segunda-feira, 1 de março de 2021

OPINIÕES DE SEGUNDA

 A solidão também mata

Em tempos de pandemia, de confinamento e de distanciamento físico, a solidão torna-se ainda mais difícil de suportar.

Trata-se de um problema com graves implicações, tanto a nível psicológico como físico, pelo que, na opinião da Matilde Silva, exige-se uma intervenção urgente, “de forma a potenciar o bem-estar da população”.

"(...) Potenciar o bem-estar da população".

A solidão também mata – Atualmente, observando tudo ao meu redor, apercebo-me que muitas pessoas estão a experienciar períodos de solidão, mostrando-se urgente intervir nesta problemática.

Em primeiro lugar, a solidão assume-se como um problema em que a intervenção é importante, pois, por vezes, altera não só o estado psicológico das pessoas, mas também o físico, o que, em casos de gravidade severa e sem atuação antecipada, pode levar ao início de várias situações complexas como, por exemplo, a depressão ou, no limite, o suicídio. Importa ainda referir que temos de ter em conta vários fatores inerentes ao ser humano, já que somos dotados de diferentes formas de pensar e agir e, por isso, reagimos às situações de forma diferente.

Em segundo lugar, a solidão é um problema que afeta em grande número os idosos, por diversas razões que passo a explicitar: o isolamento após a viuvez; o abandono de idosos pela família; a solidão após a reforma e, acima de tudo, devido à pandemia que estamos a atravessar, que se mostra mais perigosa para a população idosa, de tal modo que, como forma de proteção e prevenção, se apela ao seu isolamento nas habitações. No entanto, na minha opinião, considero que este problema da solidão pode ser igualmente trágico e, por isso, devemos tentar encontrar um meio termo, conseguindo proteger aqueles de que mais gostamos, mas, ao mesmo tempo, não deixando ninguém completamente sozinho, mas, sim, ajudando-o, de maneira a que se sinta melhor.

Em suma, apercebo-me que a pandemia nos alertou para o problema que é a solidão e para as implicações que esta pode ter, tanto a nível psicológico como físico. Desta forma, considero urgente intervir nesta problemática, de forma a potenciar o bem-estar da população.

Matilde Silva, 9.º ano.

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