segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

 “Opiniões de Segunda” – A droga e os adolescentes

Promete o paraíso, mas acaba por fazer descer as pessoas às profundezas do inferno. É o mundo da droga e da toxicodependência, esse negócio sinistro que se transformou num dos mais chorudos à escala global.

Eis o tema da edição desta semana de “Opiniões de Segunda”. Para Manuel Ribeiro, colocados os prós e os contras numa balança, “veremos que os malefícios superam os seus benefícios, o que se pode comprovar com qualquer toxicodependente.”

"O seu uso constante poderá arruinar-nos 
a vida por completo."

A droga e os adolescentes – A adolescência é das melhores fases da vida de uma pessoa e possibilita-nos novas experiências. Contudo, nem todas podem ser vistas como as melhores. Eu acho que devemos experimentar quase tudo na vida, mas certas coisas têm de ficar só pelo experimentar.

Como todos sabem, o uso de drogas leves na adolescência é muito comum e as pessoas tendem a entrar nesse mundo para se integrarem num grupo de amigos, para se distraírem de algum problema ou até apenas para experimentar. Mas este relaxamento derivado das drogas expõe os adolescentes a muitos perigos de saúde, tanto mental como física. A droga sujeita-nos a ganhar doenças sexualmente transmissíveis, provoca distúrbios comportamentais, desnutrição e tantas outras doenças. E o maior desafio para os consumidores é o vício que a mesma provoca.

A droga pode também trazer benefícios aos adolescentes, como, por exemplo, relaxamento, sentimento de prazer e aceitação social. E, devido a estes benefícios, muitas pessoas defendem a sua legalização, de tal forma que é até possível encontrar esta proposta em alguns programas eleitorais de certos partidos políticos. Penso, no entanto, que, se colocarmos os benefícios e as consequências negativas da droga numa “balança”, veremos que os malefícios superam os seus benefícios, o que se pode comprovar com qualquer toxicodependente.

Assim, concluo que experimentar drogas leves poderá não ser grave, mas o seu uso constante poderá arruinar-nos a vida por completo.

Manuel Ribeiro, 11.º ano.

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