segunda-feira, 21 de janeiro de 2019


Biblioteca Escolar é enriquecida 
com oferta de fundo documental

O fundo documental das Bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca acaba de ser enriquecido com um conjunto alargado de obras que a professora Helena Sena teve a gentileza de oferecer.

A oferta contempla obras de várias áreas do saber, mas o destaque vai para a classe 0 (generalidades), com a docente do 1.º Ciclo do Ensino Básico a disponibilizar diversos dicionários e enciclopédias, nomeadamente, a título meramente exemplificativo: “Enciclopédia Luso-brasileira de Cultura” (22 volumes); “Geografia Universal – Grande Atlas do século XXI” (18 volumes); “Dicionário Enciclopédico” (3 volumes); “Biblioteca do Lar” (7 volumes).
As Ciências Naturais (classe 5) e a Literatura (classe 8) também marcam uma presença significativa, com a oferta, por exemplo, de títulos da colecção Safari e ainda de 15 obras de Eça de Queiroz, de 3 volumes com a obra completa de Luís de Camões (“Teatro e Cartas”, “Lírica” e “Os Lusíadas”) e de um conjunto alargado de títulos das coleções Sherlock Holmes e Biblioteca de Verão.
Por este gesto de cidadania e de sintonia com a missão que a Biblioteca Escolar é chamada a cumprir, tendo em vista a formação de cidadãos autónomos e responsáveis, aqui deixamos o nosso público agradecimento: Muito obrigado, professora Helena Sena!
Biblioteca Escolar

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019


Pat R apresenta romance
e inspira estudantes do Secundário

A mais recente obra de Pat R (nome artístico de Patrícia Ribeiro), “Os homens nunca saberão nada disto”, esteve no centro de uma interessante e inspiradora conversa que a autora manteve com alunos do Secundário.

Ao longo de duas sessões, a jovem escritora apresentou o romance e conversou sobre o processo criativo, dando ênfase à simbologia que une as personagens ao longo do enredo: a música, o tempo e o Mount Shasta (imagem da capa). 
Influenciada pela cultura norte-americana (literatura, música, cinema), a obra trata da história de uma família contada através do tempo e da música, pela voz dos dezoito filhos que poderiam ter resultado de um encontro entre Ian e Jeannette.
O projeto inclui ainda o chamado livro de extras (romance gráfico), com dois tipos de conteúdos: recriação de elementos que são reais no universo da história e várias interpretações das 11 personagens, feitas por diferentes ilustradores (23, portugueses e internacionais). Entre estes documentos, temos a árvore genealógica da família, o álbum de fotografias (com 9 fotografias recriadas da história), o LP/CD que o protagonista lança (vem incluído no final do livro) e 3 quadros que a avó pinta. Os restantes capítulos do romance gráfico dedicam-se à reinterpretação das 11 personagens pelos diferentes artistas convidados.


Acreditar e trabalhar
Num registo muito expressivo, que prendeu o público do primeiro ao último instante, Pat R explorou as várias linguagens presentes no trabalho, com a projeção de ilustrações e a audição de músicas que fazem parte das histórias de cada uma das personagens, cujos temas foram recriados por músicos a quem a autora endereçou convite.
No diálogo que manteve com os alunos, a jovem escritora salientou a importância da imaginação na leitura e valorizou a inter-relação “natural” entre a escrita e a ilustração, realçando a sinergia entre a literatura e as diferentes artes, nomeadamente, a música.
Sempre num clima descontraído, a autora partilhou ainda com os alunos o seu testemunho de vida, sublinhando que é fundamental acreditarmos nos nossos sonhos e nas nossas capacidades e, a partir daí, trabalhar incessantemente, sem nunca nos deixarmos vencer pelo desânimo.

 

Pat R
Pat R cresceu num ambiente altamente influente a nível artístico e, desde criança, desenvolveu um gosto particular pela música, cinema, fotografia e literatura.
Começou a escrever muito cedo, tendo completado o primeiro trabalho mais extenso aos 12 anos. A partir de então, dedicou-se, incessantemente, à escrita de argumentos, romances, poesia e contos, durante os anos de ensino secundário e de faculdade.
Estudou Estudos Artísticos, Publicidade e Marketing e Cinema e, em 2014, decidiu dedicar-se exclusivamente à escrita.
Para além de “Os homens nunca saberão nada disto”, já publicou também duas novelas: “Inércia” e “O Pijama da Gata”.
Biblioteca Escolar


O Sonho comanda a Vida

Os alunos do 12.º ano, turmas A e B, lançaram mãos à obra e trataram de exercitar a expressão escrita.
Sob a orientação da professora Laura Rodrigues, docente de Português, deram largas à sua criatividade, produzindo um texto sobre a importância do sonho na vida do ser humano ou, se preferirmos, sobre o valor da “loucura” na história das nossas vidas e no progresso da Humanidade.
Partilhamos seis dos trabalhos…
“(…) só me interessam os doidos, doidos por viver, por falar, desejosos de tudo, que nunca bocejam nem dizem nada banal…, mas que ardem, ardem como fogos de artifício riscando a noite.”

Por mais que tentemos algo de original, haverá sempre alguém que já o conseguiu com maior mestria (geralmente, um asiático). Por este motivo, convoquei as palavras de Kerouac, escritor a tempo parcial, sonhador a tempo inteiro.
A realidade é limitada para o indivíduo de que vos falarei. Na sua cabeça, concebe um universo onde se refugia, provando, mediante uma demonstração nada matemática, que certos infinitos são maiores que outros. Estamos perante o louco, o sonhador, o que potencia uma boa risada ao verbalizar, num tom grave e convicto, as idiotices pelas quais se rege. E é trespassado por olhares condenadores, mas permanece ileso. Reergue-se mais forte. Será ele uma praga? Com certeza. O sonho é uma epidemia que se alastra, por mais que nos administrem vacinas contra tal. E é este parasita que impele a raça humana em frente!
Em frente, não… Para cima, para os lados, para diagonais e curvas sinusoidais inimagináveis, rompendo com gráficos unidimensionais, aspirando a uma segunda, terceira, quarta, infinitas dimensões!
Num exercício meramente hipotético, se pregássemos a um quadrado a existência de um cubo, ele diria que somos doidos. Às vezes, é urgente elevarmo-nos, criando um eixo z, num mundo de pessoas quadradas.
De génio para louco, há uma fronteira intermitente.
Ousemos balouçar na corda bamba…
Sara Arezes


O sonho... é uma planta?
Vivo, diariamente, a questionar-me qual é o meu verdadeiro sonho, o que me pode fazer voar mais alto e no que realmente sou apaixonada.
Creio que sonhar faz, naturalmente, parte de nós e ter vontade de arriscar e de viver com mais cor é, sem dúvida, algo indispensável à nossa existência. Todos os caminhos precisam de uma motivação, de um trajeto, de um sonho.
Por coincidência, comecei a ler um livro que me ofereceram este Natal – "Trate a Vida Por Tu", de Daniel Sá Nogueira, um livro motivacional que, eventualmente, explica como cada um de nós pode chegar ao que sempre ou nunca sonhou, de maneiras mais ou menos "loucas" dependendo de cada um, porque cada ser humano é singular e especial.
Eu, como tantos outros jovens, idealizo o meu futuro e intriga-me pensar em como será. O sonho não me indica onde eu chegarei, mas é, claramente, a minha força impulsionadora para chegar cada vez mais alto, é uma aventura por um deserto desconhecido em busca de algo que nos parece platónico.
Finalizando, o sonho é uma planta que deve ser regada todos os dias para que cresça. Assim, cultivamos a nossa esperança, o nosso sentido de vida e o que nos faz, realmente, despertar depois de infelizes derrotas e melancolias.
Ariadna da Silva Araújo

O sonho é o comando da vida. É a partir do sonho que criamos objetivos e lutamos dia a dia para os realizar.
Fernando Pessoa, num dos seus poemas, diz “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”. Na minha opinião, não há maneira mais simples e fácil de descrever a importância do sonho na vida de qualquer pessoa.
Ao longo do percurso escolar, todos nós estabelecemos metas. Essas metas são criadas por nós próprios, tendo em conta um objetivo, um sonho, que para alguns passa por entrar na universidade e tirar um curso superior.
Também no passado foi o sonho e a “loucura” que fizeram de Portugal aquilo que é hoje. Não me refiro só aos Descobrimentos que foram, sem dúvida, o maior feito dos Portugueses, mas foi graças ao sonho de conquistar a liberdade que, no dia 25 de abril de 1974, muitos patriotas, com a sua ”loucura”, saíram à rua e lutaram. É por isso que Portugal é um país tal como hoje o conhecemos.
Em suma, se não fosse o sonho, o que é que guiaria a nossa vida? Como é que estabeleceríamos objetivos se não tivéssemos a “loucura” de sonhar?     
Armanda Cerqueira


Opiniões Reprimidas de um Pombo:
                O Homem é doido. Nunca vi espécie alguma a cometer tamanhas loucuras como só ele o faz. Ora agora quer isto, ora agora quer aquilo, quando dá por ela já está metido numa encruzilhada sem saída ou tem a cabeça a prémio.
 Olhem só aquelas criaturas que se foram sujeitar aos perigos do mar só porque teimaram que havia mais mundo… E o outro indivíduo? Aquele que pôs em causa todas as crenças sociais e religiosas (ou lá como se diz) só porque lhe deu para construir um telescópio? Louco! Mas o pior de tudo isto foram aqueles dois irmãos que decidiram que era possível uma pessoa voar! Se fizessem o que lhes compete! O Homem é um ser da terra, as sardinhas do mar e nós, somente nós, pertencemos aos céus. Intrometidos.
Eu já vi muito ser estúpido, mas não há espécie que lhe pare o pistão tantas vezes como a esta.
Para ser franco, sinto pena deles. Não conseguem dar prioridade às coisas verdadeiramente importantes: garantir a continuação da espécie, procurar um bom sítio para o ninho, fugir dos cães no parque… Enfim.
Carolina Fernandes


A importância da “loucura” na vida do ser humano
O ser humano tem evoluído ao longo do tempo. E essa evolução só é possível graças à “loucura”, sendo o sonho e o desejo o que nos torna suscetíveis à mesma.
Sonho e desejo, ambos imateriais, mas com a capacidade de mudar o real e fazê-lo por vezes parecer surreal. Estes, de acordo com a minha opinião, são conceitos benéficos, pois permitem a criação, a inovação e idealizam o progresso. Encontramos um bom exemplo na Guerra de Troia, onde os Gregos utilizaram o cavalo que permitiu enganar os troianos, fingindo a derrota. Essa ideia surgiu devido ao desejo de vitória e ao sonho de conquista.
Por vezes, a “loucura” é mais ousada e demonstra a sua força nos momentos mais críticos. O golo final de Éder que permitiu a Portugal ganhar o Euro2016 é um bom exemplo disso. Naquele momento, todos os Portugueses que derramavam lágrimas, os jogadores que vertiam suor, todos compartilharam da mesma “loucura”. Não havia o termo os Portugueses, pois éramos um só, éramos Portugal.
Finalizo, dizendo, apenas, que são estas qualidades que definem o ser humano e que, apesar de não podermos vê-las, podemos ver os seus efeitos. São várias as possibilidades e as portas que podemos abrir, quando estamos sob a influência da “loucura”.
Duarte Gomes


Os sonhos
Acerca dos sonhos, o que dizer? A meu ver, e na perspetiva de tantos outros, o sonho é a nossa maior esperança e, como tão bem sabemos, o sonho comanda a vida, ora positiva ora negativamente. As nossas ânsias têm a capacidade de alterar os nossos comportamentos e conceções de vida.
            Por um lado, uma vida sem sonhos equivale a uma casa sem janelas, uma biblioteca sem livros. Vivemos para o sonho e em função dele, numa busca incessante de sentido para a nossa caminhada no mundo. Refiro, a título de exemplo, o quanto lutamos e nos dedicamos para construir um futuro tão bom ou até muito melhor do que aquele que é idealizado, por exemplo, no que diz respeito à profissão. Não nos poupamos, para isso, a esforços, dominados pela expectativa de transformar o sonhado em realizado, pois não há nada de mais gratificante.
            Por outro lado, tendemos, por vezes, a elevar demasiado a fasquia das nossas ambições, sem olhar a meios para atingir os fins, ignorando que, para tal, sacrifiquemos os nossos pais e amigos, em particular, e todos os que nos rodeiam, em geral. A propósito, evoco tantos políticos que, sequiosos do poder, desrespeitam os cidadãos e os seus direitos, perseguindo aqueles que se opõem aos seus ideais e convicções, denunciando a hipocrisia das palavras que proferem e revelando o lado obscuro dos desejos.
            Em suma, afirmo, convictamente, que o sonho é o meio de construção e realização pessoal e social do Homem, alicerce do futuro e, simultaneamente, um caminho que se não for traçado com moderação e confiança pode desencadear frustração, descontentamento e abatimento, sentimentos que em nada enriquecem. Lutemos, então, incessante e cuidadosamente pelas nossas aspirações e, consequentemente, por um mundo onde é bom viver!
Inês Barbosa Costa

terça-feira, 15 de janeiro de 2019


PAT R apresenta 
Os Homens Nunca Saberão Nada Disto


A escritora Patrícia Ribeiro (PAT R) visita, amanhã, a Escola Secundária de Ponte da Barca, para apresentar o seu último livro – Os Homens Nunca Saberão Nada Disto – e conversar com alunos sobre o processo criativo, dando ênfase à simbologia que une as personagens ao longo do enredo: música, tempo e o Mount Shasta (imagem da capa). 
O livro de extras (romance gráfico) inclui dois tipos de conteúdos: recriação de elementos que são reais no universo da história e várias interpretações das 11 personagens, feitas por diferentes ilustradores (23, portugueses e internacionais). Entre estes documentos, temos a árvore genealógica da família, o álbum de fotografias (com 9 fotografias recriadas da história), o LP/CD que o protagonista lança (vem incluído no final do livro) e 3 quadros que a avó pinta na história. Os restantes capítulos do romance gráfico dedicam-se à reinterpretação das 11 personagens pelos diferentes artistas convidados para o projeto.
Durante a apresentação, PAT R esclarece também o processo criativo dos ilustradores, mostrando como os vários materiais utilizados e abordagens criativas conseguem proporcionar interpretações quase opostas da mesma personagem.
Existirá também um período de debate.
Os encontros acontecem de acordo com o seguinte calendário:

Dia
Hora
Turma
Local
16 de janeiro (quarta)
08.30H
11.º B – Professora Mafalda Cardoso
Auditório
12.º B – Professor João Davide
12.º C – Professora Laura Rodrigues
10.20H
10.º A – Professora Laura Pereira
11.º C – Professoras Guilhermina Lopes e Inês Pimenta
12.º A – Professor João Davide
                                                                Biblioteca Escolar

sábado, 12 de janeiro de 2019


Alunos do 10.º ano assistem à
“Farsa de Inês Pereira”

Os alunos do 10.º ano assistiram à representação da “Farsa de Inês Pereira”, de Gil Vicente, uma obra cujo estudo faz parte dos conteúdos programáticos da disciplina de Português.

O espetáculo, com encenação de Glória Cheio, realizou-se no auditório da Escola Secundária e esteve a cargo da ACE Teatro do Bolhão, constituindo uma excelente oportunidade para os discentes tomarem contacto “ao vivo” com os diversos códigos cénicos e para consolidarem a compreensão da peça.
Num ambiente muito estimulante sob o ponto de vista cultural, os três atores em cena (Tiago, Mafalda e Edi) interpretaram personagens bem recortadas de uma obra clássica da nossa literatura e, num segundo momento, envolveram-se numa interessante conversa com os alunos, explorando aspetos relacionados com a peça e com a arte teatral.
A representação aconteceu no âmbito do programa de combate ao insucesso e abandono escolares, medida 2 – “Ler Mais para Saber Mais”, um projeto aprovado pela CIM Alto Minho, na sequência de uma candidatura resultante de uma parceria entre o Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca e a Câmara Municipal.
Alunos do 10.º ano

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

MAIS POESIA!

O fundo documental da Biblioteca da Escola Secundária acaba de ser enriquecido com mais dois títulos de poesia: "Do Romântico ao Brejeiro" e "Sonetando", ambos da autoria de Lúcia Ribeiro.
Trata-se de uma gentileza da própria autora, que fez questão de os oferecer, acompanhados de uma dedicatória.
Muito obrigado e continuação de bom trabalho, criativo e inspirado!



quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

BOM ANO! 
BOAS (e muitas) LEITURAS!

A propósito, aqui ficam alguns conselhos que ajudam a criar o gosto pelos livros e pela leitura, desde os primeiros anos...
Uma mais-valia que nunca é demais sublinhar. Porque ler é saber (e poder!). É alargar horizontes da vida e do mundo. É prosa e poesia, sede de infinito, como diz Florbela Espanca. É viajar pelo globo terrestre, ultrapassando fronteiras imaginárias, a cada página voltada. É ser mais humano...