Combater a solidão!
A solidão é dos grandes males de que enferma a nossa sociedade.
E a pandemia e os confinamentos ainda vieram agravá-lo.
Para Maria Miguel Gusmão, se este problema, muitas vezes, é “inevitável, temos de
ter a consciência de que não é irremediável.”
Importa, isso sim, ter a força para “procurar ajuda psicológica, pois a
solidão não é benéfica, em qualquer circunstância.”
"Devemos sempre (...) procurar ajuda psicológica, pois a solidão não é benéfica, em qualquer circunstância." |
Trata-se
de um sentimento que se encontra bastante presente na sociedade dos nossos
dias, sendo responsável por gerar inúmeras doenças psicológicas, como é o caso
da ansiedade e da depressão.
Todos
nós, em algum momento das nossas vidas, fomos invadidos por um profundo
sentimento de solidão, mesmo estando rodeados por várias pessoas que estão
dispostas a ouvir-nos. No entanto, a solidão é comum quando, na nossa
perspetiva, não existe ninguém que nos compreenda, que nos conheça
verdadeiramente e que nos auxilie em momentos desesperantes.
A
solidão, curiosamente, é mais frequente em ambientes que agregam um grande
número de pessoas. Por exemplo, quem mora em cidades com uma grande densidade
populacional tem tendência a sentir-se mais solitário, não obstante estar
rodeado de pessoas. Esta situação acontece porque, ainda que acompanhadas, se
as pessoas em questão não nos compreenderem emocionalmente, estamos sós.
Posto
isto, se a solidão é, infelizmente, um sentimento tão frequente, que afeta,
mesmo que seja de formas e intensidades diferentes, todos nós, penso que
deveria ter um maior espaço para discussão, de modo a tentar evitar-se esta
situação ou, pelo menos, diluir-se o seu impacto. E mesmo que este sentimento
seja, em algum momento da nossa vida, inevitável, temos de ter a consciência de
que não é irremediável. Devemos sempre, sob qualquer situação, procurar ajuda
psicológica, pois a solidão não é benéfica, em qualquer circunstância.
Maria
Miguel Gusmão, 12.º ano.
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