“Opiniões de Segunda” – A droga e os adolescentes
Promete o
paraíso, mas acaba por fazer descer as pessoas às profundezas do inferno. É o
mundo da droga e da toxicodependência, esse negócio sinistro que se transformou
num dos mais chorudos à escala global.
Eis o tema da
edição desta semana de “Opiniões de Segunda”. Para Manuel Ribeiro, colocados os
prós e os contras numa balança, “veremos que os malefícios superam os seus
benefícios, o que se pode comprovar com qualquer toxicodependente.”
A droga e
os adolescentes – A
adolescência é das melhores fases da vida de uma pessoa e possibilita-nos novas
experiências. Contudo, nem todas podem ser vistas como as melhores. Eu acho que
devemos experimentar quase tudo na vida, mas certas coisas têm de ficar só pelo
experimentar.
Como todos
sabem, o uso de drogas leves na adolescência é muito comum e as pessoas tendem
a entrar nesse mundo para se integrarem num grupo de amigos, para se distraírem
de algum problema ou até apenas para experimentar. Mas este relaxamento
derivado das drogas expõe os adolescentes a muitos perigos de saúde, tanto
mental como física. A droga sujeita-nos a ganhar doenças sexualmente
transmissíveis, provoca distúrbios comportamentais, desnutrição e tantas outras
doenças. E o maior desafio para os consumidores é o vício que a mesma provoca.
A droga pode
também trazer benefícios aos adolescentes, como, por exemplo, relaxamento,
sentimento de prazer e aceitação social. E, devido a estes benefícios, muitas
pessoas defendem a sua legalização, de tal forma que é até possível encontrar
esta proposta em alguns programas eleitorais de certos partidos políticos.
Penso, no entanto, que, se colocarmos os benefícios e as consequências
negativas da droga numa “balança”, veremos que os malefícios superam os seus
benefícios, o que se pode comprovar com qualquer toxicodependente.
Assim,
concluo que experimentar drogas leves poderá não ser grave, mas o seu uso
constante poderá arruinar-nos a vida por completo.
Manuel Ribeiro, 11.º ano.
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