segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

 “Opiniões de Segunda” – Encontra a tua voz!

Apesar dos avanços, a questão continua a estar na ordem do dia e a merecer toda a atenção. Porque – escreve a Carolina Tira-Picos – «“a teoria” está muito distante da “realidade”».

Daí o seu apelo: «Tu tens uma voz! Usa-a! Fala! Levanta as mãos! Grita as tuas respostas! Faz com que sejas ouvida!».

"Encontra a tua voz e (...) preenche o maldito silêncio!"

Feminismo – Penso que este é o tema ideal para o “Opiniões de Segunda”, porque sinto que, ainda hoje, as mulheres são discriminadas pelo simples facto de “serem mulheres”.

Como é óbvio, “a teoria” está muito distante da “realidade”: não podemos negar que existe um problema específico de género. E o problema de género não é sobre o “ser humano”, mas sobre o “ser uma mulher”!

O feminismo não agride, nem pretende igualar a mulher ao homem (porque biológica e anatomicamente somos diferentes e isso não implica sermos melhores ou piores que o género oposto!). Aliás, os homens podem ser feministas, sem pôr em causa a sua masculinidade!

Uma mulher feminista não deve ser vista como aquela que odeia os homens e que não possui qualquer tipo de feminilidade, mas como aquela que odeia o machismo. A mulher deve, sim, ser vista como um ser humano que tem direito a ter as mesmas oportunidades; que não deve receber um salário inferior por exercer as mesmas funções; que não deve ser preterida na escolha de um emprego por poder engravidar e precisar de tempo para se recobrar e estar com o seu rebento (afinal, aquela criança é fruto do amor entre dois seres, de géneros diferentes).

Num mundo onde os homens são mais fortes, mais rápidos… (esta é a teoria da evolução da espécie humana…, mas convém não esquecer que já não somos “macacos” – somos “seres humanos”!), se tu, mulher, não estiveres pronta para discutir, argumentar…, o silêncio vai matar-te!

Tu tens uma voz! Usa-a! Fala! Levanta as mãos! Grita as tuas respostas! Faz com que sejas ouvida! Encontra a tua voz e, quando o fizeres, preenche o maldito silêncio!

Carolina Tira-Picos, 11.º ano.

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