quarta-feira, 6 de abril de 2022

PARLAMENTO DOS JOVENS

Equipa do Secundário apurada para a final nacional 

À semelhança do que vem acontecendo há vários anos, a Escola Secundária de Ponte da Barca participou na fase distrital do Parlamento dos Jovens, que se realizou no auditório do Forte de Santiago da Barra, em Viana do Castelo.

A representação do 3.º Ciclo do Ensino Básico esteve a cargo de Íris Almeida, Guilherme Silva, Afonso Cerqueira e Tomé Lopes, enquanto no escalão do Ensino Secundário a comitiva barquense foi constituída por Manuel Ribeiro, Afonso Amorim e Afonso Alves.



Comum aos dois escalões é a temática da edição deste ano, a problemática abrangente da desinformação e da manipulação, mais conhecida por “fake news” ou notícias falsas.

Sob a orientação da professora Gabriela Menezes, o desempenho das duas equipas da Escola Secundária de Ponte da Barca foi muito positivo, em termos de exercício da cidadania e partilha de experiências, tendo mesmo a equipa do escalão do Secundário sido apurada para representar o Alto Minho na final nacional, que está agendada para 30 e 31 de maio, no Palácio de São Bento, em Lisboa.

Em debate está a problemática das “fake news” e os riscos que este desafio representa para a democracia. A reflexão orienta-se ainda no sentido de indagar “estratégias para combater a desinformação”,

Recorde-se, mais uma vez, que “desinformação” é o termo utilizado para definir qualquer tipo de conteúdo ou prática manipulada, que contribua para o aumento de informação falsa ou enganadora, com o objetivo de afastar os cidadãos do conhecimento factual da realidade e para obter vantagens económicas ou para enganar o público.

Este fenómeno de propaganda manipuladora, cada vez mais visível à escala mundial devido às plataformas de sociabilidade digital, representa um problema para a democracia em geral, na medida em que coloca em causa o debate livre e informativo, prejudica o interesse público, mina a confiança nas instituições e nos meios de comunicação tradicionais e digitais e, consequentemente, fragiliza a estabilidade das sociedades democráticas, ao comprometer a capacidade dos cidadãos de tomarem decisões bem informadas.

Daí que, neste contexto, seja fundamental a promoção das literacias mediática e digital, de tal modo que as pessoas se sintam habilitados a navegar no atual oceano da informação e sejam capazes de, num mar de mentiras e de desinformação, encontrar/ discernir o caminho civicamente responsável.

A Organização

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