O oxigénio da tirania
Na
crónica desta segunda, Owen Chippendale fala da(s) tirania(s) ou, se
preferirmos, do desejo do poder.
Na
sua perspetiva, o problema surge quando essa busca se torna “algo
imprescindível, (…) incontrolável, como uma pequena fogueira que rapidamente
destrói o bosque inteiro.”
Os
exemplos abundam. “Infelizmente!”
"(...) Como se fosse o oxigénio da vida." |
Desde
o início da história que o homem procura o poder, que existe a oposição entre
quem tem poder e quem não o tem, entre quem tudo quer e quem nada pode.
Toda
a gente deseja o poder, mas alguns encaram-no como uma necessidade, como se
fosse o oxigénio da vida, algo imprescindível. O poder torna-se, então, algo
perigoso, incontrolável, como uma pequena fogueira que rapidamente destrói o
bosque inteiro. É a tirania!
A
história da humanidade está cheia de exemplos, desde os faraós no Egito clássico
até Putin, nos dias de hoje. Pelo meio, lembro uma das maiores tiranias do
mundo, o império romano, há dois milénios atrás, e a loucura de Hitler, há
menos de um século. Outro exemplo da atualidade é o de Putin, que, por razões
que, admito, não entendo, está, neste momento em guerra, invadindo e destruindo
a Ucrânia.
Ditadores
como estes, a que posso acrescentar Salazar no nosso próprio país, ou Mussolini
em Itália, ou Franco em Espanha, são pessoas que procuram o poder total a vida
toda, tudo sacrificando sem quaisquer reservas, para que os seus objetivos
sejam alcançados. São homens polémicos e determinados, movidos por crenças
imorais que os levam a cometer atos desumanos e a espalhar o medo por toda a
parte…
Concluindo,
posso afirmar que foram muitos os tiramos, ao longo dos séculos. Mas acredito
que o futuro nos vai oferecer muitos mais. Incompreendida por muitos, a tirania
é a razão de viver para outros. Infelizmente!
Owen Chippendale, 12.º ano.
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