terça-feira, 16 de junho de 2020

3.º Prémio para "Uma Aventura no Tempo"



UMA AVENTURA NO TEMPO
Parecia um dia normal como tantos outros. O cientista Franklin foi para o seu trabalho. Ele andava a desenvolver uma máquina do tempo. Estava a trabalhar neste projeto há vários meses e tinha esperança de que fosse desta vez que iria conseguir realizar o seu sonho.
Nesse dia, tinha saído de casa sem tomar o pequeno-almoço. Estava a apetecer-lhe um café e resolveu parar pelo caminho para comprar um. Cheio de pressa e ansioso por trabalhar na sua máquina, ia bebendo enquanto afinava algumas peças. Mas…, de repente, sem querer, deixou cair um pingo de café quente em cima da máquina. As luzes apagaram-se todas, aparecendo mesmo à sua frente um grande portal que o levou para o futuro.
Foi transportado para o mesmo lugar onde estava, mas no futuro. A primeira pessoa que encontrou foi ele próprio, mas mais velho, claro.
– Estou mesmo velho! – exclamou.
Muito preocupado e sem saber em que ano estava, decidiu falar com o seu “eu” mais velho. Foi imediatamente reconhecido por ele.
– Meu deus! O que estás aqui a fazer? Conseguiste encontrar-me! Tens de voltar imediatamente. Se não fores para o passado nas próximas vinte e quatro horas, nós deixamos de existir!
O jovem Franklin respondeu um pouco embasbacado:
– O quê! Estás a brincar! Temos de arranjar uma forma de me levar de volta.
O velho Franklin disse-lhe que havia, sim, uma forma, mas tinha de estar muito atento e seguir todas as instruções rigorosamente.
– Primeiro, precisamos de falar com o meu amigo cientista Josefino que sabe muito sobre estas coisas.
Foram logo de seguida para a casa do suposto amigo. Quando chegaram, tudo parecia estar em ruinas, uma desgraça. Mas isso era só da parte de fora, porque, por dentro, a casa era muito acolhedora. Josefino ficou muito contente por ver o seu velho amigo, mas, quando viu o jovem Franklin, ficou alarmado e confuso. Depois de observar bem os dois e de ouvir toda a história, concluiu:
– Já entendi o que se passa. Vieste parar aqui por acidente. Nós aqui no futuro já estamos habituados a estas situações. Mas, infelizmente, há um problema. As nossas máquinas do tempo foram apreendidas e estão numa fortaleza vigiada por muitos guardas.
– Então precisamos de equipamento para rebentar com as portas! – exclamou o jovem Franklin.
Eles estavam cheios de medo pelo que lhes poderia acontecer, mas ao mesmo tempo confiantes. Meteram-se a caminho e chegaram ao local, após algumas horas. Mas, para surpresa de todos, não havia nenhuma fortaleza e a vegetação estava muito seca. O jovem Franklin reparou que havia um arbusto com aspeto diferente, pois tinha as folhas muito verdes, e disse aos outros:
– Isto é muito estranho! Tenho de ver aquele arbusto mais de perto.
Conforme dizia isto, aproximava-se cada vez mais do arbusto. Sem querer, tropeçou numa raiz seca e empurrou-o com o peso do seu corpo. Toda a gente ficou impressionada com a descoberta de uma passagem debaixo do arbusto. Empurraram uma porta pesadíssima, desceram uns degraus subterrâneos e finalmente ali estava ela, a fortaleza. O problema era passar pelos guardas que afinal eram robôs com pistolas laser.
Os guardas viram-nos e começaram a disparar, mas os cientistas usaram uma arma muito poderosa inventada pelo Franklin mais velho e conseguiram derrotá-los. 
Finalmente, subiram as escadas que davam acesso às máquinas do tempo e conseguiram transportar o jovem Franklin para o passado. Tudo voltou ao normal e ele até ficou famoso por ter inventado uma máquina do tempo.
Ana Sofia Cerqueira e Sophia Vieira

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