“O
Quanto Amamos”, de William Bruce Cameron
Para o Plano Nacional de Leitura,
no período passado, a escolha de um livro não foi muito difícil, pelo que,
desde logo, optei por “O Quanto Amamos”, de William Bruce Cameron, por diversas
razões.
Por um lado, fala sobre cães. Estes
animais têm uma capacidade de amar tão grande e têm corações tão prontos para
acolher qualquer pessoa que isso explica esta minha paixão por eles. Ensina
como realmente são os animais e que, ao contrário do que muitas pessoas pensam,
eles também têm sentimentos; sofrem como qualquer ser humano e também gostam de
se sentir amados.
Por outro lado, o livro mostra como
uma simples ninhada de cachorros pode encher de esperança um coração que, há
muito tempo, já só sentia saudade e tristeza, como a ternura do olhar de um
cachorrinho inspira até o mais insensível dos corações.
Outro aspeto que acho importante
referir é o facto de o livro ter um vocabulário acessível e de ser, por isso, de
fácil leitura. Em relação às personagens, gostei de todas e adorei
particularmente Lucy, uma cadela que demonstra de forma notável o seu amor e
carinho, não só pelos seus “filhos adotivos”, como também pelos seres humanos,
sobretudo pela sua verdadeira dona, que o tempo e a distância não conseguiram
fazer cair no esquecimento.
Em guisa de conclusão, posso
afirmar que gostei bastante de ler o livro, já que é capaz de aquecer o coração
de qualquer leitor. É um romance que mostra como alguém que nunca tivera um cão
se desembaraça enquanto “pai à força”, ao mesmo tempo que resolve a sua própria
vida. Demonstra ainda que os cães têm muito para nos ensinar, sobretudo a sua
forte capacidade de amar.
Por estes motivos, aconselho a sua
leitura, pois é realmente um livro muito comovente.
Carolina Pereira, 7.º E
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