quarta-feira, 19 de junho de 2013

          “Arroz do Céu”, de José Rodrigues Miguéis
     Neste pequeno texto, apresentar-vos-ei a minha opinião sobre o conto literário “Arroz do Céu”.
    Na minha opinião, a obra de José Rodrigues Miguéis é um texto que tem por objetivo mostrar como é difícil a vida de muitas pessoas. Irrefutáveis são as razões que me levam a dizer que o seu trabalho é excelente. Em primeiro lugar, porque possui um ótimo vocabulário. Em segundo, porque, tratando-se de um texto narrativo, recorre a muitas descrições, bem pormenorizadas. Em terceiro lugar, visto que alberga uma maravilhosa estrutura e, por último, porque relata com uma enorme realidade a vida de um operário da “terceira classe”.
    Todavia, não gostei da enorme quantidade de arroz desperdiçado, frequentemente, na igreja de S. João Baptista e do Santíssimo Sacramento.
    Em guisa de conclusão, reitero a minha posição a favor deste conto, pois foi sem dúvida um dos melhores que já li.                                            
                                       Rúben Beito Lima, 7.º E
  Sobre o conto “Arroz do Céu”
    Antes de mais nada, gostaria de dar os meus sinceros parabéns, embora insignificantes, ao Sr. José Rodrigues Miguéis, autor desta obra simplesmente magnífica.
   O “Arroz do Céu” foi um dos contos que mais me cativou, não só pela simplicidade do limpa-vias, nem por a cena se passar em Nova Iorque, mas, sim, pela sua estruturação e um vocabulário riquíssimo. Poderia atribuir-lhe adjetivos por muito tempo…
   Mas há os prós e os contras; há uma parte no conto que nos diz que o limpa-vias jamais havia rezado com a sua esposa e quando começou a ver que tinha arroz mais frequentemente começou a rezar todos os dias e isso revela uma certa ganância por parte do limpa-vias.
   Mas, no fundo, foi um conto interessante e que me deu prazer ler!
                                                                      Pedro Pinheiro, 7.º E

domingo, 16 de junho de 2013

Poema-ladrão sobre o “AMOR” e a “Amizade”
O “Amor” e a “Amizade” foram os temas propostos, respetivamente, ao 7.º E e ao 8º F, para construírem um poema-ladrão.
O desafio foi lançado pelo “Cantinho da Poesia”, sob a coordenação da professora Lúcia Ribeiro, da equipa da Biblioteca Escolar.
A docente apresentou três poemas a que os alunos deveriam roubar dois versos, acrescentando-lhes versos da sua autoria (de preferência dois por cada verso roubado), de forma a conseguirem um poema com o máximo possível de coerência e coesão.
Aqui ficam alguns dos trabalhos elaborados:
Não posso deixar de querer-te,
Não posso deixar de amar-te;
Quero, apenas, ligar-me a ti,
Eu não quero abandonar-te.
Gosto de fazer amor,
Usando a palavra certa,
Sussurrar ao teu ouvido
O amor que em mim desperta.

O amor é mesmo assim,
Ama do jeito que sabe,
Ama com sinceridade.
Gonçalo Veloso, 7.º E

Eu sou tudo o que sou
E tudo o que posso dar-te…

Um coração grandioso,
Um amor sem ter idade.
Gosto de fazer amor,
Sempre com muita emoção,
Usufruindo do sabor
Do meu e do teu amor,
Da nossa intensa paixão.
Luís Amorim, 7.º E

Um coração grandioso,
Do tamanho do infinito,
O amor muito fogoso,
Ai, como é tão bonito!

Sem ti a vida não faz sentido,
Pois és a luz dos meus olhos;
Eu vivo uma vida de escolhos,
Por não ser teu escolhido.

Gosto de fazer amor,
Usufruindo do sabor…
Um amor assim real
Será sempre especial.
João Barreto, 7.º E

Respeito-te pelo que és, não pelo que tens;
Quero ser sempre teu amigo,
Para o mal e para o bem.
Ter uma palavra, um abraço
De um amigo, é especial,
Quando a tristeza invade
O nosso pobre coração.
A amizade sente-se
E não sei explicá-la…
            Sei apenas que é suave e colorida.
Ana Helena Coelho, 8.º F
A amizade
Não tem cor,
Sei apenas que é suave e colorida.

A amizade norteia o mundo,
Dá-lhe sabor, dá-lhe vida.

Não quero dinheiro, bens, fatiotas ou manias
Quero ser teu amigo
Quero, apenas, dividir contigo…
                               Tristezas e alegrias.

A amizade é importante,
Dá-nos força para viver.
Marina, 8.º F

A amizade faz-nos sentir bem.
A amizade tem um sabor…
                     Inexplicável.
Não tem cor,
Mas faz bem à alma.

Sofro por ti que sofres,
Mas sofro por mim também;
Quero ser sempre teu amigo.

A amizade é importante,
É bom ter sempre um amigo,
Tão importante como ter um abrigo.

É bom ter um amigo!
Mário João, 8.º F

A amizade não tem cheiro,
Não tem cor,
Mas tem sabor…
É tão boa como o chocolate,
Não precisa de “licor”.

Quero ser sempre teu amigo,
Copiar de ti tudo o que tens de bom:
Bom colega, bom amigo.

Quando a tristeza invade,
O coração anoitece;
É bom termos um amigo.  
A nossa alma agradece.
Tânia Anis, 8.º F

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Poema-ladrão sobre a “SAUDADE”
No âmbito do projeto “Cantinho da Poesia”, coordenado pela professora Lúcia Ribeiro, da equipa da Biblioteca Escolar, alunos do 8.º C deram largas à sua criatividade, construindo um poema-ladrão, inspirado na temática da “saudade”.
A docente apresentou três poemas a que os alunos deveriam roubar dois versos, acrescentando-lhes versos da sua autoria (de preferência dois versos por cada verso roubado), de forma a conseguir um poema com o máximo possível de coerência e coesão.
Eis três dos trabalhos elaborados:
Trago a saudade,
Uma saudade sem fim,
A mim agarrada.

Perdida do mundo,
No andar apressado
Que corta toda a distância,
Neste mar feito distância,
Só penso no meu amado.

Revejo-me num passado
Recheado de paixão
Que o tempo roubou,
Que o tempo levou de mim…
Resta-me a solidão.
Inês Silva

Revejo-me num passado
Pleno de amor e paixão
E agarro-me ao presente,
Com a saudade no coração.

Neste mar feito distância,
A distância da saudade,
Lembro-me da minha infância,
Um tempo de liberdade.

Fugindo à tristeza
No andar apressado,
Não tenho a certeza
De fugir ao meu fado.
Jorge Valentim Azevedo

Trago a saudade
No lago dos olhos,
Sempre, sempre a transbordar,
Sempre, sempre, sem parar.

Enfrenta alterosas ondas,
Não há nada que a mate,
Saudade nunca vencida,
Um poço de ansiedade.

Olhos nos olhos do tempo,
Só vejo esta saudade
Que magoa de verdade.

Que se afaste devagar
É apenas o que peço,
Para nunca mais lembrar
Os dias de infelicidade.
                                                               Adriana Ventura 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

E-book “O Moinho da Aldeia”

A turma do 4.º A da Escola-sede do Agrupamento acaba de editar, em articulação com a Biblioteca Escolar, o e-book “O Moinho da Aldeia”.
Sob a orientação da professora titular, Cristina Araújo, os alunos desenvolveram em contexto familiar o projeto “História Enlatada”, cujo produto final é agora disponibilizado em linha.
A professora iniciou a história que, depois, foi ganhando forma, graças ao trabalho dos alunos, um a um, com a colaboração dos respetivos encarregados de educação.
Com este projeto, mais do que trabalhar a temática das antigas energias da água e do vento, agora (re)descobertas e designadas por novas, Escola e Família exercitaram, isso sim, o desafio de articular esforços, de reforçar entusiasmos, de criar laços.
E todos, em sintonia, conseguiram aprofundar o fascínio pelo livro e pela leitura, num processo altamente meritório de trabalho em rede, mobilizando os alunos, a Escola e a Família para o exercício conjunto da leitura e da escrita, convocando a criatividade e a imaginação, escolhendo palavras e burilando frases.
Pode aceder ao e-book, clicando aqui.
Prof. Luís Arezes