Saber fazer uma filtragem crítica da informação
Na sociedade mediática em que vivemos,
somos inundados com informação como nunca se imaginou ser possível.
No meio deste imenso oceano, a Inês Rêgo chama
a atenção para a necessidade de sabermos filtrar os conteúdos, sob pena de
corrermos o risco de sermos cidadãos muito mal informados e facilmente manipulados.
Porque muito dessa alegada informação mais não é do que desinformação.
É uma questão de literacia mediática…
Saber fazer uma filtragem crítica da
informação – Com a globalização e o crescimento das
redes sociais, é cada vez mais fácil ter acesso a informação, inclusivamente,
em tempo real. Contudo, com esta abundância de recursos e informação de todos
os tipos, somos também expostos a uma enorme quantidade de informação pouco
fidedigna ou mesmo falsa – as chamadas Fake News.
Lamentavelmente, as Fake News podem
mesmo chegar-nos por intermédio de figuras possuidoras de autoridade e a quem
atribuímos credibilidade, à escala nacional ou internacional, cujo papel
deveria ser, entre outros aspetos, manter-nos devidamente informados.
Para evitar que caiamos no erro ou
permaneçamos na ignorância, torna-se crucial, nos dias de hoje, fazer uso de
espírito crítico e saber filtrar a informação que nos chega, rejeitando aquela
que não é fiável.
Contudo, tem-se tornado cada vez mais
difícil fazer esta seleção, pelo que, na minha opinião, não compete apenas ao
cidadão comum procurar fontes seguras de conteúdo de caráter informativo, mas cabe
também às entidades que regulam a comunicação social, as redes sociais e a
própria World Wide Web criar normas e sanções (apropriadas à situação em
causa), que combatam aquilo que se está a tornar numa pandemia.
Assim, do meu ponto de vista, é
fundamental a adoção de medidas a nível individual (como a procura da
certificação da informação, evitar utilizar fontes não credíveis ou fazer uma
filtragem crítica da informação a que somos expostos), mas é, também, essencial
que as entidades responsáveis adotem medidas de outro caráter, para proteger
quem navega na Internet contra a desinformação manipuladora.
Inês
Rêgo, 11.º ano.
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