quinta-feira, 31 de março de 2022

Fundo documental oferecido pela Autarquia

A biblioteca de cada uma das quatro Escolas do Agrupamento recebeu um conjunto alargado de títulos oferecido pela Câmara Municipal de Ponte da Barca.

Intitulada "Uma Biblioteca para Todos", a iniciativa aconteceu no âmbito da celebração do Dia do Livro Português (26 de março) e pretendeu promover o gosto pelo livro e pela leitura, junto de todas as faixas etárias.

O fundo documental distribuído pelo Município tem a ver com obras de autores locais e de autores que de alguma forma estão ligados à região e tratam temas relacionados com a nossa terra, pelo que se trata de um importante contributo para a preservação da nossa memória e identidade coletivas. 

São livros que vão da poesia, à narrativa e à banda desenhada, passando ainda pela história local, património e tradições de Ponte da Barca

Para além das escolas do concelho, foram ainda contempladas as IPSS locais, a APPACDM e a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Ponte da Barca.

Biblioteca Escolar

segunda-feira, 28 de março de 2022

OPINIÕES DE SEGUNDA

Armadilhas das redes sociais

As oportunidades que este mundo nos oferece são enormes, mas os riscos e até as armadilhas também existem.

Na opinião de Alexandre Rodrigues, impõe-se “evitar os extremos e as dependências”. E “conseguir o equilíbrio na sua utilização, sem nunca nos tornarmos escravos do sistema”.

Até parece fácil! Mas o desafio não tem fim…

"(...) Conseguir o equilíbrio na sua utilização, 
sem nunca nos tornarmos escravos do sistema."

A internet mudou consideravelmente a maneira como comunicamos e percebemos o mundo.

Graças a ela, a distância desapareceu, a comunicação tornou-se instantânea e não faltam histórias de pessoas que, através das redes sociais, comunicam com quem se encontra distante ou até histórias de reencontros. No entanto, regista-se também uma diminuição acentuada do contacto social, cara a cara. De facto, é mais fácil investir na imagem que projetamos virtualmente do que na nossa verdadeira imagem, investir mais em relações virtuais do que nas reais, que implicam ir ao encontro do outro.

De uma forma estranha, nunca estivemos tão ligados entre nós e nunca nos sentimos tão sozinhos e com tanta necessidade de falar. Parece que as redes sociais não passam de esconderijos emocionais que em quase nada favorecem o conhecimento e a comunicação.

Pior ainda. Assiste-se a uma explosão de sentimentos discriminatórios e preconceituosos, com as redes sociais a serem um campo fértil onde prolifera a agressividade, o ódio, os juízos de valor sobre tudo e sobre nada.

Na minha opinião, devemos preocupar-nos com o uso excessivo das redes sociais, pois podem baixar em muito a nossa autoestima, quando a gratificação não é imediata e em número significativo, para além de poderem provocar um grande isolamento social.

A fronteira entre a sua utilização saudável e o uso excessivo é definida pelo bom senso de cada um. As redes sociais são uma ferramenta muito útil e não lhes dar a devida atenção seria não aceitar que vivemos na era da informação e do conhecimento. Mas é necessário evitar os extremos e as dependências, tanto na vida real como na virtual.

Cabe a cada um de nós conseguir o equilíbrio na sua utilização, sem nunca nos tornarmos escravos do sistema.

Alexandre Rodrigues, 12.º ano.   


quinta-feira, 24 de março de 2022

aLeR+

Biblioteca Escolar partilha boas práticas

A Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca participou numa discussão em grupo, promovida pela Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e pelo Plano Nacional de Leitura (PNL2027).

A iniciativa – que se realizou por videoconferência – teve como objetivo debater e discernir novos caminhos de melhoria do projeto “aLeR+2027”, reunindo vários responsáveis, entre eles Teresa Calçada, Comissária do PNL 2027, e Manuela Silva, Coordenadora do Gabinete da RBE.

Respondendo ao convite, o professor Luís Arezes, docente bibliotecário do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, partilhou algumas das boas práticas dinamizadas no Agrupamento, nos domínios da promoção da leitura e da escrita.

Tentando aprofundar de que forma as escolas “aLeR+” podem fazer a diferença na promoção da leitura e ser referenciadas como bons exemplos, a discussão recolheu contributos que permitam fazer crescer este projeto.

Particular realce mereceu a necessidade de dar consistência às atividades e também a importância de articular o trabalho com a família e com a comunidade em geral, apostando na visibilidade e divulgação dos projetos e no seu impacto.

Outra ideia sublinhada teve a ver com o facto de a aprendizagem/ competência leitora exigir esforço e trabalho, pelo que é importante gratificar o empenho.

Recorde-se que o Programa “aLeR+2027” é, desde a sua criação em 2008, uma parceria entre o PNL e a RBE, destinada a apoiar as escolas que desenvolvem de forma consolidada um ambiente integral de leitura, centrado na melhoria da compreensão leitora e no prazer de ler e escrever.

Biblioteca Escolar

terça-feira, 22 de março de 2022

Viva a Poesia!

O átrio do edifício dos Paços do Concelho de Ponte da Barca acolheu, na noite de 21 de março, a Festa da Palavra, que assinalou o Dia Mundial da Poesia.

Numa iniciativa da Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas em parceria com a Câmara Municipal, o Sarau Poético mobilizou um leque alargado de alunos do 1.º Ciclo ao 12.º ano e ainda pais, professores e outros membros da comunidade, que fizeram questão de dar voz à Palavra feita música e Poesia, celebrando a criatividade e a inspiração poética.

Foi mais uma Festa em que a leitura e a música se conjugaram harmoniosamente, dando aos participantes a oportunidade de partilhar as suas emoções e de provocar a reflexão.

Usando da palavra, tanto Carlos Louro, Diretor do Agrupamento, como Augusto Marinho, Presidente da Câmara Municipal, enalteceram o trabalho em parceria entre as duas entidades e felicitaram os participantes na iniciativa, assim como os seus organizadores.

A Organização


segunda-feira, 21 de março de 2022

OPINIÕES DE SEGUNDA

O horror da guerra

Com a guerra na Ucrânia na quarta semana, Bruno Cunha dá a sua opinião sobre o assunto. Diz ele que “se trata de um comportamento bárbaro e desumano”, uma “uma opção inaceitável, pela destruição, sofrimento e morte que causa.”

E a pergunta que coloca parece muito simples: “Será que não existem outras formas de resolver as diferenças?”.

"A guerra é uma opção inaceitável,
pela destruição, sofrimento e morte que causa."

Um comportamento bárbaro e desumano – O tema que escolhi para dar a minha opinião é a guerra. Tal como todos sabemos, guerra é um confronto entre dois ou mais grupos distintos que usam armas para aniquilar o inimigo e, por isso, guerra é sinónimo de destruição e de morte.

Na minha perspetiva, a guerra é algo desnecessário porque se trata de um comportamento bárbaro e desumano, que provoca não só destruição, mas, sobretudo, um sofrimento infinito, com mortes sem conta e o luto dos que perdem familiares e amigos.

Nas últimas semanas, a guerra entrou no nosso dia a dia e estamos a acompanhar vários países com a sua população a viver aterrorizada com o fantasma da guerra e a comunidade internacional a não conseguir esconder a sua preocupação face ao que se está a passar na Ucrânia.

O simples facto de alguém não acreditar nas mesmas crenças que eu ou não ter a mesma ideologia ou visão da sociedade tornou-se um motivo para começar uma guerra. A minha pergunta é: Será que não existem outras formas de resolver as diferenças?

O mundo viveu os piores anos da sua História durante a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais. Em apenas oito anos, estas duas tragédias vitimaram dezenas e dezenas de milhões de pessoas inocentes, números que deveriam ser suficientes para que nunca mais isto voltasse a acontecer, mas, a cada dia que passa, percebemos que podemos estar cada vez mais perto de uma terceira guerra mundial.

Resumindo e concluindo, a guerra é uma opção inaceitável, pela destruição, sofrimento e morte que causa. Com outras soluções, resolver-se-iam os problemas, de uma forma mais eficaz e sem ninguém sofrer.

Bruno Cunha, 12.º ano.

DIA MUNDIAL DA POESIA - SARAU POÉTICO

 


sexta-feira, 18 de março de 2022

Comunidade escolar solidária com a Ucrânia

A comunidade do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca aderiu da melhor forma à campanha de angariação de bens a enviar para a Ucrânia.

Dando expressão ao apurado espírito solidário que a todos anima, alunos, professores e assistentes operacionais partilharam agasalhos, bens alimentares e medicamentos.

Os bens recolhidos já foram encaminhados para a Câmara Municipal que, agora, os fará seguir pelos canais adequados, juntamente com outros donativos angariados junto de outras entidades.

Biblioteca Escolar


quinta-feira, 17 de março de 2022

 Semana da Leitura mobiliza Comunidade Escolar

Leitura expressiva de prosa e de poesia, interpretação de poemas musicados e encenações de histórias deram vida à Semana da Leitura que o Departamento de Línguas, em articulação com o Departamento do 1.º Ciclo e a Biblioteca Escolar, dinamizou de 7 a 11 de março.

Na segunda-feira, no início do primeiro tempo da manhã, as turmas do 3.º Ciclo leram o texto “Mãe Terra”, de Thich Nhat Hanh, enquanto as turmas dos restantes anos da Escola Secundária leram o “Discurso Final de Charles Chaplin”, do filme “O Grande Ditador” (1940).

Na terça-feira, às 10.20 horas, o bloco B da Secundária acolheu um momento de celebração da leitura, com um grupo de alunos a partilhar interpretações musicais e a declamação de textos poéticos. Momento idêntico aconteceu no dia seguinte, à mesma hora, mas no bloco C.

Ao longo da Semana, houve ainda leitura/ dramatizações pelos alunos do Ensino Secundário em turmas do 1.º e do 2.º Ciclos, atividades dentro da sala de aula e partilha de leitura entre salas, não só em Português mas também em Inglês.

A decoração de espaços, exposição de obras de escritoras portuguesas e a criação e aplicação de um conjunto de materiais digitais acessíveis a toda a comunidade educativa foram outras ações levadas a cabo.

Com estas atividades, procurou-se promover o livro e a leitura, cultivar a força e a magia da leitura, proporcionar momentos de fruição artística da palavra lida e cantada e reforçar a articulação entre diferentes ciclos de ensino.

"Ler sempre..., ler em Crasto"

Sob o lema "Ler sempre, ler em qualquer lugar", a Escola Básica de Crasto promoveu, à semelhança dos anos anteriores à pandemia, vários encontros entre alunos e encarregados de educação que livremente se disponibilizaram para partilhar, na Escola, pequenas leituras com os nossos alunos.

Para além disso, como consequência das várias leituras realizadas, foram desenvolvidas várias atividades interdisciplinares, promovendo o gosto pela leitura e a partilha de conhecimentos. Também foi assinalado o Dia Internacional da Mulher com simbólicas ofertas às principais mulheres da vida dos nossos alunos.

Semana da Leitura na EB de Entre Ambos-os-Rios

Também a Escola Básica de Entre Ambos-os-Rios não deixou passar em branco a Semana da Leitura e, por isso, dinamizou várias atividades em torno da leitura.

Os alunos pesquisaram sobre algumas autoras portuguesas para elaborar a sua biografia e conheceram melhor mulheres escritoras, porque no dia 8 de março se comemora o Dia Internacional da Mulher.

Aproveitaram os intervalos para ler um livro. E que agradáveis foram os intervalos a ler! Ainda trocaram ideias sobre os livros que cada um leu.

A turma dos 1.º e 4.º anos foi em dois momentos diferentes à sala da Educação Pré-escolar (EPE) ler dois livros. Os alunos da EPE gostaram da atividade e manifestaram vontade de repetir.

A Organização




terça-feira, 15 de março de 2022

Lição de Cidadania e Desenvolvimento com Isabel Jonet

Um grupo de alunos da equipa do programa semanal de rádio “Leituras e Companhia” orientou o colóquio com Isabel Jonet, subordinado ao tema “O papel da mulher no voluntariado e na sociedade. O que pode a solidariedade organizada”.

Promovida pela Câmara Municipal, a sessão aconteceu na noite da última sexta-feira, no Auditório Municipal, no âmbito das celebrações do Dia Internacional da Mulher.

A conversa foi gravada e servirá de tema de fundo da próxima emissão do “Leituras e Companhia” – a número 462 – que irá para o ar este sábado, entre as 12 e as 13 horas, na “Barca FM”.

Foi uma lição notável de Cidadania e Desenvolvimento, em que Isabel Jonet respondeu às perguntas colocadas pelos alunos, partilhando o seu percurso e a sua experiência cívica de serviço aos mais desfavorecidos.

A solidariedade e o voluntariado educam-se e cultivam-se – disse Isabel Jonet –, pelo que é importante que, desde muito cedo, as pessoas se envolvam em projetos solidários, dando o seu contributo ativo na construção de um sociedade mais inclusiva, mais solidária, mais humanista.

Face a uma cultura eminentemente focada no individualismo e no lucro imediato, em que os princípios e os valores e a ideia de bem-comum muitas vezes são facilmente esquecidos ou atropelados, em nome dos interesses individuais, a Presidente da Federação dos Bancos Alimentares e da Entrajuda chamou a atenção para o facto de o ser humano sentir necessidade da relação e da partilha, de tal forma que ninguém é feliz sozinho.

Neste contexto, enalteceu o espírito solidário do povo português, sempre disponível para ajudar, e realçou a importância de combatermos o desperdício, seja de alimentos, seja de recursos humanos e naturais, seja de afetos.

A terminar, Isabel Jonet, respondendo mais uma vez a uma questão, deixou um conselho aos mais jovens. O caminho da realização pessoal, social e profissional, dando um sentido à vida, passa por nunca desistirmos dos nossos sonhos e por estarmos atentos às pequenas coisas e às múltiplas oportunidades que a vida nos oferece.

Não basta olhar. É preciso ver, perscrutar os pormenores e a eterna novidade do dia a dia, reparando nas camélias lindas que se atravessam no nosso percurso, disse Isabel Jonet, numa alusão ao cenário deslumbrante que avistou da janela do seu quarto, em Ponte da Barca.

Biblioteca Escolar

segunda-feira, 14 de março de 2022

OPINIÕES DE SEGUNDA

Combater a solidão!

A solidão é dos grandes males de que enferma a nossa sociedade. E a pandemia e os confinamentos ainda vieram agravá-lo.

Para Maria Miguel Gusmão, se este problema, muitas vezes, é “inevitável, temos de ter a consciência de que não é irremediável.” Importa, isso sim, ter a força para “procurar ajuda psicológica, pois a solidão não é benéfica, em qualquer circunstância.”

"Devemos sempre (...) procurar ajuda psicológica,
pois a solidão não é benéfica, em qualquer circunstância."

Na minha opinião, a solidão é, atualmente, um dos problemas que acompanham grande parte da população mundial.

Trata-se de um sentimento que se encontra bastante presente na sociedade dos nossos dias, sendo responsável por gerar inúmeras doenças psicológicas, como é o caso da ansiedade e da depressão.

Todos nós, em algum momento das nossas vidas, fomos invadidos por um profundo sentimento de solidão, mesmo estando rodeados por várias pessoas que estão dispostas a ouvir-nos. No entanto, a solidão é comum quando, na nossa perspetiva, não existe ninguém que nos compreenda, que nos conheça verdadeiramente e que nos auxilie em momentos desesperantes.

A solidão, curiosamente, é mais frequente em ambientes que agregam um grande número de pessoas. Por exemplo, quem mora em cidades com uma grande densidade populacional tem tendência a sentir-se mais solitário, não obstante estar rodeado de pessoas. Esta situação acontece porque, ainda que acompanhadas, se as pessoas em questão não nos compreenderem emocionalmente, estamos sós.

Posto isto, se a solidão é, infelizmente, um sentimento tão frequente, que afeta, mesmo que seja de formas e intensidades diferentes, todos nós, penso que deveria ter um maior espaço para discussão, de modo a tentar evitar-se esta situação ou, pelo menos, diluir-se o seu impacto. E mesmo que este sentimento seja, em algum momento da nossa vida, inevitável, temos de ter a consciência de que não é irremediável. Devemos sempre, sob qualquer situação, procurar ajuda psicológica, pois a solidão não é benéfica, em qualquer circunstância.

Maria Miguel Gusmão, 12.º ano.


segunda-feira, 7 de março de 2022

Aceitar as Diferenças

Não falta quem diga que a beleza da vida está nas suas múltiplas cores e na riqueza da diversidade. A Mariana Moreira partilha desta opinião e vai mais longe. Diz ela que devemos aceitar e respeitar as diferenças, em vez de passarmos o tempo a julgá-las: “Por favor, acabem com este tipo de sociedade que só sabe julgar o livro pela capa!”.  

"(...) aceitar e respeitar as diferenças."
As diferenças existem, sim, mas não as podemos julgar, devemos, isso sim, aceitá-las e respeitá-las.

Temos de ter empatia para nos colocarmos no lugar do outro, temos de nos respeitar a nós mesmos e, acima de tudo, respeitar os outros.

Na minha cabeça, sempre me questionei sobre o bullying. Para quê? Porquê?

Somos todos iguais com os nossos pequenos detalhes e diferenças, somos todos bonitos à nossa maneira. Não devemos julgar ninguém pela sua aparência, por ser branco ou negro, magro ou gordo, loiro ou moreno, com ou sem problemas motores ou até de outra ordem. Cada um é como é e só temos de aceitar e respeitar, pois, como diz o ditado, “com o mal dos outros ninguém vive”.

Eu, até hoje, ainda não consegui entender o porquê de fazer bullying, ou até mesmo de desprezar e maltratar as pessoas. Isso, na minha cabeça, não faz o menor sentido.

Hoje em dia, até há netos a baterem nos avós! Mas isto cabe na cabeça de alguém? Maltratar quem sempre cuidou de nós, quem sempre nos deu amor, quem nunca nos deixou faltar nada, quem sempre fez tudo por nós, sem pedir nada em troca?

Por favor, acabem com este tipo de sociedade que só sabe julgar o livro pela capa! Acabem com as desigualdades! Vamos ser felizes!

Mariana Moreira, 9.º ano.