segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

OPINIÕES DE SEGUNDA

Respeito pela diferença

Na crónica desta semana, Maria Rego fala da “diferença”, salientando casos como “a homofobia, a transfobia, o machismo, o racismo, a xenofobia, entre outros.”

Na sua opinião, estamos perante atitudes inadmissíveis, pois “não é obrigatório gostar da diferença, nem glorificá-la, mas, sim, tratá-la com a dignidade e o respeito que merece e precisa.”

Sempre, mas ainda mais nesta quadra natalícia, um tema a refletir…

Todos somos diferentes, mas todos somos iguais!

Respeito pela diferença – Na sociedade em que vivemos, temos reparado, ultimamente, em alguns estragos na mentalidade das pessoas. Já não há direitos, respeito, dignidade. Muitos problemas estão a surgir e poucos ou nenhum a se resolver. No meu ponto de vista, temos de começar a abordar e transformar alguns problemas ou a diferença permanecerá no nosso mundo e acabará o respeito.

Por um lado, temos vários tipos de diferença e muitos outros contras e incompreensões destes mesmos. Alguns casos são a homofobia, a transfobia, o machismo, o racismo, a xenofobia, entre outros. Acho que isto é inadmissível. Agora, liga-se o jornal e só vemos mortes e tragédia de múltiplas pessoas por não serem aceites na sociedade, por qualquer que seja a sua diferença! Devemos parar! Ora pensem comigo, se continuarmos com isto, o que vamos obter?! Posso dar um exemplo: a guerra no Afeganistão. Mortes de mulheres e crianças, desalojamentos, abusos, agressões, falta de dignidade, um total machismo, para quê?! Os homens terem poder para só pensarem em si próprios e não olhar em redor?!

Por outro lado, devemos começar, desde agora, a abordar e tratar destes problemas. Vamos parar e começar a respeitar e praticar, porque, só pelas palavras, não chegamos a lugar nenhum, pois encontramos diferença em todos os pequenos e grandes lugares, numa escola, numa família, num país… Não é obrigatório gostar da diferença, nem glorificá-la, mas, sim, tratá-la com a dignidade e o respeito que merece e precisa.

Em suma, ninguém é perfeito nem nunca vai ser, a sociedade não espera isso. Todos somos diferentes e ainda bem que sim. Imagina teres 10 livros todos iguais e, agora, imagina teres 10 livros totalmente diferentes, vais apreciar mais os diferentes, porque dos outros tu já sabes a história. Como seria o mundo se assim fosse? “Chato”, sem nenhum destaque, totalmente sem graça. Agora, pensa nisso!

Maria Rego, 7.º ano.

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