segunda-feira, 5 de abril de 2021

OPINIÕES DE SEGUNDA

 Abrir “asas” para o Mundo

Em tempos de pandemia e de confinamento, ainda apetece mais viajar. Nem que seja “sem sair do lugar”… Porque se trata de uma experiência única que – nas palavras do João Leal – nos conduz ao “encontro de tantas maravilhas e a maior radica naquela que nos leva a saber quem somos, para onde queremos ir e o que é possível esperar de nós!...”

É caso para dizer: “Boa Viagem!”

                                        "Eis-nos a viajar, (...) a gostar do que somos                                                    (...) e para onde queremos ir."

Abrir “asas” para o Mundo – Ao viajar, “abrimo-nos” para o Mundo, à procura de satisfazer tantos sonhos, dilatar imaginários, crescer, o mesmo é dizer, autoconhecermo-nos, desvendando o ser mágico que habita em cada um de nós. Por isso, eis-nos a viajar, especialmente, sem sair do lugar, ou então a abrir “asas” para o Mundo e a aprender a gostar do que somos, do que fazemos e para onde queremos ir.

A propósito, facilmente percebemos que, ao abrirmos a imaginação para uma viagem, estamos, de antemão, a optar por um destino relacionado com as nossas expetativas, que queremos comprovar ser ou não o nosso caminho, a nossa paixão, o que perfaz os nossos sonhos. É nesta linha que vejo as viagens, nomeadamente, a magia que oferecem de nos encontrarmos, preferindo lugares exóticos a marítimos, esta àquela cultura, este àquele prato típico, entre tantas outras mundividências.

Nas viagens, é nítida a nossa realização maior, pois que através delas sentimo-nos a enriquecer, desafiando as nossas convicções, vocações e caminhos a trilhar. A quem não aconteceu um dia, uma vez regressado de uma viagem, dar consigo a refletir sobre o quanto ela foi um meio de despertar para o poder da reflexão que, aplicada às nossas vidas, resultará numa orquestra de harmonia, onde todas as vivências e desafios falam a uma só voz e nos elevam à felicidade? Mais, não são também as viagens aquele meio de despertarmos para as maravilhas da Natureza/Universo e, consequentemente, reconhecermo-nos como amigos dele, com quem unimos as mãos e vivemos a sonhar?

O que move tantos a fugir do quotidiano, melhor dizendo, a viajar? A resposta é simples – partir em busca do seu bem-estar e, enquanto tal, esclarecer-se e encontrar-se na relação com os outros e consigo próprios. Portanto, não se esqueçam de viajar, das mais variadas formas, ao encontro de tantas maravilhas e a maior radica naquela que nos leva a saber quem somos, para onde queremos ir e o que é possível esperar de nós!...

João Leal, 12.º ano.

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