Pertinência da energia nuclear
Faz parte do quotidiano da vida dos
Portugueses e, nos últimos tempos, ganhou redobrada atualidade. É a crise, a
crise financeira, a crise económica, a crise energética, a crise social, a
crise humanitária.
Na sua crónica desta segunda, Clara Marinho
fala destas fragilidades de Portugal e chama a atenção para o problema
energético, colocando a questão: “Deve o país avançar para
esta fonte de energia mais barata?”
A ler… e pensar!
"Deve o país avançar para esta fonte de energia mais barata?" |
A crise económica portuguesa – Não é novidade que Portugal
é um dos países mais pobres da Europa, e este facto tem efeitos negativos na
população portuguesa.
Nós, enquanto povo, sofremos
com o estado debilitado da nossa economia, mas será que poderíamos ter feito
alguma coisa para mudar a nossa situação atual?
Na minha opinião, o facto de
sermos muito dependentes de outros países é um fator negativo. Uma das maiores
crises financeiras que se fez sentir em todo o mundo foi a de 2008, e começou
nos Estados Unidos da América. Portugal já se debatia com a estagnação do
crescimento económico e com a queda de emprego desde o início do século, mas, quando
a crise do subprime atingiu Portugal,
a atividade económica do nosso país diminuiu drasticamente e Portugal foi afetado
nas suas exportações e no crédito bancário.
Todos nós estamos a par do
que se passa na Ucrânia e sabemos das sanções que estão a ser impostas à Rússia
por diversos países, incluindo Portugal. Os impactos negativos que estas
sanções estão a ter em Portugal já fazem parte do nosso quotidiano. Exemplo
disso é o aumento dos custos energéticos, como os combustíveis, o gás, a
energia elétrica, assim como de outros produtos. Estas são algumas das
consequências diretas desta guerra de poder.
Portugal encontra-se numa
situação difícil, tem uma dívida externa acentuada, e uma dependência do
exterior muito elevada, talvez consequência de políticas erradas e de falta de
visão. Se adicionarmos a esta crise económica a corrupção, estamos perante uma
combinação perigosa.
A questão energética é muito
sensível, pois é um dos mais importantes fatores produtivos. Aqui chegados,
devemos refletir sobre a pertinência da energia nuclear. Deve o país avançar
para esta fonte de energia mais barata? Qual o seu impacto económico? Que
riscos estão associados? Deve Portugal ter uma palavra a dizer na central
nuclear espanhola que se encontra junto à fronteira portuguesa?
Em conclusão, Portugal é um
país frágil, em termos económicos, e uma má gestão da nossa economia agrava o
problema. É importante que os jovens tenham conhecimento da nossa situação
económica e política, pois isso tem um profundo impacto no nosso futuro,
enquanto cidadãos e profissionais do nosso país.
Clara Marinho, 9.º
ano.
Sem comentários:
Enviar um comentário