“Opiniões de Segunda” – O drama dos refugiados
Nesta edição do “Opiniões de Segunda”, Guilherme
Barbosa traz para o debate um dos grandes temas da atualidade: o drama dos
refugiados.
Como é que a Europa, cada vez mais envelhecida e berço
dos valores humanistas, deve lidar com este desafio?
O drama
dos refugiados. Nos últimos anos, milhares de refugiados,
sobretudo sírios, têm chegado à Grécia, para fugir à guerra no seu país. Vêm
com a família, na esperança de conseguirem uma vida melhor na Europa.
Depois
da Grécia ter fechado as fronteiras terrestres, estas pessoas tentam entrar nas
ilhas gregas, em pequenos botes, sem as mínimas condições de segurança. E, logo
que aí chegam, são imediatamente colocados em campos de refugiados, sem
condições básicas de vida e cada vez mais sobrelotados.
Já
que isto é uma realidade, penso que todos os países da Europa deviam organizar-se
para receber estas pessoas, sem se sujeitarem a viagens perigosas pelo mar.
Muitos morrem na travessia e outros ficam muito tempo nos barcos, até que
possam pisar terra firme.
Não
nos podemos esquecer dos bebés e das crianças que sofrem com as más condições
nos campos de refugiados, que muitas vezes não têm um abrigo seguro, não garantem
alimentação adequada, nem o funcionamento de uma escola.
Penso
que se estas pessoas fossem distribuídas pelos diversos países da Europa seria
mais fácil e mais benéfico para todos, pois em alguns começa a haver falta de
mão-de-obra e estes refugiados poderiam trabalhar e ajudar o país que os
acolhesse.
Se,
por acaso, Portugal entrasse em guerra e deixasse de haver segurança, teríamos
que fugir para outros países, onde gostaríamos de ser recebidos e de ter o
mínimo de condições para lá vivermos com as nossas famílias, até que pudéssemos
regressar à nossa terra.
Do
meu ponto de vista, devemos ser solidários com os outros, ajudando quem
precisa, até porque um dia podemos ser nós a precisar.
Guilherme Barbosa,
8.º ano.
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