segunda-feira, 4 de outubro de 2021

OPINIÕES DE SEGUNDA

Um ombro amigo

Sempre, mas sobretudo nos momentos difíceis da vida, é fundamental ter um ombro amigo que nos ajude a combater o stress e a ansiedade e a vencer a solidão.

Nas palavras de Maria Beatriz Beito, esse ombro mora num amigo, reside na nossa família. É aqui que está “a melhor coisa que pode existir na vida, pois oferecem-nos um ambiente favorável à partilha de sentimentos."

"A amizade verdadeira e a família 
são a melhor coisa que pode existir na vida."

A Amizade e a Família – Sempre ouvi dizer que “é preciso ter coragem para viver”. E sempre me perguntei porquê?

Todos nós passamos por tanto ao longo dos anos, coisas inacreditáveis e realmente dolorosas, que só quem tem coragem é que consegue sobreviver.

Não é fácil ter de passar por momentos complicados, se não tivermos alguém, mesmo que seja só para dizer “vai ficar tudo bem…” Perante situações difíceis, mantermo-nos calados é o pior que podemos fazer a nós próprios, porque, muitas das vezes, quando deixamos algo guardado, entramos logo em stress e, ainda pior, em ansiedade. Depois, andamos sempre zangados e irritados, acabando também por descarregar em toda a gente, parece que nada nos corre bem. A solidão é, de facto, uma situação existencial muito grave, que pode deixar sequelas e trazer, no futuro, grandes problemas psicológicos.

Para mim, a amizade e a família são suportes verdadeiramente importantes nestas circunstâncias. Seja em que idade for, é fundamental ter alguém com quem contar, um ombro amigo, alguém realmente verdadeiro que esteja ao nosso lado para nos apoiar, sempre e incondicionalmente.

Quanto à família, é o mais importante de tudo, o nosso pilar. Ter um bom relacionamento com a família é do melhor que há, pela segurança e confiança que nos transmite e pela certeza que nos dá de que temos alguém com quem podemos desabafar.

Concluindo, a meu ver, a amizade verdadeira e a família são a melhor coisa que pode existir na vida, pois oferecem-nos um ambiente favorável à partilha de sentimentos.

Maria Beatriz Beito, 12.º ano.   

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