segunda-feira, 14 de março de 2022

OPINIÕES DE SEGUNDA

Combater a solidão!

A solidão é dos grandes males de que enferma a nossa sociedade. E a pandemia e os confinamentos ainda vieram agravá-lo.

Para Maria Miguel Gusmão, se este problema, muitas vezes, é “inevitável, temos de ter a consciência de que não é irremediável.” Importa, isso sim, ter a força para “procurar ajuda psicológica, pois a solidão não é benéfica, em qualquer circunstância.”

"Devemos sempre (...) procurar ajuda psicológica,
pois a solidão não é benéfica, em qualquer circunstância."

Na minha opinião, a solidão é, atualmente, um dos problemas que acompanham grande parte da população mundial.

Trata-se de um sentimento que se encontra bastante presente na sociedade dos nossos dias, sendo responsável por gerar inúmeras doenças psicológicas, como é o caso da ansiedade e da depressão.

Todos nós, em algum momento das nossas vidas, fomos invadidos por um profundo sentimento de solidão, mesmo estando rodeados por várias pessoas que estão dispostas a ouvir-nos. No entanto, a solidão é comum quando, na nossa perspetiva, não existe ninguém que nos compreenda, que nos conheça verdadeiramente e que nos auxilie em momentos desesperantes.

A solidão, curiosamente, é mais frequente em ambientes que agregam um grande número de pessoas. Por exemplo, quem mora em cidades com uma grande densidade populacional tem tendência a sentir-se mais solitário, não obstante estar rodeado de pessoas. Esta situação acontece porque, ainda que acompanhadas, se as pessoas em questão não nos compreenderem emocionalmente, estamos sós.

Posto isto, se a solidão é, infelizmente, um sentimento tão frequente, que afeta, mesmo que seja de formas e intensidades diferentes, todos nós, penso que deveria ter um maior espaço para discussão, de modo a tentar evitar-se esta situação ou, pelo menos, diluir-se o seu impacto. E mesmo que este sentimento seja, em algum momento da nossa vida, inevitável, temos de ter a consciência de que não é irremediável. Devemos sempre, sob qualquer situação, procurar ajuda psicológica, pois a solidão não é benéfica, em qualquer circunstância.

Maria Miguel Gusmão, 12.º ano.


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