O amor de ontem e de hoje
No início de um novo ano letivo, o
“Opiniões de Segunda” regressa ao convívio do leitor, começando por refletir
sobre um tema intemporal – o amor.
Mudam-se os tempos, mudam as mentalidades, mas – nas palavras de Christian Ventura – “o amor é e será sempre um sentimento bonito.”
O amor hoje não é o
mesmo amor de antigamente – Às vezes, olhamos para os nossos avós e perguntamo-nos como é
que eles fizerem para estarem eternamente juntos. Como conseguiram estar unidos
durante quarenta, cinquenta, sessenta anos, até ao fim das suas vidas, sem se
terem violentado um a outro. Ninguém, hoje em dia, consegue este feito – o de
estarem juntos para sempre.
Antigamente, o amor era
mais fácil, mais simples de ser vivido. Um simples olhar era o suficiente para
atrair o sexo aposto e, muitas vezes, o compromisso para a vida era assumido
pouco depois dos primeiros encontros. Nesse tempo, o amor era vivido mais como
um compromisso do que como um sentimento.
Nos dias de hoje, o amor
é um sentimento que é vivido de modo diferente. Muitas vezes, associámo-lo a
relações que duram pouco tempo ou que não são assumidas como um compromisso
sério. Hoje, as redes sociais trouxeram significados diferentes de alguns
sentimentos, e o amor é um deles. O amor virtual ocupa, com frequência, o lugar
do amor real, com todas as vivências que lhe são atribuídas. Vivem-se
relacionamentos virtuais à distância que, quantas vezes, “estragam”
relacionamentos sérios que já existiam.
Apesar da necessidade de,
cada vez mais, adaptarmos a nossa mentalidade aos tempos modernos, a verdade é
que o amor é e será sempre um sentimento bonito.
Christian
Ventura, 11.º ano
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