sexta-feira, 30 de abril de 2021

 Exposição “Fernão de Magalhães:

500 anos da Partida”

Encontra-se patente ao público até ao dia 11 de maio, no bloco C da Secundária de Ponte da Barca, a exposição “Fernão de Magalhães: 500 anos da Partida”.

A mostra assinala a passagem dos 500 anos da morte de Magalhães, ocorrida a 27 de abril de 1521, na ilha de Mactan, no arquipélago de São Lázaro, pouco depois designado das Filipinas, em homenagem ao príncipe Filipe.

Organizada pelas equipas da Biblioteca Escolar e do Plano Nacional das Artes, a exposição traça o percurso de vida do navegador, apresentando a questão da naturalidade, a sua vida em Lisboa e pelo Oriente, ao serviço de Portugal, a sua passagem pelo Norte de África e a partida para Sevilha.

Particular destaque é dado aos painéis dedicados à viagem da Armada das Molucas, que acabaria por se tornar na primeira viagem de circum-navegação em continuidade, à morte do Navegador e ao extraordinário legado científico, cultural e civilizacional deste vulto da Humanidade.

Mural celebra a viagem

A exposição conta ainda com o contributo de vários trabalhos que conferem ao espaço um ambiente ainda mais inspirador, da autoria de Eduardo Fernandes, Catarina Sousa, Irina Almeida, Júlia Crepaldi e Vanessa Prado, no âmbito das disciplinas de Educação Visual e do Curso de Artes. Lugar central ocupa a nau quinhentista construída com a colaboração de alguns encarregados de educação da turma 3.º C no ano letivo 2019/20, sob orientação do professor Óscar Sousa.

E foram, precisamente, os alunos do curso científico-humanístico de Artes Visuais que, no último ano letivo, conceberam e agora realizaram um mural, à entrada do bloco onde está patente a exposição, para assinalar a viagem de circum-navegação. O quadro comemorativo ficará brevemente concluído com a pintura da figura central, Fernão de Magalhães.


Ainda no âmbito da passagem dos 500 anos da morte do navegador, as equipas da BE e do PNA do Agrupamento produziram diversos recursos educativos, nomeadamente, um Quizz e QR Codes sobre a vida e a viagem de Magalhães e um roteiro no Google Earth WEB, seguindo o itinerário da expedição, ao longo de três anos.

Aproveitando a exploração dos locais de passagem do nosso navegador e da sua armada, o “viajante” é remetido para diversos recursos, nos mais variados suportes, tendo em vista o aprofundamento dos seus conhecimentos, capacidades e atitudes em múltiplos domínios.

De uma forma dinâmica, pretende-se que os utilizadores, através da resolução dos desafios lançados, exercitem as literacias da leitura, da informação e digital, participando com autonomia e responsabilidade na construção do seu conhecimento.

Estas ações surgem na sequência do vasto trabalho que o Agrupamento tem desenvolvido para assinalar esta odisseia épica e, ao mesmo tempo, aprofundar a história e a identidade locais, cultivando a memória e a consciência da cidadania global inspirada na figura de Fernão de Magalhães, que tem as suas raízes na Terra da Nóbrega, havendo mesmo fortes indícios de que terá nascido por estas paragens.

Toda esta ação só foi possível graças à conjugação de um conjunto alargado de entusiasmos que mobilizaram sinergias, envolvendo o Diretor, Dr. Carlos Louro, as equipas da BE e do PNA, o Grupo de Artes Visuais, as assistentes operacionais do bloco C e a professora Isabel Gonçalves. A todos, muito obrigado!

A Organização

quinta-feira, 29 de abril de 2021

 Audiolivro de "O Cavaleiro da Dinamarca EnQUADRAdo"

Audiolivro "O Cavaleiro da Dinamarca EnQUADRAdo"

Agora, em audiolivro, "O Cavaleiro da Dinamarca EnQUADRAdo" com uma outra estória de escrita colaborativa do 7.º E: Vanina e Guidobaldo, conduzidos pela "Lambreta", de António Zambujo.

Feito por alunos para alunos, professores e apaixonadas pela leitura...

Prof.ª Rosa Maria Arezes

terça-feira, 27 de abril de 2021

 “Leituras e Companhia” é notícia na “Antena 1”

O Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca voltou a ser notícia nacional pelos melhores motivos.

Desta feita, foi o programa semanal de rádio “Leituras e Companhia” que esteve no centro da conversa do “Ouvido Crítico” desta terça-feira, programa da responsabilidade conjunta do “MIL Obs” da Universidade do Minho e da “Antena 1”.

A entrevista surgiu na sequência do interesse que o “Leituras e Companhia” despertou junto do “MIL Obs” (Observatório sobre “Media”, Informação e Literacia) do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da UMinho, sobretudo no que diz respeito ao trabalho realizado no domínio da educação para os “media” e da promoção das literacias e da cidadania.

Recorde-se que o “Leituras e Companhia” é um programa semanal de rádio, da responsabilidade da Biblioteca Escolar, que é emitido todos os sábados, entre as 12 e as 13 horas, na “Barca FM | 99.6”. Com início em 2012/2013, nunca conheceu interrupções, mesmo no período das férias, conhecendo já 415 edições.

Pode acompanhar aqui a entrevista do prof. Renato Ferreira àjornalista Noémia Gonçalves, disponível em RTP Play…

Biblioteca Escolar

segunda-feira, 26 de abril de 2021

MORTE DO NAVEGADOR

 Fernão de Magalhães: 500 anos da Partida

Assinalam-se, amanhã, os 500 anos da morte de Fernão de Magalhães, na ilha de Mactan, arquipélago de São Lázaro, pouco tempo depois designado Filipinas, em homenagem ao príncipe Filipe.

Para evocar esta efeméride, o Agrupamento de Escolas, dando continuidade ao vasto trabalho em curso para celebrar o V centenário da Armada das Molucas, produziu vários recursos educativos, com o objetivo de aprofundar a história e a identidade locais, cultivando a memória e a consciência da cidadania global inspirada nesta figura extraordinária que, segundo vários historiadores, terá nascido na Terra da Nóbrega, atual concelho de Ponte da Barca.

As equipas do Plano Nacional das Artes e da Biblioteca Escolar do Agrupamento criaram um Quizz e um Roteiro da Viagem no Google Earth WEB, seguindo o itinerário da expedição, ao longo de três anos (1519-1522).

Aproveitando a exploração dos locais de passagem do nosso navegador e da sua armada, o “viajante” é remetido para diversos recursos, nos mais variados suportes, tendo em vista o aprofundamento dos seus conhecimentos, capacidades e atitudes em múltiplos domínios.

De uma forma dinâmica, pretende-se que, através da resolução dos desafios lançados, sejam exercitadas as literacias da leitura, da informação e digital, participando com criatividade na construção autónoma do conhecimento.

QUIZZ:

https://forms.gle/jXpY8Nbr5xL9rb8m9

ROTEIRO da VIAGEM - QRCODES:

https://earth.google.com/web/data=Mj8KPQo7CiExOFNQVmFGdEMydlJmNHlJRTNnTi1CREZuQUxOc1FIU0QSFgoUMDA5NEMxRjJEQzFBMjFERURDNEQ

VÍDEO DE ENQUADRAMENTO:

https://youtu.be/7zWoUSI20bY

 Exposição e Mural

Amanhã, dia 27 de abril, é inaugurada, no bloco C da Escola Secundária de Ponte da Barca, a exposição “Fernão de Magalhães: 500 anos da Partida”.

A mostra, que estará aberta a toda a comunidade, apresenta a vida e a obra do navegador, dedicando um destaque especial ao seu notável legado científico, cultural e civilizacional.

Para assinalar a viagem da Armada das Molucas, será ainda inaugurado um Mural, concebido e realizado pelos alunos do curso científico-humanístico de Artes Visuais.

A Organização

OPINIÕES DE SEGUNDA

Decidir quem queremos ser

Nos tempos que correm, são inúmeras as pressões que os jovens sentem. Nas palavras da Ana Catarina Gomes, parece que “só os melhores é que serão gente, só os melhores é que terão o mundo na mão…”

E, no entanto, há muitos outros caminhos, igualmente válidos. Daí o seu alerta: “é necessário que haja margem para decidirmos quem queremos ser, que mundo queremos ter na mão.”

"Caros adultos, (...) deixem-nos voar..."

Decidir quem queremos ser – Ser jovem nos dias de hoje não é tarefa fácil, contrariamente ao que os adultos teimam em afirmar.

É verdade que temos mais do que é essencial; é verdade que nos encontramos na era digital que abre as gavetas, as janelas e as portas de todos os saberes. E, por isto, os adultos que têm a nossa educação nas mãos, pais e professores, sentem-se no direito de nos exigir mais e melhor, a excelência é a meta a atingir. Na verdade, só os melhores é que serão gente, só os melhores é que terão o mundo na mão…

Para não frustrarmos estas expectativas, incutidas desde muito cedo, perdemos o tempo de ser criança e ganhamos umas quantas preocupações. E se não formos essas pessoas bem-sucedidas? Que futuro é que nos aguarda? Lançam-nos estas inquietações sob o pretexto de que querem o melhor para nós. Não duvidamos. Só que, ilustres adultos, os tempos são outros, mas as apoquentações inerentes ao processo de crescimento são as mesmas. Como podem ter esquecido? Todos vós já calçastes estes sapatos! 

É decisiva a vossa presença nesta passagem de jovem para adulto, mas também é necessário que haja margem para decidirmos quem queremos ser, que mundo queremos ter na mão.

Se a nossa escolha não é a vossa, não significa que seja um erro, é apenas um caminho diferente que todos vós, adultos, estais convidados a pisar, a iluminar.

Por isso, caros adultos, deixem-nos, como jovens, ainda que sob o vosso olhar/ presença amiga, protetora, acalentadora, voar…

Ana Catarina Gomes, 11.º ano.

domingo, 25 de abril de 2021

 Celebrar o 25 de Abril

A turma 3.º B da Escola Básica Diogo Bernardes lançou mãos à obra e, num trabalho de escrita colaborativa, celebrou os valores do 25 de Abril.

O resultado é este poema: um olhar na perspetiva dos mais novos, que partilhamos com a comunidade…

Prof.ª Rosa Maria Sousa

sábado, 24 de abril de 2021

 Fernão de Magalhães: 500 anos da Partida

Na próxima terça-feira, 27 de abril de 2021, assinalam-se os 500 anos da morte de Fernão de Magalhães, em Mactan, Ilhas de São Lázaro, poucos anos depois designadas Filipinas, em homenagem ao príncipe Filipe.

O Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca celebra a efeméride, tanto mais que este notável vulto da Humanidade é muito provavelmente natural da Terra da Nóbrega. 

A vida de Fernão de Magalhães é uma verdadeira aventura, marcada pelo signo da partida…

Foi a partida, por volta de 1492, ainda menino e moço, da sua terra natal, muito provavelmente a Terra da Nóbrega, para a capital do reino, a Lisboa das Descobertas, dal mil e uma partidas e de muitas chegadas.

Foi a partida, em 1505, para o Oriente, na armada de D. Francisco de Almeida, por lá participando em alguns dos acontecimentos mais relevantes da afirmação lusa naquelas paragens longínquas.

Foi a partida, em 1511, de Malaca em direção às Ilhas das Especiarias, na armada comandada por António de Abreu, integrando o grupo dos primeiros europeus que alcançaram as Molucas do Sul e navegaram, sem o saber, as águas do Mar do Sul, depois chamado Oceano Pacífico.

Foi a partida, em 1513, para Azamor, no Norte de África, onde foi quadrilheiro-mor. E a partida amarga de, injustamente, o acusarem de negócios desonestos. E ainda a partida de ser ferido em combate, ficando a coxear para o resto da vida.

Foi, depois, a negra partida de D. Manuel I. O monarca Venturoso recusou-lhe o aumento da moradia, ou ordenado a que tinha direito como cavaleiro da Casa Real, assim como o comando de uma armada às Molucas pela rota do Oceano Índico, ao serviço de Portugal.

Foi, então, a partida, em 1517, para o outro lado da fronteira, a partida a caminho de Sevilha, o grande centro da preparação das navegações espanholas.

Foi a partida para Valhadolide e para Barcelona, ao encontro de Carlos I, futuro imperador Carlos V, para negociar o apoio ao seu projeto de chegar às Ilhas das Especiarias, agora navegando para Ocidente e contornando o continente americano.

Foi a partida da sua vida! A partida de Sevilha da “Armada das Molucas”, a 10 de agosto de 1519, rio Guadalquivir abaixo, e a partida para o alto mar, em Sanlúcar de Barrameda, a 20 de setembro do mesmo ano.

E foram tantas as partidas e as paragens por esses mares além, “para lá do fim do mundo”. Nas Canárias, na Baía de Santa Luzia (Baía de Guanabara, Rio de Janeiro), no estuário do rio da Prata, na Baía de São Julião (Patagónia, Argentina), no estuário de Santa Cruz, pelas labirínticas, gélidas e assustadoras águas da passagem desejada, a que chamaram Canal de Todos-os-Santos e que para a posteridade ficou como Estreito de Magalhães.

E foi a partida para a heroica travessia do mar que batizaram de Pacífico. Mais de 100 dias sem pisar terra firme, numa luta pela sobrevivência, até que, a 6 de março de 1521, chegaram a Guam.

E foi a partida daquela a que designaram Ilha dos Ladrões. E de Homonhon, já no arquipélago a que deram o nome de São Lázaro e que, pouco tempo depois, passou a Filipinas – em honra do príncipe Filipe. E de Limasawa e de Cebu, grande centro comercial da região.

E foi a partida para a Ilha de Mactan, para impor a sua autoridade ao chefe local, que se recusava a prestar vassalagem ao rei de Cebu, que já se declarara súbdito de Carlos V e se convertera.

Era o dia 27 de abril de 1521. Fernão de Magalhães ignorou os apelos e conselhos e mobilizou um contingente de apenas uns 60 homens contra as forças de Lapu-Lapu, que se calculou serem em número superior a 1500.

Como que num gesto sacrificial, recusou ainda o auxílio das forças aliadas de Humabon e escolheu um local inadequado para o desembarque, perdendo-se, assim, a proteção da retaguarda, com o poder de fogo da armada.

Demasiados erros fatais!

Fernão de Magalhães caiu morto no areal da Ilha de Mactan.
Mesmo na hora suprema, mostrou-se igual a si próprio: determinado, heroico. A última imagem que os companheiros guardaram dele, combatendo ainda na praia, foi a de um líder a olhar para trás, para verificar se os seus homens já estavam a salvo, na retirada nos batéis. Magalhães tombou a bater-se pelos seus…

Foi a última partida que a vida lhe pregou. A partida suprema e definitiva.

Era o dia 27 de abril do ano da graça de 1521.

Era um sábado!

O dia da última partida de Magalhães!

Biblioteca Escolar

terça-feira, 20 de abril de 2021

 “Opiniões de Segunda” é notícia na “Antena 1”

O projeto “Opiniões de Segunda” despertou o interesse do “MIL Obs” (Observatório sobre “Media”, Informação e Literacia) do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho.

Na sequência da observação do trabalho realizado na Secundária de Ponte da Barca, no domínio da educação para os “media” e da promoção da literacia mediática, o “Opiniões de Segunda” foi o tema de fundo do “Ouvido Crítico” desta semana, programa da responsabilidade conjunta do “MIL Obs” e da “Antena 1”, que vai para o ar, às terças, depois das 15h.

Recorde-se que o “Opiniões de Segunda”, coordenado pela Biblioteca Escolar e pelo Grupo 300, publica todas as segundas uma crónica de um aluno, dos 7.º ao 12.º anos, promovendo a expressão escrita, a estruturação do pensamento crítico e a capacidade argumentativa, a autonomia, a responsabilidade, a autoestima, o pluralismo democrático, em suma, a cidadania ativa e interventiva.

Pode acompanhar aqui a entrevista do prof. Luís Arezes, disponível em RTP Play…

Biblioteca Escolar

segunda-feira, 19 de abril de 2021

OPINIÕES DE SEGUNDA

 Fazer a diferença pelo Voluntariado

Na crónica desta semana, a Maria Gonçalves chama a atenção para um aspeto diferenciador de fulcral importância na nossa sociedade, o voluntariado. E sublinha como é importante, em termos curriculares. Para já não falar na vertente do “crescimento espiritual e pessoal dos voluntários”. Porque “saber que causamos um impacto positivo em alguém é uma experiência muito gratificante.”

"Quando alguém doa o seu tempo, faz a diferença..."

Fazer a diferença pelo Voluntariado – O voluntariado é importante por vários motivos que beneficiam tanto a comunidade quanto os próprios voluntários. Quando alguém doa o seu tempo, faz a diferença e isso muda uma comunidade para melhor, enquanto a experiência em si já melhora a pessoa que doou o tempo.

Mais pessoas a trabalhar é igual a menos trabalho para cada pessoa e menos tempo para o projeto. Portanto, quanto mais pessoas, melhor.

O voluntário também beneficia em termos pessoais, porque consegue ver como a sua contribuição faz a diferença. Essa experiência contribui para o desenvolvimento pessoal, principalmente em áreas como as da autorrealização, autoconfiança e autoestima. O ato altruísta de fazer voluntariado também proporciona um aprimoramento espiritual. Saber que causamos um impacto positivo em alguém é uma experiência muito gratificante.

Doar tempo também nos ajudará no futuro. O voluntariado dá-nos competências, como habilidades de comunicação, capacidade de trabalhar com e de liderar outras pessoas, dedicação e gestão do tempo. Quando os empregadores veem um trabalho voluntário no currículo, é mais provável que contratem essa pessoa, pois estão cientes de que a maioria das pessoas que oferece o seu tempo é altruísta, honesta e trabalhadora.

Durante esta pandemia, apesar das enormes necessidades, as oportunidades de voluntariado passaram a ser raras, por motivos de saúde, obviamente. Mas, assim que a situação pandémica estabilizar, vai ser extremamente importante o trabalho voluntário, para impedir que a situação de comunidades que vivem com problemas piore.

Estas são apenas algumas razões pelas quais o voluntariado é importante. Não apenas pela esperança e felicidade que dá às pessoas ajudadas, mas também porque leva ao crescimento espiritual e pessoal dos voluntários.

Maria Gonçalves, 12.º ano.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

OPINIÕES DE SEGUNDA

“Ler é crescer”

Falemos da leitura. E acompanhemos o Lourenço Pena na reflexão que nos propõe…

Escreve este adolescente que não compreende “o desdém a que tantos votam a leitura”. Porque “a leitura me enriquece, cultivando-me, fazendo-me crescer como pessoa, enriquecendo os meus conhecimentos. No fundo, faz-me voar e ser tão feliz! Vou, por isso, sempre que conseguir, incentivar muitos a ler.”

"De mãos dadas com o livro, eu cresço!!

A leitura, um património! – “Ler é crescer” é a frase que, no meu entender, melhor traduz o quanto a leitura nos enriquece, contribuindo para a nossa formação integral, isto é, pessoal e social, fazendo de nós seres mais realizados e, naturalmente, felizes. Porém, são tantos aqueles que tendem a relativizar o ato de ler, ignorando-o e até criticando quem o pratica, por hábito ou por prazer.

No meu entender, em tudo que proporciona, a leitura faz-nos voar, desenvolver competências, isto é, cultiva-nos.

Por exemplo, quando leio, sinto-me a viajar, curiosamente, sem sair do lugar. De facto, através da leitura, acabo por conhecer novos países, novas mentalidades, novas culturas. Muitas vezes, coloco-me no lugar das personagens que movimentam a ação e eis-me a reprovar ou a apoiar os seus comportamentos, o que me torna melhor pessoa e até pequeno/grande cidadão. Mais, tenho notado o muito que a leitura tem contribuído para aperfeiçoar as minhas competências ao nível da língua portuguesa, dando comigo a, espontaneamente, interpretar e compreender com mais perfeição e, consequentemente, a escrever com marcas de muita imaginação e criatividade.

Deste modo, e falando de algo que me entristece, não compreendo o desdém a que tantos votam a leitura, criticando até aqueles que são médios e excelentes leitores, como eu. Acredito que a culpa até nem será sua, se pensarmos que o hábito de ler cria-se desde o ventre da mãe e na continuidade da Vida.

Concluindo, hoje adolescente e um bom, melhor, excelente leitor, já que apaixonado pela leitura, vou continuar este caminho. E faço-o convencido de que a leitura me enriquece, cultivando-me, fazendo-me crescer como pessoa, enriquecendo os meus conhecimentos. No fundo, faz-me voar e ser tão feliz! Vou, por isso, sempre que conseguir, incentivar muitos a ler. De mãos dadas com o livro, eu cresço!

Lourenço dos Santos Pena, 9.º ano.

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Nove alunos do Agrupamento participam 

na fase intermunicipal do Concurso Nacional de Leitura

Nove alunos do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca participaram, este sexta-feira, na fase intermunicipal CIM Alto Minho do Concurso Nacional de Leitura.

A prova reuniu representantes dos 10 municípios do Distrito de Viana do Castelo e, este ano, devido à situação pandémica, aconteceu em formato digital, com os concorrentes a realizarem as tarefas a partir da sua localidade de origem, cabendo à Biblioteca Municipal de Ponte de Lima a organização e a condução dos trabalhos.

Em Ponte da Barca, a Biblioteca Municipal foi o centro de operações, tendo os alunos do 2.º Ciclo sido representados por quatro colegas apurados na fase anteriormente realizada ao nível da escola: Ana Margarida Armada, António Agostinho Cerqueira, Beatriz Fernandes e Francisca Marques. Por sua vez, o escalão do 3.º Ciclo contou com a participação de Alexandrina Fernandes, Andreia Manuela Silva e Mariana Carvalhosa, enquanto que, no Secundário, a comitiva barquense foi constituída por Inês Rêgo e por Inês Bago.

Os representantes de Ponte da Barca tiveram um desempenho de qualidade, prestigiando o Concelho e o Agrupamento, tendo mesmo a Ana Margarida Armada sido apurada para a final, que reuniu apenas cinco participantes por escalão.

Parabéns e continuem a fazer da leitura um prazer!

Biblioteca Escolar 

segunda-feira, 5 de abril de 2021

OPINIÕES DE SEGUNDA

 Abrir “asas” para o Mundo

Em tempos de pandemia e de confinamento, ainda apetece mais viajar. Nem que seja “sem sair do lugar”… Porque se trata de uma experiência única que – nas palavras do João Leal – nos conduz ao “encontro de tantas maravilhas e a maior radica naquela que nos leva a saber quem somos, para onde queremos ir e o que é possível esperar de nós!...”

É caso para dizer: “Boa Viagem!”

                                        "Eis-nos a viajar, (...) a gostar do que somos                                                    (...) e para onde queremos ir."

Abrir “asas” para o Mundo – Ao viajar, “abrimo-nos” para o Mundo, à procura de satisfazer tantos sonhos, dilatar imaginários, crescer, o mesmo é dizer, autoconhecermo-nos, desvendando o ser mágico que habita em cada um de nós. Por isso, eis-nos a viajar, especialmente, sem sair do lugar, ou então a abrir “asas” para o Mundo e a aprender a gostar do que somos, do que fazemos e para onde queremos ir.

A propósito, facilmente percebemos que, ao abrirmos a imaginação para uma viagem, estamos, de antemão, a optar por um destino relacionado com as nossas expetativas, que queremos comprovar ser ou não o nosso caminho, a nossa paixão, o que perfaz os nossos sonhos. É nesta linha que vejo as viagens, nomeadamente, a magia que oferecem de nos encontrarmos, preferindo lugares exóticos a marítimos, esta àquela cultura, este àquele prato típico, entre tantas outras mundividências.

Nas viagens, é nítida a nossa realização maior, pois que através delas sentimo-nos a enriquecer, desafiando as nossas convicções, vocações e caminhos a trilhar. A quem não aconteceu um dia, uma vez regressado de uma viagem, dar consigo a refletir sobre o quanto ela foi um meio de despertar para o poder da reflexão que, aplicada às nossas vidas, resultará numa orquestra de harmonia, onde todas as vivências e desafios falam a uma só voz e nos elevam à felicidade? Mais, não são também as viagens aquele meio de despertarmos para as maravilhas da Natureza/Universo e, consequentemente, reconhecermo-nos como amigos dele, com quem unimos as mãos e vivemos a sonhar?

O que move tantos a fugir do quotidiano, melhor dizendo, a viajar? A resposta é simples – partir em busca do seu bem-estar e, enquanto tal, esclarecer-se e encontrar-se na relação com os outros e consigo próprios. Portanto, não se esqueçam de viajar, das mais variadas formas, ao encontro de tantas maravilhas e a maior radica naquela que nos leva a saber quem somos, para onde queremos ir e o que é possível esperar de nós!...

João Leal, 12.º ano.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

A caminho do 5.º centenário da morte do navegador

 Magalhães e o Agrupamento 

são notícia nas redes sociais do PNL 2027

O Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca foi notícia nas várias redes sociais do Plano Nacional de Leitura 2027 (Facebook, Twitter e Instagram).

A propósito das comemorações dos 500 anos da viagem da “Armada das Molucas”, o PNL 2027 divulgou, no último dia de março, o livro digital de acesso livre “Fernão de Magalhães – Celebrando o V Centenário da Viagem”, da autoria de Luís Arezes, professor bibliotecário no Agrupamento.

Na sua página do Facebook, o PNL 2027 partilhou ainda a gravação da sessão de apresentação da obra, ocorrida a 27 de abril do ano passado, dia em que se completaram 499 sobre a morte do navegador, em Mactan, no então arquipélago de S. Lázaro, hoje Filipinas.


Recorde-se que este grande vulto da Humanidade é oriundo da linhagem dos “Magalhães”, cuja casa-mãe se localizava na freguesia de S. Martinho de Paço Vedro de Magalhães, tendo ele próprio nascido, muito provavelmente, na Terra da Nóbrega.

Biblioteca Escolar