Armadilhas das redes sociais
As oportunidades que este
mundo nos oferece são enormes, mas os riscos e até as armadilhas também
existem.
Na opinião de Alexandre
Rodrigues, impõe-se “evitar os extremos e as dependências”. E “conseguir o
equilíbrio na sua utilização, sem nunca nos tornarmos escravos do sistema”.
Até parece fácil! Mas o
desafio não tem fim…
A internet mudou
consideravelmente a maneira como comunicamos e percebemos o mundo.
Graças a ela, a distância
desapareceu, a comunicação tornou-se instantânea e não faltam histórias de
pessoas que, através das redes sociais, comunicam com quem se encontra distante
ou até histórias de reencontros. No entanto, regista-se também uma diminuição
acentuada do contacto social, cara a cara. De facto, é mais fácil investir na
imagem que projetamos virtualmente do que na nossa verdadeira imagem, investir
mais em relações virtuais do que nas reais, que implicam ir ao encontro do
outro.
De uma forma estranha,
nunca estivemos tão ligados entre nós e nunca nos sentimos tão sozinhos e com
tanta necessidade de falar. Parece que as redes sociais não passam de
esconderijos emocionais que em quase nada favorecem o conhecimento e a
comunicação.
Pior ainda. Assiste-se a
uma explosão de sentimentos discriminatórios e preconceituosos, com as redes
sociais a serem um campo fértil onde prolifera a agressividade, o ódio, os
juízos de valor sobre tudo e sobre nada.
Na minha opinião, devemos
preocupar-nos com o uso excessivo das redes sociais, pois podem baixar em muito
a nossa autoestima, quando a gratificação não é imediata e em número
significativo, para além de poderem provocar um grande isolamento social.
A fronteira entre a sua
utilização saudável e o uso excessivo é definida pelo bom senso de cada um. As
redes sociais são uma ferramenta muito útil e não lhes dar a devida atenção
seria não aceitar que vivemos na era da informação e do conhecimento. Mas é
necessário evitar os extremos e as dependências, tanto na vida real como na
virtual.
Cabe a cada um de nós
conseguir o equilíbrio na sua utilização, sem nunca nos tornarmos escravos do
sistema.
Alexandre
Rodrigues, 12.º ano.
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