segunda-feira, 16 de maio de 2022

OPINIÕES DE SEGUNDA

Pertinência da energia nuclear

Faz parte do quotidiano da vida dos Portugueses e, nos últimos tempos, ganhou redobrada atualidade. É a crise, a crise financeira, a crise económica, a crise energética, a crise social, a crise humanitária.

Na sua crónica desta segunda, Clara Marinho fala destas fragilidades de Portugal e chama a atenção para o problema energético, colocando a questão: “Deve o país avançar para esta fonte de energia mais barata?”

A ler… e pensar!

"
"Deve o país avançar para esta fonte de energia mais barata?"

A crise económica portuguesa – Não é novidade que Portugal é um dos países mais pobres da Europa, e este facto tem efeitos negativos na população portuguesa.

Nós, enquanto povo, sofremos com o estado debilitado da nossa economia, mas será que poderíamos ter feito alguma coisa para mudar a nossa situação atual?

Na minha opinião, o facto de sermos muito dependentes de outros países é um fator negativo. Uma das maiores crises financeiras que se fez sentir em todo o mundo foi a de 2008, e começou nos Estados Unidos da América. Portugal já se debatia com a estagnação do crescimento económico e com a queda de emprego desde o início do século, mas, quando a crise do subprime atingiu Portugal, a atividade económica do nosso país diminuiu drasticamente e Portugal foi afetado nas suas exportações e no crédito bancário.

Todos nós estamos a par do que se passa na Ucrânia e sabemos das sanções que estão a ser impostas à Rússia por diversos países, incluindo Portugal. Os impactos negativos que estas sanções estão a ter em Portugal já fazem parte do nosso quotidiano. Exemplo disso é o aumento dos custos energéticos, como os combustíveis, o gás, a energia elétrica, assim como de outros produtos. Estas são algumas das consequências diretas desta guerra de poder.

Portugal encontra-se numa situação difícil, tem uma dívida externa acentuada, e uma dependência do exterior muito elevada, talvez consequência de políticas erradas e de falta de visão. Se adicionarmos a esta crise económica a corrupção, estamos perante uma combinação perigosa.

A questão energética é muito sensível, pois é um dos mais importantes fatores produtivos. Aqui chegados, devemos refletir sobre a pertinência da energia nuclear. Deve o país avançar para esta fonte de energia mais barata? Qual o seu impacto económico? Que riscos estão associados? Deve Portugal ter uma palavra a dizer na central nuclear espanhola que se encontra junto à fronteira portuguesa?

Em conclusão, Portugal é um país frágil, em termos económicos, e uma má gestão da nossa economia agrava o problema. É importante que os jovens tenham conhecimento da nossa situação económica e política, pois isso tem um profundo impacto no nosso futuro, enquanto cidadãos e profissionais do nosso país.

Clara Marinho, 9.º ano.

Sem comentários:

Enviar um comentário