A solidão também mata
Em
tempos de pandemia, de confinamento e de distanciamento físico, a solidão
torna-se ainda mais difícil de suportar.
Trata-se
de um problema com graves implicações, tanto a nível psicológico
como físico, pelo que, na opinião da Matilde Silva, exige-se uma intervenção
urgente, “de forma a potenciar o bem-estar da população”.
A
solidão também mata – Atualmente, observando tudo ao meu redor,
apercebo-me que muitas pessoas estão a experienciar períodos de solidão,
mostrando-se urgente intervir nesta problemática.
Em primeiro lugar, a solidão
assume-se como um problema em que a intervenção é importante, pois, por vezes, altera
não só o estado psicológico das pessoas, mas também o físico, o que, em casos
de gravidade severa e sem atuação antecipada, pode levar ao início de várias situações
complexas como, por exemplo, a depressão ou, no limite, o suicídio. Importa ainda
referir que temos de ter em conta vários fatores inerentes ao ser humano, já que
somos dotados de diferentes formas de pensar e agir e, por isso, reagimos às situações
de forma diferente.
Em segundo lugar, a solidão
é um problema que afeta em grande número os idosos, por diversas razões que
passo a explicitar: o isolamento após a viuvez; o abandono de idosos pela
família; a solidão após a reforma e, acima de tudo, devido à pandemia que
estamos a atravessar, que se mostra mais perigosa para a população idosa, de
tal modo que, como forma de proteção e prevenção, se apela ao seu isolamento
nas habitações. No entanto, na minha opinião, considero que este problema da
solidão pode ser igualmente trágico e, por isso, devemos tentar encontrar um
meio termo, conseguindo proteger aqueles de que mais gostamos, mas, ao mesmo
tempo, não deixando ninguém completamente sozinho, mas, sim, ajudando-o, de
maneira a que se sinta melhor.
Em suma, apercebo-me que a
pandemia nos alertou para o problema que é a solidão e para as implicações que
esta pode ter, tanto a nível psicológico como físico. Desta forma, considero
urgente intervir nesta problemática, de forma a potenciar o bem-estar da população.
Matilde Silva, 9.º
ano.
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