No
dia quinze de setembro, pelas onze horas, na aula de “Viver em Português”,
começámos a visionar o filme “Favores em Cadeia”, da realizadora Mimi Leder.
Neste filme, toda a ação gira à
volta de um projeto, idealizado por um aluno do sétimo ano, de seu nome Trevor,
na disciplina de Estudos Sociais. Trevor, um jovem criativo e preocupado com o
mundo que o rodeia, imaginou uma cadeia de favores, que se iniciava na sua
pessoa. Nesse projeto, ele ajudava três pessoas a resolver um problema que
fosse realmente importante. Depois, cada pessoa que recebia um favor tinha como
missão ajudar outras três pessoas. Deste modo, a cadeia de favores rapidamente
se espalhou.
O filme “Favores em Cadeia” aborda
problemas dos nossos dias, a vários níveis: ao nível da sociedade, da vida
familiar e da escola.
Ao nível da sociedade, encontramos
pessoas sem-abrigo, desempregados, toxicodependentes e personagens que praticam
assaltos. A este propósito, Trevor começa por tentar ajudar um
toxicodependente, chamado Jerry.
No que se refere à vida familiar,
conhecemos várias personagens, muito próximas da personagem principal, que têm
problemas de alcoolismo como, por exemplo, a mãe e a avó. Somos também
confrontados com o problema da violência doméstica, sendo o professor uma das
principais vítimas e a própria mãe de Trevor.
Em relação à escola, assistimos a
cenas de violência, que se encaixam na problemática, muito atual, do bulling.
Na nossa opinião, o filme é muito
interessante, embora tenha um final trágico, já que reflete os problemas da
sociedade actual, e, para além disso, ajudou-nos a refletir sobre a vida.
Se tivéssemos que referir a cena
mais apreciada, apontaríamos aquela em que Jerry tenta convencer uma senhora a
desistir da ideia de se suicidar, atirando-se de uma ponte. Para o conseguir,
ele diz-lhe “Salve-me a vida, venha tomar um café comigo!”. Esta frase
mostra-nos que a vida de Jerry não tinha sentido.
Para
concluir, resta-nos dizer que este filme tem uma mensagem muito importante:
devemos estar atentos ao mundo que nos rodeia e ajudar aqueles que precisam,
como diz o ditado “Faz o bem, sem olhar a quem”!
A turma é de opinião que se trata de
um bom filme e que, cada um de nós pode, se quiser, pôr em prática a cadeia de
solidariedade. Se nós ficarmos sossegados no nosso canto e formos indiferentes
àqueles que nos rodeiam, “todos ficam a perder”, tal como disse Trevor, na
parte final do filme.
Texto coletivo
do 9.º F
“We can’t help
everyone, but everyone can help someone.”
Ronald Reagan
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