Ruben A. nasceu 
 há (precisamente) 100 anos

Ficcionista e ensaísta português, Ruben Alfredo Andresen Leitão nasceu a 26 de maio de 1920, em Lisboa, e morreu a 26 de setembro de 1975, em Londres.

Com o pseudónimo Ruben A., estreou-se, em 1949, com Páginas, uma obra híbrida, misto de diário e de ficção, cujo sexto volume seria editado em 1970.

Seguiram-se o romance Caranguejo (1954) e, em 1965, um dos seus maiores sucessos, A Torre da Barbela (prémio Ricardo Malheiros), obra que sobrepõe, num delírio verbal apostado na caricatura da psicologia portuguesa, várias épocas da História da nacionalidade.

A segunda metade da década de 60 será marcada pela publicação dos três volumes autobiográficos: O Mundo à Minha Procura. Em 1973, publicou a sua última obra, a novela Silêncio para 4, deixando inédito o romance de inspiração histórica Kaos.

A vida de Ruben A. está também ligada ao Alto Minho. Foi em 1950 que construiu uma casa de campo em Montedor, freguesia de Carreço, Viana do Castelo. E é no cemitério desta localidade que foi enterrado, em campa rasa. Sobre a sepultura, está um poema da autoria da sua prima, Sophia de Mello Breyner.

Veja um texto de Teresa Carvalho publicado no Jornal i: “Ruben. Ah!, o Centenário”.