Opiniões de Segunda” – Alertas da pressão escolar
Com o ano letivo em pleno andamento,
o Luís Filipe Cerqueira traz para a reflexão um tema quantas vezes
desvalorizado: a pressão escolar e suas consequências.
Os
desafios são, por vezes, demasiado exigentes. E “o aluno acaba por ter pouco
tempo para si mesmo e para estar com a sua família e amigos, estimulando e
criando laços afetivos tão importantes nesta fase de desenvolvimento, a
adolescência.”
Como
conseguir o equilíbrio?
Aprender a lidar com a pressão escolar – Para este texto, optei por apresentar um tema que, na minha opinião, é fundamental debater, uma vez que atinge a maior parte dos estudantes: a pressão escolar.
De
facto, o incentivo para o estudo e para a aprendizagem formal na escola é cada
vez mais intenso. Além disso, o aumento da escolaridade obrigatória e o desejo,
sobretudo, dos pais de quererem filhos formados para enfrentar um futuro
demasiado desafiante, levam a que haja uma pressão nos estudos que arrasta,
muitas vezes, os estudantes para situações-limite.
Entre
o número excessivo de horas escolares obrigatórias e as aulas extra
(explicações, apoios…), o aluno acaba por ter pouco tempo para si mesmo e para
estar com a sua família e amigos, estimulando e criando laços afetivos tão
importantes nesta fase de desenvolvimento, a adolescência.
Neste
contexto, é comum percebermos que cada vez mais é difícil lidar com a
frustração e o insucesso, pois o investimento feito, tanto em termos humanos
como financeiros, é demasiado grande. Por este motivo, torna-se comum os alunos
sofrerem de ansiedade, depressão e outras doenças, que muitas vezes, se não forem
devidamente tratadas, podem levar a graves consequências. Note-se, por exemplo,
que o suicídio entre os jovens tem vindo a aumentar.
Em
suma, é importante, a meu ver, uma mudança drástica na forma como se lida com a
escola, pois a pressão escolar pode acarretar sérios problemas.
Luís Filipe Cerqueira, 12.º ano.
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