segunda-feira, 12 de outubro de 2020

 “Opiniões de Segunda” – O drama dos refugiados

Nesta edição do “Opiniões de Segunda”, Guilherme Barbosa traz para o debate um dos grandes temas da atualidade: o drama dos refugiados.

Como é que a Europa, cada vez mais envelhecida e berço dos valores humanistas, deve lidar com este desafio?

 

"Um dia, podemos ser nós a precisar".

O drama dos refugiados. Nos últimos anos, milhares de refugiados, sobretudo sírios, têm chegado à Grécia, para fugir à guerra no seu país. Vêm com a família, na esperança de conseguirem uma vida melhor na Europa.

Depois da Grécia ter fechado as fronteiras terrestres, estas pessoas tentam entrar nas ilhas gregas, em pequenos botes, sem as mínimas condições de segurança. E, logo que aí chegam, são imediatamente colocados em campos de refugiados, sem condições básicas de vida e cada vez mais sobrelotados.

Já que isto é uma realidade, penso que todos os países da Europa deviam organizar-se para receber estas pessoas, sem se sujeitarem a viagens perigosas pelo mar. Muitos morrem na travessia e outros ficam muito tempo nos barcos, até que possam pisar terra firme.

Não nos podemos esquecer dos bebés e das crianças que sofrem com as más condições nos campos de refugiados, que muitas vezes não têm um abrigo seguro, não garantem alimentação adequada, nem o funcionamento de uma escola.

Penso que se estas pessoas fossem distribuídas pelos diversos países da Europa seria mais fácil e mais benéfico para todos, pois em alguns começa a haver falta de mão-de-obra e estes refugiados poderiam trabalhar e ajudar o país que os acolhesse.

Se, por acaso, Portugal entrasse em guerra e deixasse de haver segurança, teríamos que fugir para outros países, onde gostaríamos de ser recebidos e de ter o mínimo de condições para lá vivermos com as nossas famílias, até que pudéssemos regressar à nossa terra.

Do meu ponto de vista, devemos ser solidários com os outros, ajudando quem precisa, até porque um dia podemos ser nós a precisar.

Guilherme Barbosa, 8.º ano.

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