-social que hoje em dia afeta mais de onze milhões de pessoas: “ser português”.
A epidemia foi contraída pelo paciente zero, D. Afonso Henriques, que se autodiagnosticara em 1143, e alastrou-se ao longo de quase um milénio, chegando mesmo a atravessar continentes.
Sintomas de que poderá “ser português”: o doente revela uma tendência sistemática para não cumprir horários, usando expressões como “lá para as onze e pico…” ou “às duas e tal…”; o paciente demonstra um total desrespeito para com o sistema de tributação fiscal vigente, através de atitudes como fuga aos impostos e não passar fatura; o típico português é impelido a comer arroz em toda e qualquer refeição (inclusive sobremesas), ignorando a importância de outros hidratos; o infetado começa a demonstrar memória curta, elegendo líderes demagogos e irresponsáveis, cujas ações visam a satisfação do povo, a curto-prazo, sem salvaguardar o futuro; a infeção do vírus lusitano resulta ainda no perpétuo descontentamento para com a pátria, mas paradoxal amor à nação, olhando os tempos idos com nostalgia e saudade.
Ainda não existe cura definitiva, mas o tratamento mais recomendado pela Comunidade Europeia é emigrar para a França. Um dos efeitos secundários deste procedimento é a “azeitice”, que consiste na utilização constante de terços, fieiras de ouro e camisolas da Seleção Portuguesa de Futebol.
Isto é ser português
João Sousa, 12.º A
Sara Arezes, 12.º A

Enquanto jovens cidadãs de um país tão diminuto, mas com tanto para oferecer, torna-se imperativo valorizar e, consequentemente, dar a conhecer aquilo que Portugal tem de melhor. Porque, afinal de contas, ser português é ter coragem, ambição, dedicação, espírito de aventura, amor à pátria, amor ao mundo.
Desde os tempos remotos que os portugueses se têm afirmado como seres inigualáveis, desde sempre que alcançam inúmeros e grandiosos feitos. Como prova disso, não podemos ficar indiferentes à época que se revelou como o auge do povo lusitano, os Descobrimentos, momento no qual se deram novos mundos ao mundo, no qual se enfrentaram todos e quaisquer obstáculos, o que permitiu um enriquecimento tanto a nível pessoal, para os nossos marinheiros, como económico e cultural para o país. Relembrar o passado é relembrar não só o auge como também os momentos mais difíceis e daí destacar a bravura, a união e a luta pela liberdade, pelos direitos de Portugal, pondo sempre em prática o lema “O povo unido jamais será vencido”.
E que bom é ser português neste tempo presente. E porquê? Porque continuamos a desempenhar um papel crucial. Somos os melhores nos mais variados domínios. Joana Vasconcelos na arte plástica, Cristiano Ronaldo no futebol, António Guterres e Marcelo na política, Salvador Sobral na música, por aí adiante…
Enfim, desde sempre e para sempre que é um orgulho pertencer a esta nação, porque ser português é honrar o passado, trabalhar e viver o presente e procurar melhorar o futuro!
Inês Costa, 12.º B
Joana Ferreira, 12.º B

Ser português é um fardo, é carregar uma grandiosa história aos ombros, é ter a correr nas veias o sangue de um lutador.
Portugal fora outrora dos maiores países do mundo, um país com um povo ambicioso, que levou a nação a novas conquistas e à evolução. Ser descendente destes bravos homens desperta em cada um de nós uma necessidade constante de corresponder às expectativas passadas, desperta uma vontade de ser mais, de ajudar o mundo a evoluir em nome de Portugal.
A aventura que nos vai no sangue leva-nos a partir para o desconhecido sempre que o desejo de alcançar novos horizontes fala mais alto. Somos um povo capaz e talentoso, com grandes nomes em diversas áreas, desde o Ronaldo, no futebol, até Pessoa e Saramago, na literatura.
Somos uma nação rica em cultura, “nunca lhes faltando amabilidade e vontade de ajudar o próximo”, dizem os estrangeiros. Detemos a chama da revolução. Somos uns patriotas desmedidos, de alma grande e mão ao peito.
Ser português é procrastinar, é comer bem e preservar as tradições. Ser português é ser campeão europeu. Ser português é ser um campeão no mundo.
                                                           Carolina Fernandes, 12.º B
Cristiana Tenente, 12.º B