Saramago ganha vida
A apresentação
pública de uma peça escultórica de José Saramago, da autoria do professor José
Félix, motivou uma sessão sobre o Prémio Nobel da Literatura, em que
participaram a Direção do Agrupamento, professores e os alunos do 12.º ano da
Escola Secundária.
Os
participantes aplaudiram a escultura, tendo o Diretor, Carlos
Louro, felicitado o autor da peça, uma obra singular que, segundo afirmou,
constitui uma interessantíssima representação de Saramago e um desafio a um
estudo mais atento do “Memorial do Convento”, por parte dos alunos do 12.º ano.
Na mesma linha
se pronunciou o professor José Félix, que alargou o apelo a todos os alunos,
porque – sublinhou – a Arte é um desafio para todos e é neste contexto que
considero importante deixarmos, na Biblioteca Escolar, este marco de um artista
das letras.
Considerando que os alunos do 12.º ano estão a iniciar o estudo do “Memorial do Convento”, a sessão incluiu um momento de tertúlia sobre esta obra.
Depois da
visualização do documentário da RTP da série “Grandes Livros”, a professora
Frederica Cascão falou da relevância que a arte musical assume na obra, com
destaque para Scarlatti e para o poder mágico da música do seu cravo.
Por sua vez, o
professor Soares Alves partilhou a sua experiência de leitor do romance,
sugerindo algumas pistas de abordagem e destacando a importância do tema da
justiça, ao longo da narrativa.
Aliás, o
Subdiretor do Agrupamento convidou mesmo os alunos a fazerem uma leitura do
“Memorial do Convento” à luz da atualidade ou vice-versa, dedicando especial
atenção às arbitrariedades e às injustiças.
Promovida pela
Biblioteca Escolar no âmbito da Semana das Artes, esta sessão pretendeu ser um
contributo para a divulgação do único Prémio Nobel da Literatura Portuguesa e,
ao mesmo tempo, despertar, entre os alunos do 12.º ano, um maior interesse pelo
estudo do “Memorial do Convento”, um romance polifónico, que remete para
inúmeras intertextualidades.
Prof.
Luís Arezes
Sem comentários:
Enviar um comentário